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Atps 2 Semestre 1 Bimestre

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Por:   •  14/10/2014  •  3.171 Palavras (13 Páginas)  •  322 Visualizações

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INTRODUÇÃO....................................................................................p. 04

PASSO 01..........................................................................................p. 07

PASSO 02..........................................................................................p. 09

PASSO 03..........................................................................................p. 10

PASSO 04..........................................................................................p. 12

PASSO 05..........................................................................................p. 14

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................p. 16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................p. 17

Introdução

Desde muito tempo o homem passou a ter contato cada vez mais próximo com os animais, sendo estes utilizados para caça (subsistência e/ou esporte), locomoção, estimação, dentre outras finalidades. A convivência do homem com os animais possibilitou interação, domesticação e consequentemente favoreceu o vínculo afetivo.

Em 1792, William Tuke criou uma instituição de saúde mental na Inglaterra onde havia vários animais domésticos que auxiliavam no tratamento dos pacientes, sendo que estes participavam de um programa alternativo de comportamento, que consistia na permissão de cuidar dos animais da fazenda como reforço positivo, método este que estimulava a locomoção e comunicação dos pacientes. (PEREIRA; PEREIRA; FERREIRA, 2009 apud CAETANO, 2010).

A partir desta relação homem-animal, o tema passou a ganhar notoriedade no campo cientifico. Registros apontam que na década de 50 o Brasil começou a utilizar animais como recurso terapêutico em um hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro, serviço este implementado pela Dra. Nise da Silveira que foi discípula de Carl Gustav Jung. Uma década depois essa prática passou a ser utilizada em terapia com crianças e o psicólogo americano Boris M. Levinson se aprofundou no estudo de situações clínicas em que era fundamental a presença do animal no processo terapêutico (LEAL; NATALIE 2007; SILVA, 2011; VIVALDINI, 2011).

De acordo com Caetano (2010), Levinson escreveu vários artigos relatando as possibilidades de intervenção e os benefícios para os pacientes, obtidos por meio das sessões terapêuticas com a presença de um animal. Estes artigos fizeram com que este americano fosse considerado o precursor da Terapia Assistida por Animais (TAA).

A prática da TAA vem cada vez mais sendo utilizada em hospitais, escolas, clínicas e até mesmo em presídios, tendo como principais objetivo contribuir para a saúde e bem estar das pessoas, auxiliando em seu funcionamento emocional, social, físico e cognitivo (GODOY; DENZIN, 2007; CAETANO, 2010).

Segundo Mannucci (2005 apud GODOY; DENZIN, 2007) estudos demonstram que fazer carinho ou conversar com animais pode auxiliar na redução de pressão arterial, ansiedade, além de ajudar as crianças com dificuldades de aprendizagem.

A TAA pode ser utilizada com pessoas deficientes ou não e de todas as faixas etárias, contudo, há vários relatos em que este método é utilizado com pessoas que apresentam mal de Alzheimer, esquizofrenia, autismo, síndrome de Down, deficientes intelectuais, crianças submetidas à violência doméstica, crianças com dificuldades de aprendizagem e crianças com paralisia cerebral, porém sua utilização é muito mais ampla (GODOY; DENZIN, 2007; POTECHI; COUTINHO, 2011; SILVA, 2011; VIVALDINI, 2011).

Autores relatam a importância de a TAA ser composta por equipe multidisciplinar, pois assim é possível ter um olhar integral e especifico de cada profissional para o(s) sujeito(s). Esta equipe pode ser composta por pedagogos, psicopedagogos, psicólogos, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos veterinário, terapeutas ocupacionais, dentre outros profissionais que se julgar necessário (GODOY; DENZIN, 2007; CAPOTE, 2009; VIVALDINI, 2011).

Explanando mais especificamente sobre a TAA no âmbito escolar com crianças, Martins (2006 apud GODOY; DENZIN 2007) relata que colocar em prática a TAA no ambiente escolar, possibilita trabalhar temas transversais como a ética, cidadania, moral, dentre outros, por meio da transdisciplinaridade e considera que:

[...] a interação das crianças com os animais na escola representa um fator de motivação significativo para a aprendizagem, na qual o aluno através do conhecimento sobre os animais, seus hábitos, alimentação e comportamentos estimulam a vontade de aprender e catalisam situações educativas onde a criança fortalece sua auto-confiança, socializa e favorece principalmente a comunicação através da expressão e oportunidade aos estudantes relatarem suas vivências pessoais em conjunto com as experiências vividas no contato com os animais”. (MARTINS, 2006, p. 257).

De acordo com Friedmann (1996 apud VIVALDINI, 2011, p. 19) “a atividade lúdica infantil fornece informações importantes a respeito da criança (para o adulto essas atividades funcionam como um espelho)”, sendo que por meio desta pode-se perceber como a criança interage com seus semelhantes, seu desempenho físicomotor, seu estágio de desenvolvimento, suas emoções, sua formação moral e seu nível lingüístico.

Essa terapia com animais como o cão trabalha com aspectos psicológico

educacionais, pode auxiliar no desempenho escolar e na redução de agressividade. Quanto aos aspectos psiquiátricos pode ajuda na prevenção da depressão e ansiedade. Os benefícios podem ser emocionais, mentais e sociais, sendo estes ligados ao amor incondicional, atenção, redução do sentimento de solidão, diminuição da ansiedade, estímulo à memória, recreação socialização, motivação, dentre outros (CARVALHO; MEDEIROS, 2008 apud CAETANO, 2010).

A terapia assistida por animais ou cinoterapia (terapia com cães) nas escolas possibilita que os educandos fiquem mais tranquilos e participativos, sendo que os alunos com dificuldades de aprendizagem podem apresentar-se mais atentos, além de mudanças também no comportamento para aqueles com maiores problemas sociais e psicológicos. (OLIVEIRA, 2007 apud CAETANO, 2010).

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