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Atps Educação Ludica Etapa 3 Pesquisar E Registrar Cinco Brincadeiras De Bebês Reconhecendo Que O Brincar Do Bebê Com Seu Corpo Envolve Ritmo E Conhecimento há De Se Considerar Que O Ato De Rolar Engatinhar Tirar E pôr Vezes Trabalhos Escolares E Ac

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Por:   •  3/11/2014  •  2.366 Palavras (10 Páginas)  •  640 Visualizações

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O presente artigo faz parte da Monografia de Conclusão de Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional pelo INEC/Universidade Cruzeiro do Sul, orientada pelo Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.

“O desenvolvimento da criança acontece através do lúdico” (PIAGET).

O presente estudo apresenta a importância do lúdico como proposta pedagógica no processo de aprendizagem.

A pesquisa é de cunho bibliográfico, resgatando algumas pesquisas já realizadas que comprovam a eficiência do trabalho por meio de jogos e brincadeiras no desenvolvimento físico e psicológico, além de servir como um recurso motivacional ao aprendizado.

Introdução.

Ao pensarmos na realidade da sala de aula, nos deparamos com um número elevado de alunos com grandes dificuldades de aprendizagem e desmotivados para os estudos.

Para mudar tal visão, faz-se necessário uma prática pedagógica dinâmica e provocadora, no sentido de instigar os alunos a aprender de maneira significativa e prazerosa.

O educador exerce considerável função nesse processo, pois é quem vai direcioná-lo, sendo mediador e propondo atividades que estimulem o aluno em sala de aula.

Os brinquedos e jogos são reconhecidos por educadores como fator importante na educação, uma vez que, o brinquedo é oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e aprimora habilidades.

Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e atenção.

A ludicidade é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança.

O lúdico tão importante para a saúde física e mental do ser humano é um espaço que merece atenção dos pais e educadores.

Todas as sociedades reconhecem o brincar como parte da infância.

Partindo de concepções teóricas de que a criança tem sua curiosidade despertada por jogos e brincadeiras e por meio deles se relaciona com o meio físico e social, de modo a ampliar seus conhecimentos, desenvolver habilidades motoras, cognitivas e lingüísticas, a escola deve considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento dos alunos.

As crianças fazem das brincadeiras uma ponte para o imaginário, a partir disto, muito pode ser trabalhado.

Contar, ouvir histórias, dramatizar, jogar com regra, desenhar, entre outras atividades constituem meios prazerosos de aprendizagem.

Por intermédio delas, as crianças expressam suas criações e emoções, refletem medos e alegrias, aperfeiçoam características importantes para a vida adulta.

Fundamentação Teórica.

Mauricio (2008) apresenta um estudo focado na importância do lúdico para o processo ensino-aprendizagem, buscando clarificar o papel do brincar e conscientizar professores de seu real significado.

Segundo resultados de sua pesquisa, percebe-se significante melhora no desenvolvimento humano no que tange ao crescimento pessoal, social, cultural, motor, além da comunicação, expressão e construção de pensamento.

O ato de brincar e jogar torna o indivíduo capaz de pensar, imaginar, interpretar e criar, aspectos estes, que propiciam autonomia, iniciativa, concentração e análise crítica para levantar hipóteses acerca dos fatos, bem como nos ensinam a respeitar regras e vivenciar conflitos competitivos.

Vygotsky (s/d) citado pela autora caracteriza a brincadeira pela regra, imaginação e imitação, envolvendo os processos de socialização e descoberta do mundo.

Já o jogo pode ser visto como o resultado de um sistema lingüístico que funciona dentro de um contexto social, com um conjunto de regras e um objeto.

Ambos despertam o interesse do indivíduo.

Na teoria do autor o desenvolvimento ocorre com a interferência de outros indivíduos e o meio em que se vive.

A criança pode superar sua condição real, pois traz uma bagagem de conhecimentos adquiridos em experiências vividas no contexto em que está inserida e esses conhecimentos são exteriorizados por meio do lúdico.

Na medida em que joga, se conhece melhor e constrói o seu “eu”.

À luz da teoria de Ronca e Terzi (1995) citados por Tezani (2004), o lúdico proporciona compreender os limites e as possibilidades da assimilação de novos conhecimentos pela criança, visto que, mediante o desenvolvimento da função simbólica e da linguagem, o indivíduo conhece e interpreta os fenômenos à sua volta, trabalhando com os limites existentes entre o imaginário e o concreto.

Na concepção de Barreto (2007), o brincar favorece transformações internas e é uma forma de expressar seu desejo.

Maurício (2008) menciona que a ludicidade reflete a expressão mais genuína do ser; é o espaço de todo ser para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e objetos.

Por meio das atividades lúdicas, o indivíduo forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções e se socializa.

A ligação das atividades lúdicas com a aprendizagem proporciona o estabelecimento de relações cognitivas, simbólicas e produções culturais.

O lúdico possui dois fatores motivacionais, o prazer e o ambiente espontâneo.

As tarefas lúdicas demandam um interesse intrínseco do indivíduo, pois este canaliza sua energia para cumprir com os objetivos propostos, produzindo um sentimento eufórico e de entusiasmo.

Dallabona e Mendes (2004) ainda apresentam que as atividades lúdicas são peças-chave para desenvolver a solidariedade e empatia, como para introduzir novos conceitos para a posse e para o consumo.

Batllori (2001) citado por Melo (s/d), afirma que o jogo favorece o desenvolvimento da lógica, estimula a aceitação de hierarquias, o trabalho em equipe, como também estimula a comunicação e auxilia no desenvolvimento motor e físico.

A criança se expressa de maneira natural.

A brincadeira é um recurso que facilita a compreensão espontânea de alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem.

Consoante à ideia anterior, Tezani (2004) expõe que as atividades lúdicas provocam espontaneidade, uma

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