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Artigo FREUD

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Por:   •  3/12/2014  •  428 Palavras (2 Páginas)  •  404 Visualizações

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Freud

1. FASE ORAL

Nesta fase, que dura aproximadamente o primeiro ano da vida da criança ou um ano e meio, a zona oral desempenha o papel principal – o prazer advém da sucção. A boca e sua extensão como os lábios e a língua, constituem a zona erógena (zona de prazer). Os objetos escolhidos são os seios ou seus substitutos, como os dedos, a chupeta, alimentos, etc. As crianças, no estágio oral, levam qualquer objeto à boca, mordendo-o ou sugando-o. O mundo, nessa fase, tem características de boca. Assim, o “gostar” ou o “não gostar” da criança poderia ser expresso como “quero colocar na boca” ou “quero tirar da boca”. Daí advém expressões usuais como “uma leitura gostosa”, “quero morder o bebê”, etc. O prazer de fumar, beber, beijar e morder prova que a fase oral não desaparece totalmente.

2. FASE ANAL

A sensação de prazer ou desprazer está associada à expulsão (defecação) ou retenção das fezes. O prazer advém também da manipulação das mesmas. Na passagem da fase oral para a fase anal, a educação esfincteriana, ou seja, o controle da evacuação, tem papel relevante. Ao conseguir controlar seus esfíncteres a criança tem a sensação de poder controlar também seus impulsos.

São considerados substitutos prazerosos para as fezes a massa de modelar, o barro, a massa de pão, entre outros. A fixação o permanência do impulso sexual nessa fase pode ser encontrada de forma sublimada nos escultores, pintores, etc.

3. FASE FÁLICA

Essa fase se caracteriza pelo aparecimento do Complexo de Édipo, relação triangular entre pai, mãe e filho(a).

O amor infantil dirigido ao progenitor do sexo oposto carrega também impulsos de ciúmes e rivalidade dirigidos ao progenitor do mesmo sexo. Aos poucos, a criança percebe que o pai ou mãe é mais forte e aceita renunciar ao seu objeto de amor. Ou seja, transforma a rivalidade em identificação, isto é, deseja ser como o pai ou a mãe.

4. PERÍODO DE LATÊNCIA

Trata-se de um período de relativa estabilidade, mas fundamental para a aquisição de habilidades, valores e papéis culturalmente aceitos.

A convivência com outras pessoas, além dos pais, contribui não só para a formação do sistema de valores, mas também para confrontar diferentes sistemas, o que torna a criança mais flexível e tolerante.

É importante observar que as fases de desenvolvimento sexual não são abandonadas. A passagem de uma fase para outra significa integração e não o desaparecimento total da anterior. Portanto, em várias situações pontuais da vida ou até mesmo de maneira mais persistente, as pessoas podem apresentar as marcas de uma determinada fase.

Texto extraído do livro Introdução à Psicologia da Educação, de Kester Carrara, editora Avercamp.

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