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Arquitetura Paleocristã e Bizantina

Por:   •  20/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.584 Palavras (7 Páginas)  •  1.383 Visualizações

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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PRICILLA ARAUJO

 

ARQUITETURA PALEOCRISTÃ E BIZANTINA.

SINOP/MT-2015/1

PRICILLA ARAUJO

 

ARQUITETURA PALEOCRISTÃ E BIZANTINA.

Projeto de pesquisa  feito em exigência da Disciplina  de Metodologia Cientifica  do 1º semestre Matutino do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FASIPE, como requisito parcial de nota.

Sob a orientação do(a) Prof(a) Msc. Edna Costa Cavenaghi

SINOP/MT-2015/1

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

1.1        Contextualização        

1.2        Problematização        

1.3        Justificativa        

1.5        Objetivos        

1.5.1        Objetivo Geral        

1.5.2        Objetivos Específicos        

2.        REVISÃO DE LITERATURA        

3.        METODOLOGIA        

3.1        Tipo de Pesquisa        

3.2        Coleta de Dados        

3.3        Cronogramas        

3.3.1        Cronograma de Atividades        

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS        

  1. INTRODUÇÃO

O texto abaixo retrata a arte cristã desde o início do século II até o século V. Quando o cristianismo ainda era proibido a arquitetura deles eram as catacumbas onde realizavam seus primeiros movimentos artísticos nas paredes com ensinamentos cristãos, após Constantino se converter ao catolicismo e o cristianismo ser liberado eles passam para as basílicas romanas adaptando-as para uma basílica cristã, posteriormente criam suas próprias basílicas e os elementos construtivos como arcos abóbadas e cúpulas passam a ser predominantes.

Depois do século V a arte começa a apresentar os primeiros indícios do estilo bizantino utilizando elementos gregos e romanos adaptando os materiais e sistemas construtivos da arte.

  1. Arte Paleocristã

A arte Paleocristã também pode ser chamada de Arte Primitiva Cristã, é tudo que envolva pintura, arquitetura, escultura e arte produzida pelos cristãos ou sob o patrocínio cristã desde do início do século II até o século V. Após esse período a arte começa a mostrar o início do estilo bizantino.

Antes do século II os cristãos eram em grupos pequenos e perseguidos devido a religião que seguiam, o cristianismo, que era uma religião exclusivamente das classes baixas, talvez por terem sido coagidos e pela falta de recursos suas artes não foram duradouras. Os primeiros indícios de símbolos do próprio estilo cristãos foram as pinturas murais nas catacumbas romanas (lugar onde os cristãos se refugiavam e realizavam os cultos), geralmente os primeiros cristãos representavam o corpo humano de maneira proporcional e bidimensional adaptando os elementos da arte pagã e  harmonizando-os com os ensinamentos cristãos (figura 1.1) , também desenvolveram sua própria iconografia como o símbolo do peixe,  ilustrado na figura (1.2) abaixo.

Figura (1.1)                                        Figura (1.2)

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Durante a perseguição aos cristãos sob o Império Romano a arte cristã era furtiva e ambígua e muita das vezes era colocada juntamente com a arte pagã comum, porém com um significado especial para os cristãos, foi em Roma que se iniciaram as primeiras pinturas murais em catacumbas (cemitério subterrâneo aos que seguiam o cristianismo), no início Jesus era representado por símbolos de peixe, pavão, cordeiro de Deus ou uma âncora.

  1. Arquitetura Paleocristã

Até Constantino não se converter ao catolicismo os cultos cristãos não eram liberados, eram dirigidos em locais pouco relevantes e a arquitetura deles não tinham um estilo próprio. Com o Édito de Milão Constantino apoia a construção de templos próprios para divulgar a nova religião e acolher o novo número de convertidos, surge então as basílicas, as novas igrejas são construídas em cima das basílicas romanas, as basílicas clássicas com um grande tamanho para atender diversos povos, elas podem realizar várias atividades, tribunal, mercado, audiências, entre outras, e por serem grandes passam a servir como locais de cultos, como a Basílica de São Paulo que ao longo dos tempos como as outras foram alteradas e não possuí um traço original. (Figura 1.3).

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(Figura 1.3).

Os materiais construtivos dos novos estilos das basílicas são os arcos, as abóbadas e as cúpulas. As basílicas paleocristãs são constituídas por uma nave central com clerestório de janelas altas, abertos em paredes assentes em arquitraves cujas colunas fazem ligações a outras duas naves colaterais mais baixas, todo o espaço segue o eixo longitudinal e converge a oriente na ábside, onde está o altar, na qual é emoldurada por um arco triunfal, este arco pode estar assente em uma área elevada chamada de bema. Em algumas basílicas entre as naves e a ábside há uma nave transversal, o transepto, que forma um T com a nave central e os tetos eram de travejamento a vista de madeira conforme a imagem abaixo (figura 1.4).

(Figura 1.4)

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Com o desenvolvimento da arquitetura e a necessidade de decorar as superfícies para uma melhor aparência que se originou a produção dos mosaicos (uma técnica criada na arte antiga onde se espalhou pela Mesopotâmia e nas tradições do período greco-romanas). O mosaico romano é feito a partir de pequenos cubos de mármore que se adaptam a produção de pinturas com pouca intensidade cromática, geralmente utilizada para revestimentos de pavimentos (Figura 1.5).

(Figura 1.5)

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Poucos sobraram desses primeiros mosaicos, mas suponha-se que eles cobriam as grandes superfícies da ábside, do arco triunfal e da nave representando cenas bíblicas, acredita-se que a sua variedade formal tenha-se herdado muito da arte romana adaptando-se a novos conteúdos religiosos como na Basílica de Santa Maria Maggiore.

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