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Atps-indicadores Sociais

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Por:   •  18/9/2014  •  1.544 Palavras (7 Páginas)  •  461 Visualizações

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Anhanguera Educacional - UNIDERP

Polo Teresina I

Curso- Serviço Social, 6º semestre

Disciplina – Tratamento da Informação e Indicadores Sociais

Tutor EAD –Maria Clotides Barros

Tutor Presencial- Djelsa Maria de Carvalho

Alunas:

Alana Fernandes, RA376719.

Ana Caline de Moura, RA 396796.

Cimocleide Castro, RA 370777.

Luzimar, RA 370547.

Teresina - PI, 17 de Setembro de 2014.

Introdução.

O presente trabalho visa demostrar a importância da construção e avaliação das pesquisas, programas e projetos sociais, aplicados a partir dos recursos disponíveis nas políticas públicas. Assim como apresentar a construção e o desenvolvimento de instrumentos para monitoramento de programas, na forma de indicadores sociais, índices, estatísticas, ou sistemas para monitoramento de atividades que será abordado no decorrer deste estudo. Sem esquecer que os indicadores devem estar no centro do debate público, envolvendo os fatores políticos, pesquisadores e também os formadores de opiniões.

1. Palavra-chave: Política Pública, Indicador Social.

Desenvolvimento.

MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL

A taxa de mortalidade infantil (TMI) é reconhecida não só como indicador das condições de saúde da população menor de um ano, mas também como a variável que melhor reflete as condições gerais de vida, sendo considerada síntese da qualidade de vida e do nível de desenvolvimento de uma população. Os fatores de risco para a mortalidade infantil são divididos em três grupos: fatores biológicos, sociais e relacionados à assistência médica.

Entre os fatores de risco biológicos estão:

 Idade materna;

 Paridade;

 Estatura;

 Peso antes da gravidez;

 Ganho ponderal durante a gestação;

 Doença materna (diabetes, hipertensão);

 Intervalo entre os nascimentos e perdas perinatais prévias;

 Peso ao nascer e duração da gestação.

Quanto aos sociais, incluem:

 Instrução da mãe;

 Ocupação dos pais;

 Renda familiar e hábitos, entre outros.

 Já os relacionados à assistência médica estão condicionados a elementos como:

 Disponibilidade de recursos;

 Aceitabilidade e resolubilidade do serviço de saúde.

A mortalidade infantil teve queda de 52,4% entre 1980 e 2010, o declínio da taxa de mortalidade infantil no Brasil pode ser medido pela comparação dos dados entre 1980 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há quarto anos, eram registrados 16,7 óbitos de crianças menores de um ano para cada um mil nascidos vivos. Antes, em 1980, eram verificadas 69,1 mortes de crianças que ainda não tinham completado nem um ano de vida para cada um mil nascidos. Isso indica uma retração de 52,4% na taxa de mortalidade infantil brasileira em um período de 30 anos.

Podemos observar que a mortalidade infantil no Brasil é um reflexo da desigualdade social, apresentando clivagens regionais e populacionais. O óbito neonatal precoce e o fetal são similares quanto às suas determinantes e apresentam maior complexidade para redução, a maior parte das mortes infantis são evitáveis mediante a adequada atenção pré-natal, ao parto e ao neonato, aparentemente a atenção inadequada ao parto e ao neonato tem sido responsável pela maior parte dos óbitos em todo o Brasil, situação agravada na região Nordeste pelo grande volume de mortes causadas por afecções perinatais, que, em princípio, pode ser consideradas evitáveis.

Mas afinal, como o profissional de serviço social pode atuar de maneira prática no desenvolvimento de políticas públicas?

Sabemos então que o serviço social tem na questão social um dos elementos fundantes da profissão, uma vez que seus profissionais historicamente trabalham na execução das Políticas Sociais Públicas que constituem respostas às diversas expressões da questão social produzidas pela sociedade capitalista. Diante disso, percebemos então que os mesmos têm se deparado tanto com o aprofundamento da questão social, em função das suas novas configurações, e, consequentemente com o aumento de demandas no seu cotidiano profissional, quanto com a desqualificação dessa mesma questão social. Em outras palavras, a questão social que deve e necessita ser tratada como uma questão política passa a ser vista a partir de referenciais morais, com um forte apelo à filantropia custeada pela iniciativa privada, destituindo o caráter público dos direitos sociais da população demandante das políticas de proteção social. Mobilidade social

O Brasil tem uma das sociedades mais desiguais do mundo. Desde os anos 1960, o país lidera o ranking de pior distribuição de renda entre todos os países da América Latina, mas os indicadores de renda são apenas uma das faces da desigualdade social. Uma pesquisa coordenada por professores, do Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro (Iuperj) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ressalta que a pobreza e a riqueza também são uma consequência da desigualdade de oportunidades, que variam de acordo com critérios como classe social, gênero e cor, e traça um perfil da mobilidade social da população brasileira.

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