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Artigo Cientifico

Por:   •  11/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.671 Palavras (15 Páginas)  •  286 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA

ALAN DE SALES CLEMENTINO – RA: 6814001899

FABIO ALVARES – 6619367791

RICARDO JOSE – 6619367749

ENERGIA TERMOSOLAR

UMA FONTE ENERGÉTICA ALTERNATIVA PARA O  SETOR RESIDENCIAL

NITERÓI 2014


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ENERGIA TERMOSOLAR

UMA FONTE ENERGÉTICA ALTERNATIVA PARA O SETOR RESIDENCIAL

RESUMO

O sol é uma estrela que nos fornece a energia necessária para sobrevivermos. Além disso, ela ainda pode nos fornecer energia elétrica através da tecnologia fotovoltaica e a termosolar. O Brasil é um país com um grande potencial energético solar devido a sua grande insolação, típica de um país tropical, no entanto, esse potencial não é muito aproveitado. Na luta contra a pressão que se faz nas fontes tradicionais de energia e também no bolso do trabalhador há os aquecedores solares que aquecem a água da residência, esta responsável por 26% do consumo caseiro, onde uma residência corresponde em cerca de 25% do consumo energético nacional. Os aquecedores além de reduzir o impacto da conta de luz no orçamento doméstico ela valoriza a residência, trazendo um bom retorno ao investimento, além de que o seu preço vem caindo conforme a tecnologia avança e o conceito termosolar se difunde na sociedade. O uso da energia do sol como fonte energética é uma realidade.

Palavras Chaves: Energia Termosolar. Aquecedor de Água. Sol. Potencial Energético.

 

  1. OBJETIVO

Este artigo tem como objetivo apresentar a energia termosolar como uma fonte alternativa para o aquecimento de água no setor residencial através dos aquecedores solares. Este artigo mostra a participação das residências brasileiras no consumo energético nacional e os eletrodomésticos que mais consomem energia.

  1.     METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a produção deste artigo foram pesquisas a dados oficiais do governo e também de projetos do ramo. Além de uma pesquisa de campo para analisar um projeto que nos mostrou o funcionamento de um aquecedor solar.

  1.     INTRODUÇÃO

O sol é uma indústria energética que produz uma quantidade de energia que vai além da nossa imaginação através da fusão nuclear. Só a Terra recebe o equivalente a dez bilhões de Itaipus, nada comparado ao que o sol produz no total. Em comparação, o nosso planeta é apenas um grão de areia frente ao oceano que é o nosso astro-rei.

Essa estrela tem nos proporcionado, há milhares de anos, uma fonte preponderante para a vida com o calor e a luz produzidos por ela. Contribuindo, dessa forma, para a conservação das espécies de animais, para o crescimento das plantas e etc.

Com isso, o homem começou a pensar em um modo de utilizar a energia provinda do sol, chegando às técnicas conhecidas hoje como: a termosolar e a fotovoltaica.

Onde a degradação ambiental avança e as fontes energéticas não renováveis apresentam sinal de escassez, o uso de energia solar para a geração de calor e eletricidade é uma necessidade que cresce no nosso mundo moderno, devendo caminhar para tornar-se uma fonte primária de energia.

Os aquecedores de água estão cada vez mais difundidos na sociedade, tornando-se uma arma contra a dependência das fontes tradicionais de energia a um custo ambiental baixo. O potencial de insolação no Brasil é um fator que tem contribuído para esse aumento no mercado do setor.

  1.      HISTÓRIA DA ENERGIA TERMOSOLAR

Desde os tempos antigos a energia solar já era utilizada como uma fonte energética. Um exemplo disso era a técnica de acender fogueiras com os raios solares através de espelho, feito por gregos e chineses. Assim como século XX, como as máquinas que operavam a partir da concentração do calor solar.

Fran Shuman, em 1913, criou a primeira estação de bombeamento solar no Egito. Com cinco grandes refletores, cada um com 62 metros de comprimento e contido espelhos de vidros, esse sistema funcionou com cada refletor focando a luz solar dentro de um tubo ao longo do comprimento. Com o vapor gerado pelo aquecimento da água o motor da bomba era alimentado, permitindo a canalização de 6.000 litros de água por minutos a partir do rio Nilo.

Com a crise do petróleo na década de 70, Jimmy Carter, então presidente dos EUA, implantou placas solares no telhado para aquecer a água da Casa Branca.

No ano de 1984, na Califórnia, foi construído a primeira SEGS (Solar Energy Generating System). Ela operava com um sistema de coletor na calha parabólica. O sistema consistia em um campo com coletores parabólicos em fileiras ligados em série para converter energia solar em energia térmica, aquecendo, assim, o óleo que passava através de tubos. O óleo quente era enviado para um trocador de calor onde o vapor superaquecido era conduzido de um turbo-gerador para assim gerar a energia elétrica.

  1.      MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

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Gráfico 3 - Matriz Energética Brasileira [http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/operacaocapacidadebrasil.asp]

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica atualmente a matriz energética nacional é baseada em 68% nas águas, enquanto o gás corresponde  a 11% da parcela e o petróleo 6%. É possível notar na tabela que se segue que as fontes renováveis ainda precisam percorrer um longo caminho até ganhar maiores espaços na matriz. Pouco ainda é aproveitada da energia solar. Só a fotovoltaica corresponde em menos de 1% de toda a matriz, um desperdício potencial.

        

  1. POTENCIAL ENERGÉTICO SOLAR NO BRASIL

Segundo o relatório “Um Banho de Sol para o Brasil” do Instituto Vitae Civilis, o Brasil recebe 1012 MWh (mega Watt hora) de energia solar. Contudo, apesar de seu potencial ainda há poucos equipamentos de conversão de energia solar em outros tipos de energia, o que reduziria a pressão de outras fontes energéticas.

Conforme resultados dos trabalhos de Atlas Solarimétrico do Brasil, projeto da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) em parceria com o Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (CRESESB) e também do  Atlas de Irradiação Solar no Brasil, iniciado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e pelo Laboratório de Energia Solar (Labsolar) da Universidade Federal e Santa Catarina (UFSC) vemos que a radiação solar no Brasil varia entre 8 a 22 Mj/m² durante o dia, com variações menores entre maio a julho, com radiação variando entre 8 a 18 MJ/m². Ainda, segundo esses resultados, o Nordeste brasileiro é a região com maior concentração de radiação solar. Superando Dongola, no deserto do Sudão e Dagget, no deserto de Majove, Califórnia, EUA.

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