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HISTÓRIA DA ANESTESIA

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Por:   •  29/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  5.820 Palavras (24 Páginas)  •  511 Visualizações

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CEEPS MONSENHOR JOSÉ LUIS BARBOSA CORTEZ

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM, 4 ° ANO TARDE

DISCIPLINA: ENFERMAGEM EM CLINICA CIRURGICA

PROFESSORA: DULCIANE

MIKAELLE ALVES DA SILVA

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:

A HISTÓRIA DA ANESTESIA

TERESINA - PI

MAIO - 2013

APRESENTAÇÃO

Trabalho apresentado como requesito parcial para nota complementa, referindo-se sobre uma pesquisa bibliográfica, tendo como título “A história da Anestesia”. Com a finalidade de se adquire os conhecimentos de como ela surgiu, como foi os primeiros procedimentos usados com anestesia, os tipos de anestesia e suas funções e as orientações importantes que devem ser passadas ao paciente que terá de fazer algum procedimento que necessite do uso de anestesia.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 4

2. Historia da Anestesia...................................................................................... 5

2.1 Conceito de Anestesia...............................................................................15

2.2 Tipos de Anestesia....................................................................................16

2.3 Orientações importantes para o paciente...............................................18

Referência Bibliográfica...................................................................................20

1 – INTRODUÇÃO

Todos têm medo do desconhecido. Nesse sentido, podemos comparar a Anestesia a uma viagem de avião. Alguns dos passageiros estão vivendo aquela experiência pela primeira vez e morrem de medo. Outros, embora viajem sempre, sentem aquela inquietação a cada viagem. Na realidade, milhares de voos acontecem no mundo inteiro na mais absoluta segurança. No entanto, os (raros) acidentes que ocorrem são amplamente divulgados pela imprensa, o que provoca, ou aumenta, a insegurança das pessoas. O mesmo acontece na Anestesia. Diariamente, em todo o mundo, Anestesiologistas qualificados aplicam milhares de Anestesias com a maior segurança. São muito poucos os acidentes. Por isso, você deve exigir que somente um Anestesista qualificado o examine antes da operação, o oriente e faça sua Anestesia. Ouvir explicações sinceras e seguras traz o conhecimento e reduz a ansiedade e o medo.

2- HISTÓRIA DA ANESTESIA

BREVE HISTÓRIA DA ANESTESIA – dividida em três períodos

Consideraram-se duas alterações no combate à dor, cirúrgica ou não, marcante para a humanidade, para dividir essa parcela da história em três partes; são elas a primeira anestesia oficialmente reconhecida num acto cirúrgico, nos EUA, em 1846, quase simultaneamente (um ano ou menos depois) integrada na prática de todo o mundo civilizado e o reconhecimento da anestesia como especialidade médica independente da cirurgia, reconhecimento que começou a ganhar expressão por altura da guerra de 39-45 e não foi simultâneo em todos os países nem mesmo em toda a extensão de cada um deles; terá sofrido um desfaçamento de umas décadas apesar do aumento de velocidade das comunicações nesses cem anos.

Proto-História da Anestesia

Pode ser assim designado o período que decorre até 1846. Neste período o termo anestesia foi já utilizado por Dioscórides (40-90 DC), médico grego dos exércitos de Tibério e Nero, que descreveu as propriedades medicinais de inúmeras plantas, ao referir-se aos efeitos da mandrágora (esquecido por longo tempo, foi este termo recriado e divulgado muito mais tarde). A mandrágora fazia parte duma preparação que incluía também meimendro, papoila e vinho, em que se embebia uma esponja suporífera com a qual, muito antes, também Hipócrates (460-377 AC) anestesiara os seus doentes submetidos a cirurgias (há referências com algum detalhe a receitas mais compridas do que a citada).

E ainda muito antes (a partir do 3º milénio antes de Cristo) os Assírios preparavam, de modo perigoso mas eficaz, os seus doentes destinados a cirurgias, comprimindo-lhes as carótidas por aperto do pescoço até obter insensibilidade por entrada em coma (era o que faziam às crianças destinadas à circuncisão); pela mesma altura começou a usar-se na Mesopotâmia um conjunto de narcóticos vegetais que incluíam a papoila, a mandrágora e a cannabis da Índia ou haxixe que se cultivava na Índia e na Pérsia. Os índios do Perú terão também começado bem cedo a anestesiarem-se a si próprios mascando folhas de coca com cal sem que fosse possível determinar quão antigo era o hábito. Datam também de há uns 5000 anos, ou 3000 AC (há autores que indicam até 8000 ou 6000 AC) os fundamentos da acupunctura chinesa (com agulhas de pedra e osso) que se diz ter sido usada essencialmente no combate à dor, sem especificar de que tipo, nem se incluía a dor cirúrgica.

Certo é que todos aqueles procedimentos nem se difundiram nem se aperfeiçoaram; e com o advento e a expansão do cristianismo no mundo dito civilizado passou a considerar-se o sofrimento (em especial o do parto) como decisão divina e virtude redentora e as tentativas de aliviá-lo como acto de bruxaria punível com penas de tortura e morte. Algo adoçada a ideia subsiste ainda hoje – “O Arcebispo de Pamplona exortou os cristãos a aceitar a morte sem medo do sofrimento e a recusar cuidados paliativos. Assim seguiriam o exemplo de Cristo…” (Pina, M. A., Jornal de Notícias, 28/3/ 2008). Por isso, a maneira mais comum de o cirurgião poder operar e fazer o doente

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