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CASAMENTO DE APARÊNCIA

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Por:   •  1/10/2013  •  Seminário  •  10.115 Palavras (41 Páginas)  •  229 Visualizações

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CASAMENTO DE APARÊNCIA

A Marriage on Paper

Kathryn Ross

Argumento:

Desde que começou a trabalhar na empresa de Dex, os dias de Alicia estavam repletos de atividade e suas noites cheias de paixão nos braços dele. Pouco tempo depois descobriu que havia engravidado. Ela queria o bebê, mas seguiria Dex querendo a ela? Até o momento, Dex não tinha dado amostras de querer casar-se.

Apesar de tudo, a gravidez provocou uma proposta de casamento embora sem declaração de amor. Entretanto conforme se aproximava o dia do casamento Alicia começou a ter motivos para albergar esperanças. Até que, na noite de núpcias, da mala de Dex caiu uma nota.

Capítulo 1

Como ia dizer-lo? Alicia estava dando voltas ao assunto que a tinha tão obcecada, que estava lhe impedindo de conciliar o sono durante várias noites consecutivas quando soou o telefone.

—Dexter Computer Software, bom dia —disse Alicia automaticamente.

—Olá, Alicia, sou Maddie McDowell. Poderia me pôr com Dex?

O tom de voz autoritário lhe fez sorrir. Essa mulher se comportava como se fosse a proprietária da empresa; não obstante, não pôde deixar de admirar a confiança que tinha em si mesma.

—Um momento, por favor —respondeu Alicia em um tom igualmente frio e distante antes de se comunicar com a extensão de Dex.

—Dex, Maddie ao telefone. Passo-a para você?

—É obvio, passe-me -foi uma resposta imediata.

A profunda e sensual voz de seu chefe lhe produziu um estremecimento de prazer. Inclusive a voz de Dex Rowland a excitava!

Olhou furiosa ao telefone como se o aparelho fosse o responsável por sua excitação emocional.

Foi uma conversa telefônica longa, a luz vermelha não se apagava nunca. Ou possivelmente só o parecesse a ela.

Olhou ao relógio de parede que estava pendurado em cima da porta de Dex. Era quase a hora do almoço. Esperaria que ele desligasse o telefone e então entraria para falar com ele. Não podia seguir adiando o assunto.

A luz do telefone se apagou. Era o momento. Alicia não se moveu, lhe impedia o temor. Possivelmente fosse algo muito importante para falar disso no escritório. Melhor procurar um momento mais oportuno.

—Alicia, pode vir um momento, por favor? —a voz de Dex pelo intercomunicador a sobressaltou.

Alicia ficou em pé, passou-se a mão pelo singelo vestido azul e caminhou para a porta.

—Eh, estupendas notícias! —Dex lhe sorriu. Estava recostado no encosto de sua cadeira de couro com as mãos atrás da cabeça e expressão de satisfação.

Alicia, olhando-o, só podia pensar em quão atraente era. Cada vez que olhava esses olhos escuros sentia como se lhe roubasse um pouco mais o coração.

Dex tinha vinte e sete anos e tinha o tipo de beleza própria de um ator de cinema. Cabelo escuro bem cortado, traços pronunciados e um corpo que fazia que as mulheres voltassem a cabeça para olhá-lo. Não obstante, não parecia ser consciente do poder de sua atração sobre o sexo oposto, estava acostumado a pensar no trabalho.

Teria idéia do muito que ela o amava?

—Maddie adorou meus desenhos.

—Naturalmente —disse Alicia com um sorriso—. És um gênio. Algum dia vais fazer um programa informático que te fará imensamente rico.

Dex ficou olhando em silêncio um momento.

—Segue, Alicia Scott, eu adoro quando diz essas coisas.

—Bom... —Alicia pôs as mãos na mesa de escritório e se inclinou para frente.

Dex ficou olhando. Usava o cabelo loiro recolhido em um rabo-de-cavalo. Não usava nada de maquiagem, tinha uma pele perfeita e uns cílios escuros que sobressaltavam.

Não era formosa no sentido convencional da palavra, mas bem chamativa. Na América, em sua terra natal, a teriam qualificado de uma mulher com classe. Havia algo nela que o cativava. Possivelmente fossem seus enormes olhos azuis ou as marcados maçãs do rosto... ou possivelmente o alto e fabuloso corpo.

—Henry Banks e George Mitton estão ansiosos por te contratar, tem suas cartas na bandeja. Esta mesma manhã ligaram duas vezes e me pediram por favor que você ligue para eles.

Dex sorriu.

—Como os tempos mudaram, eh?

—Certamente.

Não fazia muito tempo que Mitton e Banks jamais tinham ouvido o nome de Dex. Agora, entretanto, quase o pronunciavam com reverência. Tudo era muito prometedor.

—Bom, a qual dos dois vais escolher?

—A nenhum. Madeline McDowell me tem feito uma oferta muito interessante.

—Sim? —Alicia se endireitou.

A notícia lhe preocupou, embora não sabia por que. Tratava-se de negócios, os negócios de Dex. Ela só era a secretária.

—Quer que redija uma carta para Mitton e outra para Banks rechaçando suas ofertas? É obvio, com toda delicadeza.

—Não —Dex cravou os olhos nos botões do vestido dela. Depois, estendeu a mão e tomou sua mão —. Não é isso o que quero.

Alicia não pôde evitar ignorar a insinuação sensual em seu tom de voz e na forma em que lhe acariciou a mão. De repente, sentiu-se como se o corpo lhe ardesse em chamas.

—Então, o que é que quer? —perguntou ela timidamente e com voz tremente.

Dex a puxou fazendo-a rodear a mesa até ficar a seu lado.

—Acredito que sabe —murmurou ele.

—O escritório não é o lugar adequado para estas coisas —apesar de suas palavras, deixou-se sentar em cima dele.

—Sei —admitiu Dex com voz rouca—. Mas já te adverti que não fique tão bonita para vir trabalhar, distrai-me.

—Não distraio a ninguém.

—Não? —Dex lhe passou um dedo pela bochecha

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