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Assinatura de Bauman - Cap IV

Tese: Assinatura de Bauman - Cap IV. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/10/2014  •  Tese  •  637 Palavras (3 Páginas)  •  331 Visualizações

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Fichamento Bauman – Cap IV

Bauman, nesse livro, intitulado “Globalização: as consequências humanas”, suscita questões relacionados a globalização em âmbitos econômicos, políticos , sociais e e como esse conceito influencia a percepção da sociedade atual sobre tempo e espaço, algo que Giddens já trazia no texto anterior: a pós-modernidade e os seus desencaixes. Bauman se debruça no tema a fim de esmiuçar os efeitos, resultados e consequências dessa modernidade que privilegia uma minoria. No capítulo 4, em questão, Bauman divide e ressalta dois grupos fundamentais para o entendimento da sociedade de consumo: Vagabundos e Turistas, categorias que dão nome a esse capítulo.

Retomando a discussão proposta por Giddens, Bauman também observa que o espaço está deslocado do tempo e do local, e hoje só existe para ser ultrapassado; o movimento hoje é a primazia dos indivíduos. Se não movimento físico propriamente, a internet e a comunicação integrada global (telefonia,msgs, etc) fazem as vezes do meio de transporte e conectam-nos a qualquer lugar possível no mundo.

Bauman classifica a todos na pós-modernidade como nômades e também critica os efeitos do sistema capitalista na formação de seus indivíduos, que viram consumidores ávidos por novas atrações, onde o mercado constantemente seduz seu público, mas assim o faz, por que os mesmos querem ser seduzidos. Há, segundo o autor, uma efemeridade no contentamento. Como ele cita, o desejo deseja o desejo ( e não a satisfação, como imaginaria um leigo) e portanto assim que se experimenta uma nova sensação, uma (temida) satisfação, há que se procurar novas opções, outras formas de criar o desejo, para que nunca se sacie.

Os objetos de desejo são cada vez menos duráveis (vide Iphones, com lançamentos anuais e com grande obsolescência programada) e há uma fácil perda de interesse, impaciência, mas os consumidores encaram como uma constante procura, um processo de movimento em busca de novos produtos, uma aventura, embora a promessa da satisfação nunca se concretize, há que se perceber que, nesse jogo do consumo, a promessa é mais intensa do que a necessidade efetiva da satisfação.

No entanto, como consequência da sociedade do consumo, há a categorização dos viajantes, dos consumidores, perante seu poder de compra, status, liberdade de escolha e fruição estética. Os turistas, privilegiados pela opção, movimenta por onde bem entender, e é ansioso para a experiência, onde o espaço não o limita, pois o mundo está ao seu alcance, bem recebido aonde for, só se frustra por não estar em vários lugares ao mesmo lugar, limitado pelo tempo apenas.

Aos vagabundos, não são oferecidas opções, eles vagam, não por que querem, mas porque não tem outra opção suportável, mesmo quando encontram algum lugar, de alguma forma agradável, sabem que não poderão ficar ali muito tempo. Mas Bauman, faz um jogo interessante entre as duas categorias, afirmando que um existe para que o outro possa ser.

O vagabundo é o alter ego do turista, admirando-o e desejando seu estilo de vida, almejando suas experiências e não imaginando que os turistas tem lá suas inconveniências também: a impossibilidade de relaxar, a incerteza envolvendo cada escolha, os riscos ligados a cada decisão sendo os maiores mas não os únicos”.

O que

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