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Anestésicos Locais

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Por:   •  1/11/2014  •  1.256 Palavras (6 Páginas)  •  470 Visualizações

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MATERIAS E MÉTODOS

Foram utilizados dois coelhos da espécie Oryctolagus cuniculus, sexo masculino e cujos pesos são: coelho A com 3.100 Kg e coelho B com 3.200 kg. A técnica de preparação incluiu pesagem, marcação, tricotomia e contenção dos animais.

O coelho A foi colocado numa caixa de contenção, o qual foi posteriormente submetido à anestesia tópica. Os pelos das pálpebras foram cortados para não interferir na observação do efeito. Foi realizado um controle do reflexo palpebral antes da aplicação do anestésico. Aplicou-se topicamente 0,5 mL de procaína no saco conjuntival, mantendo a pálpebra por 1 (um) minuto. Logo após, testou-se a presença do reflexo palpebral. Ainda no coelho A, aplicou-se tetracaína no olho oposto ao olho administrado com procaína. Novamente, logo após, testou-se a presença do reflexo palpebral.

O coelho B foi submetido à anestesia infiltrativa. Marcou-se uma região no dorso no animal e o controle foi realizado testando-se o reflexo à estimulação à superfície da pele por meio de uma agulha. Aplicou-se procaína na região marcada, por via subcutânea. Testou-se novamente o reflexo nessa região.

O coelho A foi submetido à anestesia raquidiana. Realizou-se o teste controle à estimulação às patas traseiras do animal antes da aplicação do anestésico, Introduzindo-se a agulha no espaço subaracnóide do animal. Injetou-se lidocaína como anestésico local e novamente testou-se o reflexo à estimulação às patas traseiras do coelho.

No coelho B estudou-se os efeitos tóxicos sistêmicos. Injetou-se lidocaína pela veia lateral da orelha do coelho e observou-se os efeitos causados por esse anestésico local.

RESULTADOS

TABELA 1.0: REGISTRO DA RESPOSTA DE Oryctolagus cuniculus À ESTIMULAÇÃO AO REFLEXO PALPEBRAL, À SUPERFÍCIE DA PELE, ÀS PATAS TRASEIRAS ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS: PROCAÍNA, TETRACAÍNA E LIDOCAÍNA. TERESINA-PI, 2014.

Presença Ausência

Reflexo palpebral X

Reflexos na superfície da pele X

Reflexo nas patas traseiras do animal X

FONTE: LABORATÓRIO DE FARMÁCIA – UFPI. ALUNOS DE FARMÁCIA. TERESINA-PI, 2014.2.

TABELA 2.0: REGISTRO DA RESPOSTA DE Oryctolagus cuniculus, COELHO A, À ESTIMULAÇÃO AO REFLEXO PALPEBRAL APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE PROCAÍNA E TETRACAÍNA. TERESINA-PI, 2014.

Presença Ausência

Procaína X

Tetracaína X

FONTE: LABORATÓRIO DE FARMÁCIA – UFPI. ALUNOS DE FARMÁCIA. TERESINA-PI, 2014.2.

TABELA 3.0: REGISTRO DA RESPOSTA DE Oryctolagus cuniculus, COELHO B, À ESTIMULAÇÃO AO REFLEXO NA SUPERFÍCIE DA PELE, APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE PROCAÍNA. TERESINA-PI, 2014.

Presença Ausência

Procaína X

FONTE: LABORATÓRIO DE FARMÁCIA – UFPI. ALUNOS DE FARMÁCIA. TERESINA-PI, 2014.2.

TABELA 4.0: REGISTRO DA RESPOSTA DE Oryctolagus cuniculus, COELHO A, À ESTIMULAÇÃO AO REFLEXO ÀS PATAS TRASEIRAS DO ANIMAL, APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE LIDOCAÍNA. TERESINA-PI, 2014.

Presença Ausência

Lidocaína X

DISCUSSÃO

''A anestesia local é a perda da sensibilidade numa região localizada do organismo sem perda da consciência ou debilitação do controle central das funções vitais, tendo duas grandes vantagens. Em primeiro lugar, com a anestesia local é possível evitar as perturbações fisiológicas associadas à anestesia geral; a segunda vantagem é a capacidade de se modificarem de forma benéfica as respostas neurofisiológicas à dor e ao estresse'' (BRUNTON, 2006).

“Os anestésicos locais atuam na membrana celular e impedem a geração e condução dos impulsos nervosos. Eles bloqueiam a condução reduzindo ou impedindo o grande aumento transitório da permeabilidade das membranas excitáveis ao Na+, que normalmente é produzido pela despolarização suave da membrana. Essa ação é decorrente de sua interação direta com os canais de Na+ regulados por voltagem. À medida que a ação anestésica desenvolve-se progressivamente no nervo, o limiar de excitabilidade elétrica aumenta gradativamente, a velocidade de elevação do potencial de ação declina, a condução dos impulsos fica mais lenta e o fator de segurança da condução diminui. Essas alterações reduzem as chances de propagação do potencial de ação e, por fim, a condução nervosa é impedida. O mecanismo de ação principal desses fármacos depende da sua interação com um ou mais locais de ligação específicos existentes dentro do canal de Na+. O poro transmembrana seletivo ao Na+ desse canal possivelmente está localizado no centro de uma estrutura quase simétrica formada por quatro domínios homólogos” (BRUNTON, 2006).

De acordo com KATZUNG (2010) o poro transmembrana do canal citado anteriormente parece estar circundado por hélices transmembranas e por alças curtas que as unem, nas quais estão presentes moléculas de aminoácidos que são importantes para a ligação dos anestésicos locais.

“Em geral, os anestésicos locais são administrados por injeção na área das fibras nervosas a serem bloqueadas. Por conseguinte, a absorção e a distribuição não são tão importantes no controle do início do efeito quanto na determinação da taxa de término da anestesia local e na probabilidade de toxicidade cardíaca e do sistema nervoso central. Entretanto, a aplicação tópica de anestésicos locais exige difusão da droga tanto para

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