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Brasil e seu futuro incerto

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Por:   •  3/12/2014  •  Tese  •  601 Palavras (3 Páginas)  •  266 Visualizações

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Brasil e o seu futuro incerto

Após a realização da Copa do Mundo, o Brasil está sofrendo uma desaceleração econômica. O número de vagas de empregos formais, o número de inadimplentes e a falta de planejamento econômico do brasileiro são questões macroeconômicas que o governo brasileiro deve se preocupar para que o país volte a um ritmo de crescimento.

O Brasil está sofrendo um enfraquecimento do mercado de trabalho, ou seja, o número de vagas de empregos formais está caindo. De acordo com dados do Jornal da Globo, o número de vagas passou de 181,8 mil em 2010 para 11,8 mil em 2014, isso acarretou uma diferença entre os salários de admissão com os salários de demissão, como exemplo no comentário de Carlos Alberto Sardenberg: salário de admissão sendo R$1.180,00 e o de demissão sendo R$1.291,00.

Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo são exemplos de estados que tiveram queda no número de população ocupada. A indústria é um dos setores com maior queda, de cinco meses analisados, quatro estavam com números negativos. O governo tenta reestimular esse setor, para que ocorra o aumento de empregos. Uma medida macroeconômica que o governo deve fazer é crescer a capacidade produtiva da economia, ou seja, aumentar a quantidade de bens e serviços ofertados.

Em outra matéria do Jornal da Globo, “Brasil tem a pior geração de empregos formais no mês de julho em 15 anos” reafirma o que foi citado acima. (Emprego formal é aquele trabalho com carteira assinada, com todos os direitos trabalhistas, entre fundo de garantia, férias, 13º salário). Mas o que fez o número de empregos formais cair? A queda de consumo, o maior endividamento das pessoas, a decisão de empresários adiarem seus investimentos devido a Copa do Mundo são as causa do fraco desempenho econômico, consequentemente diminuindo o número de vagas. Economistas apontam que os próximos meses são de incertezas, e que em 2015, a tendência é de que o desemprego aumente.

Uma pesquisa realizada pelo Jornal da Globo apontou que os brasileiros não tem controle total dos gastos, 18% dos entrevistados realizam um planejamento de suas despesas. Política monetária é o nome do instrumento macroeconômico realizado pelo governo para aumentar o crédito; com o aumento do crédito, as pessoas consomem mais, o que acarreta mais inadimplência.

No Brasil, o número de inadimplentes cresceu 4,43%, e a região sudeste sofreu maior aumento. Isso é consequência da falta de um controle financeiro. O país aumenta o crédito, porém sua população não sabe como e quando gastar. Cerca de 1/3 da população economicamente ativa está com o “nome sujo”. Porém, esse aumento de compras (consumo) é uma das metas de redução de emprego e estabilidade dos preços, pois os recursos tendem a escassear, entretanto a inflação pode aumentar.

Educação financeira é a chave para a população sair da inadimplência. Os comentários de Mara Luquet podem ajudar os brasileiros. Primeiro, ela indica que haja uma elaboração do orçamento, ou seja, saber quanto entra e quanto sai; depois, planejamento dos gastos, saber para onde irá seu dinheiro; em terceiro, as dívidas (empréstimos, parcelamentos e financiamentos) não podem ultrapassar 30% do salário líquido; e por último, os gastos fixos (aluguel, água, luz) têm que entrar na regra do “quanto menor,

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