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Aula Tema 01 - Libras - Apenas Texto

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Por:   •  7/4/2014  •  343 Palavras (2 Páginas)  •  438 Visualizações

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Nesta aula-tema 01, refletiremos sobre o conteúdo do nosso livro texto, abordado no

capítulo 1, denominado “As línguas de sinais: sua importância para os Surdos” (CHOI, et.

al., 2011, p. 3-14).

Para compreender a importância da língua de sinais para os surdos, é necessário

analisar sua posição em um contexto sócio-histórico. De fato, ao retroceder no tempo e

revisitar a história, é possível situar as diferentes representações do surdo, da surdez e das

línguas de sinais ao longo do tempo, reconhecendo os mitos que já foram desconstruídos

e os que ainda têm sido perpetuados. Para isso, vamos nos basear no livro “Breve história

dos surdos – no mundo e em Portugal”, complementando nosso aprendizado. A referência

completa do livro está disponível no Saiba Mais.

Um dos primeiros mitos é o de que as línguas de sinais foram recentemente

descobertas e/ou criadas quando, na verdade, em registros da Idade Antiga, o historiador

português Paulo Vaz de Carvalho (2007, p. 8) afirma que os egípcios já cultuavam os

surdos pela forma particular com que se comunicavam. Na Antiguidade, os surdos eram

temidos e respeitados pelos egípcios, pois se acreditava que os surdos eram mensageiros

dos Deuses ao Faraó.

Apesar disso, a forma diferenciada de se comunicar não era vista com bons olhos por

todos os povos da Idade Antiga. Conforme indicado por Choi et. al. (2011, p. 6), na Grécia

antiga, a perfeição e a bravura consistiam nos ideias perseguidos na época. Além disso,

diante da alta valorização pelos gregos da retórica, pouco ou nenhum espaço era dado aos

surdos que, por não ouvirem, consequentemente, não podiam se exprimir pela oralidade.

Logo, por não serem úteis à sociedade grega, os surdos eram condenados a morte.

Do mesmo modo, em Roma, até 529 d.C., os surdos, principalmente os pobres,

também não eram considerados dignos de viverem em sociedade. Por essa razão, eram

lançados ao Rio Tibre, aos cuidados das Ninfas. Contudo, a partir do Código Justiniano,

formulado pelo imperador Justiniano, os surdos deixaram de ser mortos.

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