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Autismo

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Por:   •  2/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.294 Palavras (14 Páginas)  •  303 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 2

2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 4

3. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 5

3.1. Objetivo Específico ................................................................................................ 5

4. REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 6

5. METODOLOGIA ............................................................................................................... 9

6. RESULTADOS, AVANÇOS E CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS .............................. 9

7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 10

8. CRONOGRAMA .............................................................................................................. 10

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1. INTRODUÇÃO

A palavra autismo é de origem grega, autos, que significa próprio ou de si mesmo. Ainda hoje não se tem uma causa especifica para o desenvolvimento da Síndrome do Autismo. O autismo é uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, de estabelecer relacionamento e de responder propriamente ao ambiente. A síndrome do autismo pode desenvolver-se em qualquer família, sem distinção de raça, etnia ou classe social. A criança autista vive em um mundo aparte, um mundo apenas seu o que dificulta sua interação com as outras pessoas. Hoje em dia, porém, percebe-se que o autista pode relacionar-se com a sociedade, mas para isso, necessita de instruções claras e precisas. Em muitos casos, o inicio da vida do bebê autista é normal, acarretando que a família demora a perceber o distúrbio. O bebê estabelece contato visual e olha na direção de onde vem a voz, ele pode ate mesmo sorrir. “O inicio dos sintomas antes dos trinta meses de idade, podem ser caracterizados por: falta persistente de respostas social a outras pessoas, comprometimento acentuado do desenvolvimento da linguagem e da fala”. Contudo, outras crianças apresentam desde o nascimento as características do autismo, podendo mostrar-se indiferentes as pessoas ou brinquedos. “A mais simples troca de afeto é muito difícil. Toda forma de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos, mas não correspondidos.” Percebe-se que o espectro do autismo não se manifesta igualmente nas crianças, o que vai diferenciar seu desenvolvimento.

Algumas crianças eventualmente podem levar uma vida independente com sinais mínimos. Apenas uma em seis acaba conseguindo um ajustamento adequado, realizando até algum tipo de trabalho regular a vida adulta. Também só uma entre seis crianças conseguem ter um funcionamento considerado razoável, e dois terços permanecem gravemente incapacitados, não conseguindo levar uma vida independente.

Existem casos em que a pessoas nunca suspeitou que tivesse a Síndrome do Autismo, mostrando apenas dificuldades de comunicar, o que acarretava em um rendimento baixo na escola. Contudo, há casos mais graves, onde devido à desinformação dos pais e profissionais da educação, a criança autista fica presa em um mundo que não pode compreender. “Nesses casos, podem crescer frustradas e responder ao mundo com gritos e com agressões; muitas vezes, se auto-agridem, machucam-se para descarregar sua frustração em não ser compreendido”.

A palavra inclusão é usada nos dias de hoje na área da educação em virtude da escola possibilitar o acesso no ensino regular de crianças com necessidades especiais. Incluir

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significa compreender, abranger, conter em si, envolver, implicar, inserir, fazer parte, pertencer juntamente com outros. A inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter no privilegio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. Na inclusão a inserção é total e incondicional, ou seja, as crianças com deficiência não precisam se preparar para ir à escola regular. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Estudar na rede de ensino regular possibilita ao aluno com necessidades especiais acesso aos elementos necessários para construir uma relação de mundo que lhe permita transformar-se num adulto autônomo e participativo. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade.

A escola inclusiva deve adaptar-se para que as crianças portadoras de necessidades especiais tenham suas particularidades atendidas adequadamente. A escola inclusiva deve apresentar as seguintes características: um bom projeto pedagógico; considerar que o processo educativo deve ser entendido como um processo social em que todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm direito a escolarização a mais próxima possível do normal; ter como objetivo a ser alcançado a inserção da criança portadora de deficiência na sociedade; ser uma escola de vanguarda, que está à frente das demais; privilegia as relações sociais; trabalha em parceria com a comunidade e com os pais; flexibiliza o ambiente educacional para otimizar o processo de ensino aprendizagem; flexibilizar conteúdos não significa oferecer conteúdos exclusivos aos alunos com deficiência, mas buscar maneiras para tornar os assuntos compartilhados com a turma mais compreensíveis para quem precisa. A escola inclusiva valoriza e dá suporte ao professor e sua equipe técnica.

O profissional que irá atuar na escola inclusiva deve ser em primeiro lugar um bom professor: qualificado e competente. Não deve haver diferenciação na formação do professor para as classes do ensino regular, das classes especiais ou das escolas especiais, todos são educadores e devem ter uma formação comum e continuada,

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