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Por:   •  17/11/2013  •  2.021 Palavras (9 Páginas)  •  232 Visualizações

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A inflação nacional tem sido superada pelos Custos de serviços nos salões de beleza, A ascensão das classes C e D tem estimulado a formação de um novo perfil de consumidor. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), feito a pedido da Jornal da Tarde, mostra que a evolução dos preços de serviços não prioritários no orçamento familiar, como salão de beleza, já representa uma alta acumulada de 9,24% em 12 meses até junho no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-BR).

Analistas alertam que a inflação dos supérfluos só tende a crescer no futuro, capitaneada por renda em alta e crédito ainda elevado. Para o economista e professor das faculdades Ibmec, Felipe Lacerda, esta é uma consequência da renda em alta e da maior criação de vagas formais na economia.

A percepção é confirmada pelos números da inflação medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): o preço com que se paga o doce pecado da vaidade é cada vez mais caro. E muito mais alto que a média da variação dos preços. Enquanto a média geral do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chega a 4,98% no acumulado do ano, itens como cabeleireiro (6,08%), produto para unhas (6,84%), para cabelos (5,99%) ou manicure e pedicure (7,23%) tiveram variação bastante superior na mesma base de comparação. Os dados nacionais mensais da inflação do salão de beleza, contudo, à exceção dos serviços de cabeleireiro (1,03%), ficaram abaixo do índice geral em setembro (0,53%), de acordo com o IBGE. Analistas alertam que a inflação dos supérfluos só tende a crescer no futuro, capitaneada por renda em alta e crédito ainda elevado .Para o economista e professor das faculdades Ibmec, Felipe Lacerda, esta é uma consequência da renda em alta e da maior criação de vagas formais na economia.

taxa de cambio, taxas de juros, carga tributaria tem Influencias como explica Príscila Souza, proprietária de salão de beleza, conta que das sete linhas de tratamento com que trabalha apenas uma é nacional. “Qualquer aumento do dólar, como esse último, reflete imediatamente no preço de produtos que as clientes usam no salão.”

Parte desse aumento teve relação com o governo nacional, que aumentou de 20% para 35% a tarifa de importação em dezembro do ano passado, com o objetivo de proteger o fabricante nacional. Mesmo assim, as importações cresceram 38%.

Uma das principais reivindicações dos empresários do setor de cosméticos e beleza é o pedido de redução da carga tributária, que pode chegar a 51% em alguns produtos, que foi bastante debatida durante a abertura da 6ª Beauty Fair – Feira Internacional de Cosméticos e Beleza, que começou sábado (28) em São Paulo.

Para o diretor da feira, Celso Sakuda, não é admissível mais que alguns cosméticos e produtos de beleza sejam tributados como supérfluos. "Não faz sentido porque estamos entrando num patamar histórico em que o bem-estar e a sustentabilidade são pilares para o crescimento econômico”.

O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, lembrou que a renda do povo brasileiro aumentou, permitindo que milhões de pessoas passem a ter acesso a produtos que antes eram inacessíveis aos mais pobres. “Cuidar da beleza não é uma coisa supérflua. Nós precisamos pegar a vantagem competitiva criada no Brasil nos últimos anos para continuar alavancando o progresso”.

O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cosméticos do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e Japão. O setor cresceu 14,75% no ano passado, no Brasil, faturando R$ 24,97 bilhões. Este ano espera crescer cerca de 16%. Há no País cerca de 1,5 milhão de salões de beleza, empregando 3,6 milhões de trabalhadores. Os dados incluem vagas na indústria e também salões de beleza, consultoria de vendas diretas e franquias.

Crises da economia norte americanas, crise das economias da zona do euro, crescimento da participação da economia chinesa no comercio internacional e figuração do brasil como pais emergente dos BRICS

Apesar das crises norte americanas ,o mercado de beleza tem reagido super bem influenciado pela ascensão das classes C e D, a chamada “nova classe media” em que a demanda por este tipo de serviço cresce 20% ao ano, revela o presidente da associação brasileira de salões de beleza(ABSB), Kyrlei boff.

“O mercado movimentou R$ 24 bilhões em 2010, R$ 6 bilhões somente no segmento de cabelos”, conta o executivo, que também preside a rede de salões Lady&Lord no Paraná. “O que temos aqui é um consumidor com mais dinheiro no bolso, combinado com a elevação da expectativa de vida do brasileiro, que agora pensa em se cuidar mais”,

O comportamento da economia chinesa tambem provoca um impacto direto e outro indireto nos preços do País, conforme explica o ex-secretário de Política Econômica Julio Gomes de Almeida.

“Bens intermediários e de consumo já estão um pouco mais inflados pela inflação chinesa”, afirma Almeida, que atualmente preside o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

“A China deixou de fazer exportações ‘desinflacionárias’, como nos anos 1990 e 2000. E agora exporta inflação. Isso vai continuar assim: o conteúdo inflacionário veio pra ficar

“O salário na China está subindo e os custos estão aumentando”, diz José Augusto de Castro, presidente em exercício da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). “As empresas chinesas têm de repassar esses custos maiores, é possível que estejamos trazendo um pouco de inflação de lá para cá”, avalia. “Mas, quando conversamos com algumas empresas, vemos que houve aumento. Mesmo assim, o preço chinês ainda continua muito mais vantajoso em relação ao nacional.”

Em relação aos chamados países Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), considerados as novas potências emergentes que até 2035 superariam as economias do G7, o grupo das sete nações mais industrializadas do planeta. O Brasil teve o menor crescimento econômico entre os Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento de 0,8% do Brasil foi menor que os 2,1% da África do Sul, os 4,9% da Rússia, os 5,3% da Índia e os 8,1% da China, mesmo assim "O negócio da beleza está virando cabeças no Brasil" observamos que apesar de o crescimento econômico brasileiro a partir de meados da década de 1990 ter sido errático, o mercado para o setor de produtos de beleza manteve um crescimento estável de cerca de 10% ao ano.

O cenário econômico futuro para este mercado é muito próspero e promissor pela ascensão continua das classes C e D como relatado anteriormente onde dimensões são gigantescas

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