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Artigo Opinativo

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Por:   •  10/1/2015  •  453 Palavras (2 Páginas)  •  243 Visualizações

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Artigo

Furo ou Sociedade: com o que sonhamos?

Revolução tecnológica significou ao jornalista ter que se empenhar mais para dar um furo e não buscar a verdade social junto à ética da profissão

Greyce Lara Pereira

A pós-modernidade inspirou a humanidade com invenções futurísticas e o tempo para ser inimigo do aperfeiçoamento da técnica. Os jornalistas sofreram intensamente o cotidiano manipulado pelo relógio com o auxilio das novas tecnologias. E a qualidade e veracidade do que se lê na grande imprensa, a oficialesca, chega a ser duvidável. Não que quem escreva esteja necessariamente com síndrome de perseguição, mas se compararmos com a produção intelectual e jornalística de décadas atrás é ávido a diferença da prática do se fazer jornalismo.

A tecnologia demonstrou o quão tem sido poderosa em ditar o ritmo da humanidade. E é possível dar bons exemplos históricos, como o da primeira transmissão ao vivo de rádio em que Orson Wells em 1938 narra uma parte da ficção Invasão dos Mundos e o caos na cidade de Nova Iorque estava instalado. Hoje, parece incrível que possamos realmente acreditar na invasão do planeta por alienígenas, mas acreditamos nas dietas fáceis, nas dicas de investimento dos sites de jornalismo online. A tecnologia tem provado duas coisas conjuntamente com o jornalismo: o poder de influenciar as pessoas e o misticismo que ainda se constrói sobre a produção jornalística.

O profissional da comunicação no século vinte e um tem que ser polivalente, flexível e ter espírito de liderança, mesmo que ainda seja apenas um subordinado do sistema de trabalho vigente. Para ser tanto ao mesmo tempo e ainda conseguir ser bom jornalista com mais de três pautas por dia de trabalho, ele tem que fazer do uso do telefone, do e-mail, do messenger e bem menos da entrevista ao vivo, que consome tempo e por vezes gera dúvidas em outros campos que acabam tendo que ser checadas. Mas essa cobertura detalhada não é interessante para engrenagem do capitalismo, uma vez que ele cria a necessidade do “novo” enquanto o dia ainda é de 24 horas.

O jornalista deve refletir sobre o que tem produzido, sobre a qualidade do que lança para o público leitor que acredita verozmente no que está na “rede”. A tecnologia deve ser encarada como um instrumento de trabalho e não como o fim deste. Mais importante do que sempre “alimentar o sistema” é perceber o que se gera de informação de interesse público, afinal os critérios do valor notícia não devem ser esquecidos e muito menos a ética profissional. A universidade é o primeiro passo para o jornalista desenvolver bem um trabalho e não um lugar no qual era possível cultivar utopias, afinal, todos mesmo com o aparato da tecnologia precisam de ideologia para viver.

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