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BULLYING NAS ESCOLAS

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Por:   •  5/3/2014  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  524 Visualizações

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Bullying nas escolas: como lidar?

Este é um problema que afeta as nossas escolas, comunidades e toda a sociedade. Mas o que é Bullying? Bullying é uma espécie do gênero violência, física e/ou psicológica, intencional e continuada. Atualmente é conhecido como problema crônico nas escolas, mas não é só na escola que o encontramos, pode existir Bullying no ambiente familiar, no ambiente de trabalho, porém, esse se caracteriza mais como assédio moral, até mesmo na internet, que é o que chamamos de Cyberbullying.

Bullying é a conduta abusiva, constante e sistemática, que envolve uma relação de domínio e poder, de um sobre o outro, por meio de agressão. Quando se diz constante, não precisa acontecer todo dia, se acontecer de três a seis vezes por ano, já se caracteriza Bullying.

As formas de agressão são as mais diversas, como empurrões, pontapés, insultos, espalhar histórias humilhantes, mentiras para implicar a vitima em situações vexatórias, inventar apelidos que ferem a dignidade, espalhar imagens (inclusive pela internet), ameaças (enviar mensagens, por exemplo). Obviamente, nem todos estes acontecimentos podem ser caracterizados como Bullying, alguns são só brincadeiras próprias de cada faixa etária, mesmo com comportamentos inadequados não trazem consequências para a autoestima das crianças e fazem parte de seu desenvolvimento e de sua socialização. Porém na existência de Bullying podem ocorrer consequências como: desordem emocional, , doença psicossomáticas, exclusão do ambiente, déficit de atenção, síndrome do pânico, desequilíbrio emocional, e dependendo da fragilidade da criança, pode levar até ao suicídio.

Existem três tipos de sujeitos envolvidos em uma situação de Bullying, o ativo (agressor), o passivo (a vitima) e o espectador (aquele que assiste e nada faz, porque gosta da situação ou porque também tem medo do agressor) e esse ultimo pode vir a se tornar ativo.

Tudo que é constante gera algum dano, causando um sofrimento, uma dor, e até uma repulsa ao ambiente escolar, prejudicando a aprendizagem e formação do aluno. Tanto vitimas, quanto agressores podem sofrer consequências psicológicas desta situação de abuso, porém o que normalmente acontece, é que todas as atenções dos responsáveis (pais e professores) se voltem para o agressor, que é visto como um marginal em potencial, e a vitima é esquecida.

Para que a esse tipo de violência diminua é necessária uma atuação mais forte da escola, com regras específicas para casos de Bullying, pois no Brasil, não existe uma legislação específica para este. A família também precisa estar presente nas escolas, cobrando e participando da rotina da criança, afinal ela precisa se sentir segura, para que possa falar das suas necessidades, medos e ansiedades. Atitudes como suspender o agressor ou colocá-lo para fora da sala de aula só geram mais violência. Enquanto uma criança “tira de letra” determinada situação, para outra é extremamente constrangedor. É aí que necessita-se da participação dos educadores e pais, para que toda vez que algum caso de violência, física ou não, for detectado, exista uma intervenção rápida.

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