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Atps De Serviço Social

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Por:   •  2/6/2014  •  2.661 Palavras (11 Páginas)  •  250 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.

ERICA FERNANDA CARMO – RA 408751

MARIA ALLYNY DA SILVA NERA – RA 408727

MARCIO APARECIDO DA SILVA – RA 423854

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

PSICOLOGIA SOCIAL – 3 º SEMESTRE

PROF.ª HELENROSE A DA S PEDROSO COELHO

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, 30 DE ABRIL DE 2014

Humilhação Social.

A desigualdade social existe desde o mundo é mundo e com o passar do tempo vem crescendo cada vez mais em nossa sociedade.

Se observarmos o cotidiano das pessoas que estão ao nosso redor pode – se constatar que os mesmos se sentem humilhados, por não terem condições financeiras, não são bem vistos e nem aceitos de uma forma positiva em meio a outras classes sociais.

Já a política existe mais não os favorece em nada, com tudo isso se sentem humilhados, e frustrados por não conseguirem o que desejam para uma vida digna com relação ao trabalho e a educação.

Porém a humilhação social se trata de desigualdade de classes, onde a capacidade de compra e aquisição de bens que se o mérito do cidadão-consumidor na sociedade capitalista, trás em si um elemento político na medida em que a desigualdade se transforma em barreira para as manifestações do sujeito no espaço publico, pode citar alguns exemplos de pessoas que moram em bairros pobres, que não tem condições de ter uma moradia melhor ou uma alimentação adequada, crianças necessidades de material escolar, ambientes feitos para diversão, totalmente inadequados para quem precisa.

O humilhado atravessa um obstáculo reconhecível nele mesmo em seu corpo e gestos, o humilhado passa por uma situação de impedimento no momento em que vai a publico.

A humilhação social ocorre, portanto, na esfera publica.

Entendemos então que a humilhação se transforma em um problema político na medida em que ela impede ou ameaça a aparição do sujeito na esfera publica.

A desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira.

Fernando Braga Costa (psicólogo) e Jessé de Souza (sociólogo) dois autores que apresentam e discutem em suas obras a invisibilidade de atores sociais envolvidos e encobertos pela desigualdade historicamente construída na sociedade brasileira.

Fernando Braga Costa nos apresenta uma psicologia critica que também pode ser chamada de psicologia com compromisso social. No seu livro Homens Invisíveis: relatos de uma humilhação social, de 2004 ele trata da humilhação social bem de perto; a partir de casos empíricos registrados em uma pesquisa que ele mesmo realizou com os garis que trabalhavam na Universidade de São Paulo (USP).

Ao acompanhar as rotinas desses garis ele, pode perceber e vivenciar as dificuldades dessa atividade tão precária que é alvo de humilhação social, provocando imenso sofrimento psíquico nesses indivíduos por exercerem uma atividade que é tão desqualificada profissionalmente. Se observarmos ao nosso redor podemos ver que estes trabalhadores ainda são vistos de forma preconceituosa pela maior parte da sociedade.

Costa (2004) na sua obra adotou desde o inicio até o fim uma postura critica que foi essencial para que ele oferecesse um panorama amplo e fiel da invisibilidade social e das suas ramificações na sociedade brasileira. Sendo a invisibilidade social uma parte da historia desta sociedade. Pensar em uma transformação social é perfilhar idéias com compromisso social, postura critica, pensando em uma mudança das condições de vida da sociedade brasileira, ou ao menos em um primeiro momento, denunciar essas condições a uma sociedade que insiste em se manter cega.

Costa (2004) revela sujeitos invisíveis e uma desigualdade que ainda em pleno século XXI continua invisível para muitas pessoas. Temas como a invisibilidade social mostram que psicólogos e sociólogos vêm trabalhando sobre o mesmo objetivo de estudo e que não há mais temas que possam interessar a apenas um dessas áreas.

Os modos de como realizar a pesquisa, os métodos de investigação, também são utilizados da mesma forma sem ter uma separação do que é psicológico e sociológico.

A sociologia de Jessé de Souza traça uma critica dura na tentativa de mostrar qual é a verdadeira origem desta sociedade brasileira, ou melhor, qual a verdadeira origem da desigualdade desta sociedade. Para Souza (2006) sem cultura não há ascensão social, pois a ascensão em uma sociedade como a brasileira, em que a “classe de alguém explica sua renda e não ao contrario”, só ocorre de forma plena quando leva consigo o nome de “capital cultural”. O debate cultural concentrado na renda segundo Souza é o fruto de uma sociedade “superficial, perversa e injusta”.

Invisibilidade social nada mais é que um processo de humilhação que vem sendo construído ao longo dos anos sendo assim um fator determinante na vida dos indivíduos que estão em estado de vulnerabilidade.

Segundo Souza (2000) autores da clássica sociologia brasileira como Sergio Buarque de Hollanda, Raimundo Faoro e Roberto DaMatta ao tentarem construir em suas obras uma identidade nacional do povo brasileiro recaem em uma “teoria emocional da ação”, que embora exaltem as qualidades desse povo não aborda as principais causas da desigualdade no país. Nesta corrente a sociedade brasileira é analisada a partir de noções como o personalismo, o familismo e o patrimonialismo, sendo assim a explicação do jeito de ser brasileiro ficam reduzidos a estes conceitos. Souza (2000) explica que os esquemas utilizados por Hollanda, Faoro e DaMatta tendem a perder sua relação com qualquer realidade a partir do momento em que eles tentam explicar o comportamento do povo brasileiro através da sua identidade fazendo assim uma analise culturista de suas praticas sociais e cotidianas, abandonando assim uma interlocução mais totalizadora que abarque as construções singulares das modalidades periféricas como é o caso do Brasil.

O Brasil bem – sucedido de que se fala nos últimos anos é resultante da ascensão da nova classe media, visto o aumento no consumo interno da década, fator que assegura não somente

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