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Atps Teoria Da Adm

Artigo: Atps Teoria Da Adm. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/11/2013  •  3.492 Palavras (14 Páginas)  •  350 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Um importante fato nas organizações, sejam elas atuais ou não, é a permanente busca pela eficiência. Na realidade, a eficiência é uma das bases da produtividade máxima que garante a sobrevivência das empresas no mercado.

No presente artigo serão apresentados os principais aspectos da Teoria de Sistemas, que servirão de base para o perfeito entendimento dos assuntos abordados no livro básico e tem, também, como objetivo verificar a aplicação da abordagem sistêmica da administração, revelando os resultados observados em uma empresa.

Nesse sentido o trabalho poderá proporcionar uma grande oportunidade de observar se a aplicação de uma série de conceitos, o que contribuirá para a complementação e fixação de nossos encontros teóricos.

2. TEORIA DOS SISTEMAS

A Teoria de Sistemas tem origem a partir da década de 1960 com os trabalhos de Ludwig von Bertalanffy, opondo-se com o mecanicismo e propondo uma abordagem global e integrada (CHIAVENATO, 2000).

Para Robbins (1981) a teoria de sistemas contribuiu na integração das teorias administrativas e reconhece as organizações dentro de um contexto dinâmico e complexo.

As abordagens Científica e Clássica não conseguiram fazer uma síntese do pensamento administrativo até então desenvolvido, assim a Teoria de Sistemas é uma tentativa de integração com as teorias predecessoras.

Sistemas são partes que interagem, agregam valores, constitui um todo e não a mera soma das partes relaciona a organização com o ambiente externo, influencia e é influenciado por este ambiente.

Bertalanffy cita duas características principais dos sistemas: propósito ou objetivo – qualquer sistema tem um propósito ou objetivo; globalismo ou totalidade – mudança em uma parte do sistema acarretará mudanças no todo tendo em vista o inter-relacionamento das partes.

Os sistemas podem ser classificados de diferentes maneiras:

• Quanto ao relacionamento com outros sistemas:

Abertos (Relacionam-se com o ambiente)

Fechados (Não se relacionam com o ambiente)

• Quanto à previsibilidade do funcionamento:

Determinísticos (Apresentam previsibilidade absoluta)

Probabilísticos (Apresentam previsibilidade relativa)

• Quanto à complexidade:

Simples (Contêm pequeno número de elementos)

Complexos (Contêm grande número de elementos)

• Quanto à forma de constituição:

Naturais (Independem da manipulação humana)

Artificiais (Dependem de manipulação humana)

• Quanto à natureza:

Concretos (compostos de elementos materiais)

Abstratos (Compostos de conceitos, idéias, etc)

Os parâmetros do sistema são “constantes arbitrárias” representados por:

entrada (input); processamento ou transformação (throughput); saída, resultado ou produto (output); retroação, retroalimentação ou retroinformação (feedback); e ambiente (environment).

“As organizações são vistas assim como sistema aberto, recebem elementos, processam e enviam o resultado para o ambiente, há um constante ajuste entre as partes, a despeito destas interações o sistema é frequentemente renovado (homeostase) e ‘conserva-se constantemente no mesmo estado’ (auto-regulação)”. (CHIAVENATO, 2000, p. 550).

Podem-se destacar alguns princípios que caracterizam as organizações empresariais como sistema aberto: comportamento probabilístico e não determinístico – imprevisível; organizações como partes de uma sociedade maior e constituída de partes menores – sistemas e subsistemas; interdependência das partes – mudanças nas partes do sistema acarreta mudança no todo; homeostase – equilíbrio, desde que cumpra dois quesitos: unidirecionalidade ou constância de direção e progresso com relação ao fim; adaptabilidade – ruptura, mudança; fronteiras ou limites – delimitação do sistema; morfogênese – possibilidade de transformar-se; resiliência – resistência (CHIAVENATO, 2000).

Essa teoria trouxe um novo ferramental para a administração, ressalta-se que a partir do desenvolvimento desta abordagem a análise ambiental passa a integrar também questões externas até então ignoradas pelas abordagens anteriores – Científica e Clássica e, podemos assim afirmar que a teoria de sistemas permitiu ampliar a visão gerencial para além do ambiente interno consequentemente possibilitou à ciência da administração alargar seu escopo de estudo ao analisar aspectos exógenos a empresa.

3. CONCEITOS

Entradas (inputs): Este conceito refere-se a tudo que o sistema importa do seu mundo exterior (informação, energia, materiais)

Saídas (output): É a liberação pelo sistema do resultado de suas operações para o meio ambiente.

Caixa negra (black box): Sistema cujo elementos internos são desconhecidos.

Retroação (feedback): Retorno. A retroação serve para comparar o funcionamento do sistema com um padrão estabelecido. A retroação pode ser positiva ou negativa.

Positiva: Quando a saída estimula a entrada.

Negativa: Quando a saída inibe a entrada.

Sistema: É o que se está estudando ou considerando;

Subsistema: São as partes identificadas de forma estruturada, que integram o sistema;

Homeostase: É o equilíbrio dinâmico que ocorre através da auto-regulação. É a capacidade que tem o sistema de manter certas variáveis dentro de limites. Tendência a se adaptar a fim de alcançar um equilíbrio interno face as mudanças externas do meio ambiente.

Informação: Informação é o conhecimento disponível para uso imediato e que permite orientar a ação e diminuir a carga de incerteza que cerca as decisões cotidianas.

Entropia: Processo pelo qual um

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