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Atps De Serviço Social Na Conteporaneidade

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Por:   •  4/11/2014  •  1.127 Palavras (5 Páginas)  •  556 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

SERVIÇO-SOCIAL-1° SEMESTRE

O SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORÂNEIDADE

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

TUTORA A DISTÂNCIA: Prof. Ma. EDILENE XAVIER ROCHA GARCIA

TUTORA PRESENCIAL: VANUZA CRUVINEL

ACADÊMICAS:

ELAINE CRISTINA DA SILVA ALVES-RA378962

DELMA VANIA DE OLIVEIRA CRUZ SILVA-RA378950

JOELMA LUBARINO DA SILVA- RA357449

RAQUEL DE FÁTIMA CORRÊA-RA350278

ROSENEIDE ARAÚJO DAS NEVES-RA379080

RIO VERDE

JUNHO/2012

O campo de trabalho atual do profissional do Serviço Social

O objetivo deste relatório é refletir sobre a atuação do Assitente Social na atualidade, trazendo à tona a realidade atual e as mudanças ocorridas deste os primórdios da profissão.

De início cabe destacar que o profissional do Serviço Social participa de processos de trabalho que se organizam conforme as exigências econômicas e sociopolíticas de sua região de atuação.

O cenário que vem alterando o mercado profissional de trabalho do Assistente Social tem suas origens na crise econômica mundial, na década de 1.970.

Conforme Iamamoto (2001), o processo de transformações, na esfera do trabalho implica alterações substanciais às demandas de qualificação de profissionais do Serviço Social, na medida em que requer uma formação profissional que possibilite aos assistentes sociais refletirem criticamente sobre as atuais tendências do processo de produção capitalista e seus reflexos nas funções tradicionalmente atribuídas à profissão e das novas formas de gestão da força de trabalho. No que se refere às mudanças que vêm operando na esfera do estado e das políticas sociais públicas, assistimos a um ajuste das diretrizes e ações governamentais através de uma ampla reforma do Estado, segundo diretrizes políticas da raiz neoliberal (IAMAMOTO).

O processo em curso na realidade brasileira indica um redimensionamento no perfil do assistente social, porque a base material e organizacional do trabalho do assistente social depende das organizações públicas e privadas nas quais atuam no campo das políticas sociais, e ao que tudo indica esta base está sofrendo uma mudança de forma.

O serviço social não atua sobre uma única necessidade social, uma das singularidades da profissão é atuar sobre várias necessidades na busca de viabilizar e garantir os serviços e direitos que os usuários demandam.

Segundo Iamamoto, uma pesquisa realizada sobre o perfil dos assistentes sociais no Brasil, promovida pelo Conselho Federal de Serviço Social, com base em dados em 2004 (CFESS, 2005), constata que, no nível nacional, 78,16% dos assistentes sociais atuam em instituições públicas de natureza estatal, das quais 40,97% atuam no âmbito municipal, 24%, estaduais e 13,19%, federais.

Assim, assistente social no Brasil é majoritariamente um funcionário público, que atua predominantemente na formulação, planejamento e execução de políticas sociais com destaque às políticas de saúde, assistência social, educação, habitação, entre outras. O segundo maior empregador são empresas privadas com 13,19% (o mesmo índice que as instituições federais), seguido do “Terceiro Setor”, com 6,81% (englobando Organizações Não Governamentais (ONGs), Associações, Cooperativas, entre outras que viabilizam a chamada “responsabilidade social”).

O principal tipo de vínculo empregatício é o de estatutário (55,68%) prevalecente em todas as regiões. Seguem os contratos com base na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que representam 27,24%; os contratos temporários representam 9,41% e serviços prestados, 5,84%. Os demais vínculos não são significativos.

A jornada de trabalho predominante é de 40 horas, abrangendo 50,70% dos assistentes sociais, seguida da jornada de 30 horas (28,65%). A carga de mais de 40 horas ocupa o terceiro lugar.

O perfil desse trabalhador é de uma categoria fundamentalmente feminina (97%) com a presença de apenas 3% de homens; as idades prevalecentes encontram-se nas faixas entre 35 a 44 (38%) e 25 a 34 anos (30%), ainda que 25% estejam na faixa entre 45 e 59 anos.

O exercício da profissão realiza-se pela mediação do trabalho assalariado, que tem na esfera do Estado e nos organismos privados – empresariais ou não – os pilares de maior sustentação dos espaços ocupacionais desse profissional, perfilando o seu mercado de trabalho, componente essencial da profissionalização do Serviço Social.

Verifica-se, pois, uma tensão entre o trabalho controlado e submetido ao poder do empregador, as demandas dos sujeitos de direitos e a relativa autonomia do profissional para perfilar o seu trabalho. Assim, o trabalho

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