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Assistência Social

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Por:   •  23/11/2014  •  2.953 Palavras (12 Páginas)  •  323 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente Trabalho, é uma exigência do curso de Serviço Social da UNOPAR e discuti a atuação profissional dos assistentes sociais nos Centros de Referência de Assistência Social do Município de Esperantina -Piauí. Minha inserção nesse curso ao longo desse tempo e o reconhecimento do serviço de assistente social despertou a curiosidade em descobrir respostas para as seguintes questões: como se dá a intervenção desses profissionais nesses espaços? Como eles lidam com os limites impostos no seu cotidiano de trabalho? Quais os principais fatores que interferem na atuação dos assistentes sociais? Esses profissionais têm autonomia para atuar? Quais as principais demandas desses profissionais? O que mudou na intervenção profissional com a implementação da Política Nacional da Assistência Social?

O Centro de Referência de Assistência Social é uma unidade pública estatal descentralizada da Política Nacional de Assistência Social criados em 2008 com o objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais nos territórios de sua abrangência, por meio do desenvolvimento de potencialidades, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania (ORIENTAÇÕES TECNICAS DO CRAS p.9, 2009).

No CRAS a presença dos assistentes sociais é fundamental e sua intervenção profissional é de grande importância para a instituição, mas principalmente para a vida dos usuários, pois através do seu exercício profissional esses profissionais buscam a garantia dos direitos dos usuários.

A partir da Constituição Federal de 1988 a assistência social passou a ser direito do cidadão e dever do Estado, mas ao longo dos anos o gasto com as políticas sociais tem sido cada vez menor. As políticas sociais estão subordinadas a política econômica o que interfere nos serviços públicos que são prestados a população o que reflete também nas condições de trabalho dos profissionais que trabalham na área social (CAVALCANTE, PREDES 2010) como é o caso dos assistentes sociais que trabalham no CRAS.

CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO:

1. IDENTIFICAÇÃO:

Nome do serviço/instituição: CRAS: Centro de Referência de Assistência Social.

Endereço: Rua 13 de maio 223 Centro – Esperantina / Piauí

Natureza: Urbano Central

Ações desenvolvidas: Pequeno porte II

Número de funcionários: 04 Técnico com Ensino Superior; 1 Coordenador com ensino superior e vínculo estatutário, 1 Psicólogo e 2 Assistentes Social.

Número de usuários atendidos, 30

Demanda reprimida - busca ativa

HISTÓRICO DO SURGIMENTO DESTE SERVIÇO

Ano de fundação: 2008:

Desenvolvimento do serviço:

● Realiza acompanhamento de famílias

● Realiza visita domiciliares

● Acompanhamento prioritário das famílias em descumprimento de condicionalidades do PBF

● Realiza oficinas / grupos de convivências com famílias

● Acompanhamento prioritário das famílias em descumprimento de condicionalidades do PBF

Número de atendidos atualmente: 30

Mudanças ocorridas na operacionalização do serviço ao longo de sua existência : NÃO

Sinalize as mudanças ocorridas quanto à qualidade do serviço: NÃO HÁ

Informe o período que o serviço/instituição dispõe de assistente social; DESDE SUA FUNDAÇÃO EM 2008.

2. CONCLUSÃO:

A Assistência social ao longo dos anos foi ganhando novos contornos até que em 1988 com a criação da Constituição Federal ela passa a ser um direito do cidadão, não sendo mais vista como benesse e filantropia.

Esse processo trouxe mudanças significativas para o campo social em nosso país, pois a partir daí foram se desenvolvendo estratégias para consolidar a assistência social como um direito, criando a Política Nacional de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social que trouxeram avanços para a área. Tanto a PNAS e o SUAS abordam aspectos importantes para a Assistência

Social, como a descentralização administrativa, o foco nas famílias, a criação de novos equipamentos para se desenvolver o trabalho como o CRAS, mas mesmo diante de tantos avanços muito ainda precisa ser feito, pois ainda há uma má gestão dos equipamentos da assistência social, não há um controle social e os objetivos dessa Política não conseguem atingir de forma efetiva o foco do problema que é a contradição entre as classes sociais.

Nega-se também que as desigualdades sociais são consequências do capitalismo. Há na verdade um interesse em diminuir essas desigualdades, mas não de acabar com elas, pois para isso precisaria mudar ou acabar com os interesses da ordem vigente. As propostas da PNAS e do SUAS solucionam na verdade problemas emergenciais.

A intersetorialidade é outro aspecto abordado na PNAS, mas para que ela seja feita de maneira eficaz é preciso que as políticas públicas sejam de qualidade o que na atualidade tem sido cada vez mais difícil já que existe uma redução dos gastos com as políticas públicas de maneira geral, só aumenta a precarização de diversos setores o que dificulta a prestação de serviços de qualidade tornando-os cada vez mais excludentes e seletivos.

A falta de financiamento, a má gestão e o abandono da assistência social acarretam vários problemas não só para os usuários que são os mais prejudicados, mas também para os trabalhadores da área como os assistentes sociais.

Devido a essa precarização da assistência social abre-se margem para o clientelismo, o primeiro dinamismo que nos remetem as características de anos anteriores onde a assistência social é prestada como benesse e filantropia, como uma forma de favor, mantendo-se a verticalidade entre usuários e políticos.

As assistentes sociais que trabalham nos CRAS possuem vários desafios a serem

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