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O Brasil Pelo Brasil - Sociologia

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Por:   •  20/11/2013  •  1.143 Palavras (5 Páginas)  •  456 Visualizações

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INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA

O BRASIL PELO BRASIL

Resolvi dar a esse texto esse título pelo fato de nós brasileiros, em sua maioria, definirmos o Brasil sempre como nos é mostrado em sua definição perante os países de 1º mundo, ou mesmo como nos é mostrado pela opinião de “formadores de opinião”. É evidente que o conceito do que é o Brasil pela nossa visão, não fará mudar realmente o que o Brasil é, nem culturalmente e nem socialmente, porém acredito que nossa cultura ou mesmo nosso comportamento pode sim ser afetado por esse conceito: Quando me refiro a nosso comportamento, estou definindo o comportamento do Brasil como cultura e sociedade. Quando defino O Brasil Pelo Brasil, quero expor o fato que nós brasileiros podemos definir O Que É O Brasil, por nossos próprios conceitos, independente dos conceitos pré-definidos pelos países que nos estudam.

Começo citando o mito de Antígona e Creonte: muitos já conhecem a tragédia relatada na história desse mito, já é um texto amplamente difundido na internet por estudiosos, estudantes, doutores e até mesmo políticos, difundido em termos de comparações, pois sabe-se que desse mito pode-se usar quase que de forma ilimitada a Hyponoia, que hermeneuticamente permite que se extraia do texto inúmeras interpretações, inclusive pelo que andei lendo e pesquisando, interpretações essas diferenciadas, porém de um mesmo acontecimento ou determinada situação do texto de Antígona e Creonte. Não vou ser repetitivo e nem plagiar as ideias de certos autores como por exemplo o Sérgio Buarque De Holanda, quando ele cita em seu livro “Raízes Do Brasil” uma opinião em relação ao Estado e a família, ele define de maneira clara, que existe uma oposição forte entre essas duas instituições, que uma não é a extensão da outra.

Nesse ponto, Sérgio Buarque De Holanda, vai buscar no mito de Sófocles, a referência dessa oposição. Na minha opinião a comparação do Sérgio Buarque foi feliz, no momento em que podemos constatar que realmente o poder que controla o Estado, excuta a leis pela vontade pessoal do dono do poder, mas acredito ainda que, no Brasil especificamente, o Estado viola suas próprias leis, e não as executa de fato, pois sabe-se que supostamente, as leis são criadas para benefício do cidadão, então pode-se afirmar que na medida que a leis fossem executadas, os cidadãos estariam satisfeitos, unificando o Estado e a família.

Darei minha própria definição de interpretação do mito de Antígona e Creonte, se comparado com o Brasil, e o poder: quando Creonte demonstra ser cumpridor da lei, mesmo passando por cima de seus sentimentos para com o seu filho Hemon, quando o mandou matar por descumprir sua ordem, ou seja, por descumprir a lei. Essa parte por exemplo demonstra o autoritarismo do poder do Estado sobre seus submissos, apesar de nos dias de hoje haver uma máscara que nos obriga a acreditar que todo o poder que emana desse Estado, nos trará o bem, essa máscara na minha opinião é a democracia. Apesar do livro de Sérgio Buarque ter sido publicado em 1936, ou seja, muito antes da democracia ser sequer discutida no Brasil, muitos pontos ainda batem com os dias de hoje. Quando Hemon desobedeceu seu pai, o então rei, consequentemente ele desobedeceu a lei, no entanto Hemon o fez por um motivo nobre, poupar a vida de sua amada Antígona. No Brasil é possível afirmar que não de forma tão trágica nessa parte da história do mito, mas na parte da desobediência da lei, que o Brasil no sentido da sociedade, não cumpre a lei em sua plenitude, por motivos tão pessoais, como os motivos dos próprios comandantes do Estado, quando desobedecem as suas próprias leis. Cada brasileiro tem sua forma de burlar a lei, ou mesmo descumpri-la em sua totalidade, e mesmo assim, manter uma justificativa típica de um brasileiro.

Já no decorrer da história do mito, quando Creonte se arrepende e toma providências para que Antígona e seu filho venha morar junto dele, de certa forma, podemos fazer uma analogia dessa referência, com o fato do brasileiro arrumar sempre um “jeitinho” de se auto perdoar. Diga-se de passagem o número crescente de instituições

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