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Brasil Negativado Brasil Invertebrado

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Por:   •  28/11/2014  •  1.040 Palavras (5 Páginas)  •  321 Visualizações

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Neste artigo, Reinaldo Gonçalves (professor titular de Economia Internacional) nos mostra um Brasil com a capacidade de desenvolvimento totalmente comprometida em razão dos governos petistas. (Lula e Dilma).

“Brasil negativado”, está representado por vários indicadores de desempenho da economia brasileira que cercam o país, o governo, as empresas e as famílias. Podemos concluir claramente que o Brasil está muito abaixo da média dos países em desenvolvimento.

Um importante índice para o “Brasil negativado” é a alta da inflação que durante os governos petistas a média ficou em 6,1%. A inflação está estampada em vários itens da necessidade humana, isso obriga os brasileiros a adequarem o salário aos gastos com as compras do supermercado, comprar menos, substituir produtos, procurar por ofertas e preços menores.

O país negativado também é visto pelos dados de contas externas, onde o superávit de 2003 foi de R$ 4 bilhões, passando para o déficit de U$ 24 bilhões em 2009, crescendo continuamente desde então. “Este é um item onde contêm dados que mostram explicitamente como vem sendo os governos petistas”.

O Brasil demonstra um fraco desempenho da economia brasileira, segundo a taxa de variação do PIB, considerando os 186 países do FMI, constatamos que mais da metade deles tiveram melhor desempenho do que o Brasil no período 2003/2014. Este fraco desempenho econômico durante os governos petistas está ligado às baixas taxas de investimento. O Brasil negativado é evidente quando podemos ver que a média mundial chega a ser quase 30% maior do que a taxa de investimento na economia brasileira, que ocupa o 126º lugar num rank de 170 países.

O Brasil negativado do setor empresarial vem representado pela inadimplência que aumenta de 3,4% em 2002 para 6,9% em 2012.

Já com as famílias, a expressão negatividade fica evidente quando é mensurado o extraordinário aumento do endividamento. A dívida de pessoas físicas teve um aumento de 113 bilhões em 2002 para 545 bilhões em 2012 (3,4 vezes maior). E isso resulta no também extraordinário aumento da inadimplência.

O “invertebramento” envolve a estrutura econômica, o processo social, as relações políticas e os arranjos institucionais.

Desindustrialização; dessubstituição de importações; reprimarização das exportações; maior dependência tecnológica; desnacionalização; perda de competitividade internacional; crescente vulnerabilidade externa estrutural; maior concentração de capital e política econômica marcada pela dominação financeira; essas são algumas tendências que comprometem a capacidade de desenvolvimento no longo prazo.

A trajetória do desenvolvimento do país tem um desempenho muito fraco e instável, por isso a melhora na distribuição de renda é insustentável. Esta visão é focada em argumentos onde os indicadores capturam fundamentalmente os rendimentos do trabalho e os benefícios da política social. A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios, que serve de base para o cálculo dos indicadores de desigualdade, subestima os rendimentos do capital (juros, lucros e aluguéis). A distribuição da riqueza não se alterou tendo em vista a vigência de elevadas taxas de juros reais no governo Lula, o reduzido crescimento do salário médio real, a concentração de capital e a ausência de medidas que inibam práticas comerciais restritivas (abuso do poder econômico) das grandes empresas.

Um exemplo de concentração de capital e riqueza está no início do século XXI, onde o valor dos ativos totais dos 50 maiores banco era igual aos ativos totais das 500 maiores empresas; já em 2011, os ativos dos 50 maiores bancos era 78% mais elevados do que os ativos das 500 maiores empresas.

A base de dados do PNUD com coeficientes de Gini (onde se mede a desigualdade), considerando 110 países, apesar de haver queda da desigualdade na América Latina na primeira década do século XXI, os países da região continuam com os mais elevados indicadores de desigualdade de renda no mundo. Em meados desta década 4 entre 5 países com maior desigualdade estão na região (Colômbia, Bolívia, Honduras e Brasil).

Segundo pesquisa, o Brasil experimentou melhora marginal na sua posição no rank

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