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Atps De Desenvolvimento Economico

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Por:   •  16/9/2013  •  3.238 Palavras (13 Páginas)  •  357 Visualizações

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Introdução

O desenvolvimento econômico, podemos conceituá-lo como sendo o crescimento econômico (aumento do PNB per capita), acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e por alterações profundas na estrutura econômica.

Como se pode ver, o conceito de desenvolvimento é mais qualitativo, pois inclui as alterações da composição do produto e a alocação dos recursos pelos diferentes setores da economia, de forma a melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social (pobreza, desemprego, violência, condições de saúde, alimentação, transporte, educação, higiene e moradia). Em suma, podemos afirmar que desenvolvimento econômico é algo que combina crescimento com distribuição de renda.

A importância do BRICS dando suporte à economia global. O desenvolvimento econômico e humano, revelando que essa junção faz uma nação bem sucedida.

DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do PIB, consideram-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

O PIB per Capita brasileiro em 2012 ficou em R$ 22.400, em valores correntes, foi de R$ 4,403 trilhões (crescimento de 0,9 % sobre o ano de 2011). No último trimestre, houve crescimento de 0,6% em relação aos três meses anteriores. Na comparação com o 4º trimestre de 2011, expansão no período foi de 1,4%.

Tomando como medida o coeficiente de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, em 1912, para suprir a necessidade de uma medida que tomasse como pressuposto desigualdade distributiva da renda criando uma escala comparável desse grau de desigualdade. Embora comumente utilizado na analise da distribuição de renda, pode ser utilizado também para medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística. Por exemplo, o coeficiente de Gini Locacional é um indicador do grau de concentração especial de uma determinada classe de indústria em certa base geográfica – um estado, uma região, ou mesmo todo país. O Índice de Gini é calculado como razão das áreas do diagrama da Curva de Lorenz – um dos instrumentos analíticos mais usados para compreender a desigualdade.

A Curva de Lorenz é uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população pela renda. Em termos práticos, para obter a Curva de Lorenz, seguindo os passos: Ordena-se a população por renda domiciliar per capita; No eixo horizontal acumula se a porcentagem da população de 0% a 100%; No eixo vertical, acumula-se a porcentagem da renda detida pela população.

Apesar dessa péssima posição no quesito desigualdade de renda, o desempenho em outros aspectos do desenvolvimento medido pela ONU põe o Brasil em uma posição melhor no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O IDH foi desenvolvido em 1990 pelo economista Mahbub ul Haq, com a colaboração de Amartya Sem, para ser má ferramenta a mais para ferir o avanço do bem-estar de uma população. Desde 1991, vem sendo atualizado e divulgado pelo Programa das Nações Unidas no seu relatório anual e publicado em mis de cem países.

Trata-se de um índice que contrapõem a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, e que procura considerar não apenas a dimensão econômica, mas outros aspectos que influenciam na qualidade de vida humana.

O IDH varia de 0 e 1 e representa uma medida conjunta de três dimensões do desenvolvimento humano: a renda; a longevidade e a educação.

Deve-se mencionar que o índice não é uma medida abrangente do desenvolvimento humano, pois deixam de incluir indicadores como o respeito pelos direitos humanos, a democracia e a desigualdade. O Brasil tem progredido no IDH e sua posição geral, em 84º lugar, põe o país no grupo de alto desenvolvimento humano, mas ainda longe do grupo mais seleto com desenvolvimento considerado "muito alto". A lista de 47 países dessa elite é encabeçada pela Noruega.

Nenhuma outra grande economia reduziu a desigualdade de renda como o Brasil nas últimas duas décadas – mérito dos bons e velhos capitalismos.

A disparidade de renda entre indivíduos existe ou existiu em todas as sociedades, sejam as pré-industriais, caso do Império Romano, sejam as economias de mercado ou socialistas modernas. A diferença é a possibilidade de mover-se, pelo próprio esforço, de um espectro social baixo para outro mais alto.

O Brasil está se tornando menos desigual graças ao bom e velho capitalismo. No conjunto dos países desenvolvidos e das principais economias emergentes, nenhuma outra nação reduziu tanto a diferença entre ricos e pobres nas últimas duas décadas quanto o Brasil.

Na comparação dos extremos da população nacional, o avanço também foi impressionante. Em 1995, a renda média dos 10% mais ricos era 83 vezes a dos 10% mais pobres. Essa relação passou para menos de cinquenta vezes em 2008.

Trata-se do melhor desempenho em um ranking de 29 países elaborado a pedido de VEJA pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Como isso ocorreu? Basicamente, quem está na base da pirâmide social brasileira enriqueceu, e quem está no topo avançou pouco ou ficou estagnado.

Desde 2000, a taxa de crescimento da renda per capita das classes A e B foi de 10%. Já a metade mais pobre da população teve um ganho real per capita de 68% no mesmo período.

A Curva de Lorenz (ou curva de concentração de Lorenz) consiste num gráfico muito utilizado pelos economistas e que procura ilustrar a desigualdade existente na distribuição do rendimento entre as famílias numa determinada economia ou sociedade. A curva de Lorenz pode ser complementada com o Índice de Gini, o qual quantifica o grau de concentração dos rendimentos.

O Brasil vive hoje um fenômeno conhecido dos estudiosos de desigualdade. Quando uma nação pobre abre sua economia, há uma fase inicial de valorização dos profissionais com nível superior. Conforme o país se desenvolve, investe-se mais em formação educacional e essa demanda é suprida.

“No Brasil, a renda dos pobres aumentou

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