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Brinquedoteca Faculadade Anhanguera

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Por:   •  25/11/2014  •  1.749 Palavras (7 Páginas)  •  418 Visualizações

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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Fundamentação teórica da importância das múltiplas linguagens, da função simbólica e da ludicidade que envolve a Brinquedoteca.

O projeto - o lúdico: jogos, brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprendizagem na educação infantil deve ser trabalhado de forma interdisciplinar ao longo do ano letivo. A brincadeira faz parte da vida da criança e incluir o jogo e a brincadeira no campo educacional tem como pressuposto o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento, processos estes fortemente interligados. Brincar e jogar são coisas simples na vida das crianças. O jogo, o brincar e o brinquedo desempenham um papel fundamentalmente na aprendizagem, e negar o seu papel na escola é talvez renegar a nossa própria história de aprendizagem.

O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo".Se se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo.

A evolução semântica da palavra "lúdico", entretanto, não parou apenas nas suas origens e acompanhou as pesquisas de Psicomotricidade. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo.

Passando a necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente. O lúdico faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana. Caracterizando-se por ser espontâneo funcional e satisfatório.

Sendo funcional: ele não deve ser confundido com o mero repetitivo, com a monotonia do comportamento cíclico, aparentemente sem alvo ou objetivo. Nem desperdiça movimento: ele visa produzir o máximo, com o mínimo de dispêndio de energia.

Segundo Luckesi são aquelas atividades que propiciam uma experiência de plenitude, em que nos envolvemos por inteiro, estando flexíveis e saudáveis. Para Santin, são ações vividas e sentidas, não definíveis por palavras, mas compreendidas pela fruição, povoadas pela fantasia, pela imaginação e pelos sonhos que se articulam como teias urdidas com materiais simbólicos. Assim elas não são encontradas nos prazeres estereotipados, no que é dado pronto, pois, estes não possuem a marca da singularidade do sujeito que as vivencia.

Na atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade, o que dela resulta, mas a própria ação, o momento vivido. Possibilita a quem a vivencia, momentos de encontro consigo e com o outro, momentos de fantasia e de realidade, de ressignificação e percepção, momentos de autoconhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momentos de vida.

Uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos. O que traz ludicidade para a sala de aula é muito mais uma "atitude" lúdica do educador e dos educandos. Assumir essa postura implica sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente uma mudança cognitiva, mas, principalmente, uma mudança afetiva. A ludicidade exige uma predisposição interna, o que não se adquire apenas com a aquisição de conceitos, de conhecimentos, embora estes sejam muito importantes. Uma fundamentação teórica consistente dá o suporte necessário ao professor para o entendimento dos porquês de seu trabalho. Trata-se de ir um pouco mais longe ou, talvez melhor dizendo, um pouco mais fundo. Trata-se de formar novas atitudes, daí a necessidade de que os professores estejam envolvidos com o processo de formação de seus educandos. Isso não é tão fácil, pois, implica romper com um modelo, com um padrão já instituído, já internalizado.

A escola tradicional, centrada na transmissão de conteúdos, não comporta um modelo lúdico. Por isso é tão freqüente ouvirmos falas que apóiam e enaltecem a importância do lúdico estar presente na sala de aula, e queixas dos futuros educadores, como também daqueles que já se encontram exercendo o magistério, de que se fala da importância da ludicidade, se discutem conceitos de ludicidade, mas não se vivenciam atividades lúdicas. Fala-se, mas não se faz. De fato não é tão simples uma transformação mais radical pelas próprias experiências que o professor tem ao longo de sua formação acadêmica

2. PROPOSTAS DE ATIVIDADES PRÁTICAS EM SALA DE AULA

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1. Descrever propostas de trabalho que podem ser realizadas em salas de aulas ou em diferentes modalidades de educação.

Produção de jogos de alvo na pré-escola

Objetivo

- Construir jogos de alvo para dar de presente na brincadeira de amigo-oculto.

Conteúdo

- Jogos e brincadeiras.

Anos

Pré-escola.

Tempo estimado

Quatro meses.

Material necessário

Jogos de alvo, placas de madeira, caixas de sapato, pregadores de roupa, botões, cola, tintas guache, pincéis, rolos de pintura, tesouras, elásticos e objetos que podem servir de obstáculos.

Flexibilização

Para que a criança com deficiência intelectual seja bem apoiada, o primeiro trabalho de criação dos jogos pode ser realizado em grupos maiores, de três ou quatro crianças. O envolvimento dos pais nas atividades da sequência é essencial. Para a etapa em que os pais são convidados a ir até a escola para apresentar um jogo, é muito importante a participação dos responsáveis pela criança com deficiência intelectual. Eles podem mostrar o jogo à criança previamente, pois no caso da deficiência intelectual é fundamental diversificar conteúdos e meios de acesso. Quanto mais jogos a criança conhecer, mais fácil se torna compreender a lógica dos jogos de alvo e percurso. Ofereça um tempo razoável para que as crianças possam desenvolver o jogo individualmente. A criança com deficiência intelectual deve contar com a ajuda dos pais e do educador responsável pela sala de recursos. Respeite os avanços e valorize as habilidades dessa

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