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COLETA SELETIVA DE LATAS DE ALUMÍNIO NA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PARA REINSERÇÃO NO CICLO PRODUTIVO ATRAVÉS DE RECICLAGEM

Por:   •  15/5/2017  •  Artigo  •  3.613 Palavras (15 Páginas)  •  366 Visualizações

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COLETA SELETIVA DE LATAS DE ALUMÍNIO NA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PARA REINSERÇÃO NO CICLO PRODUTIVO ATRAVÉS DE RECICLAGEM.

Heber Mota; Ivan Júnior, Matheus Bueno, Patrick Siqueira²

Fabiana Chagas³

Pontifícia Universidade Católica de Goiás – Escola de Engenharia – Eng. Ambiental

Av. Universitária, Nº 1440 – Setor Universitário – Fone (62) 3227-1351.

CEP: 74.605-010 – Goiânia – GO

Resumo

Com o aumento da população, das facilidades de consumo e produção e das tecnologias que facilitam a vida do ser-humano, a demanda e a dependência de matérias primas que, descartadas de forma incorreta, agridem o meio ambiente vem crescendo. Para que haja um desenvolvimento sustentável é necessário que a compreensão da fragilidade dos sistemas ambientais esteja presente no intelecto de qualquer cidadão. É nesta ideia que se criaram alternativas de descarte, tal como a reciclagem do alumínio, aumentando sua vida útil e diminuindo a quantidade de material metálico descartado de forma incorreta, auxiliando na manutenção do bem-estar humano e natural. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo propor uma campanha temporária de coleta e destinação correta de latas de alumínio. O consumo de embalagens de alumínio dentro das instalações da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, local de estudo, é elevado, fazendo-se assim necessário uma coleta seletiva qualificada e eficiente. Os resíduos recolhidos foram encaminhados para um centro de reciclagem para a reinserção do metal no ciclo produtivo.

Palavras-chave: Resíduos sólidos. Coleta Seletiva. Destinação correta.

        

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¹ Artigo apresentado como Atividade Extra Disciplinar em Cáculo III.

² Acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental pela PUC-Goiás.

³ Professora orientadora da Escola de Engenharia da PUC-Goiás.

1 INTRODUÇÃO

A história da humanidade passa por constantes modificações, isso porque o ser humano possui um instinto natural de querer inovar e inventar. A linha do tempo se inicia na Pré-história e chega até então atual Contemporânea marcada por diversas criações que foram essenciais para garantir a sobrevivência do homem. Os objetos e as ferramentas eram fabricados com a matéria-prima disponível e a cada descoberta, elas eram aprimoradas tornando-se mais eficientes.

Aliando a curiosidade com as técnicas de sobrevivência, o homem foi aumentando seus conhecimentos e abrangendo o espaço para novas criações. Por exemplo, a era digital vivenciada no século XXI só foi possível depois que o homem recorreu à ciência ao desenvolver equipamentos necessários em momentos de guerra. Assim surgiram os computadores, celulares, câmeras e eletrodomésticos, ferramentas que deram origem a relação dependente do homem com a tecnologia.

A participação dos metais nessa expansão das ferramentas na era moderna é intensa e necessária. Hoje, nos vemos dependentes do uso desse material para a construção de sistemas que nos auxiliam diariamente. Todo equipamento eletroeletrônico, industrial, urbano, manufaturado, pelo mais simples que seja, apresenta dentre seus componentes os metais.

Dentre os metais mais utilizados para construção de objetos que necessitam uma flexibilidade, maleabilidade e condutividade elétrica e térmica, o alumínio é o que mais se sobressalta, pois, além de possuir as características citadas ainda possui um baixo custo de produção e extração.

Porém, assim como qualquer material que extraímos da natureza e modificamos, o uso do alumínio causa danos ao meio ambiente desde sua extração até sua destinação final. A abundância de uso para este material produz uma demanda que cresce cada vez mais e os riscos ambientais crescem na mesma escala.

Existem maneiras conhecidas para amenizar os impactos ocasionados pelos componentes contaminantes destes resíduos. Um exemplo é a reciclagem, mecanismo que proporciona que os diversos componentes dos resíduos sejam reintegrados a cadeia de produção. A reintegração do alumínio na cadeia produtiva já é amplamente utilizada por vários países, com uma grande taxa de aproveitamento no Brasil e apresenta significativo retorno financeiro.

Desta forma, este trabalho propõe a coleta de latas de alumínio descartadas dentro das áreas II e III da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, no município de Goiânia e encaminhamento para entidades que fazem a restituição desse resíduo à cadeia produtiva por meio da reciclagem colaborando desta maneira, para a destinação ambientalmente adequada e para a educação ambiental.

  1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

  1. Resíduos Sólidos e aspectos legais

A definição de resíduo sólido é encontrada na Lei 12.305, assim como na Norma Regulamentadora Brasileira (NBR) 10.004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De forma geral, a definição pode ser resumida como um bem material descartado resultante de atividades humanas, que se encontram nos estados sólido ou semissólido, bem como fluidos contidos em recipientes cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água (BRASIL, 2010; ABNT, 2004).

A NBR 10.004 classifica os resíduos em resíduos perigosos, Classe I, e não perigosos, Classe II. Classificar os resíduos sólidos é o primeiro passo para realizar o manejo adequado. Para isso, deve-se conhecer o processo que originou as matérias-primas e insumos utilizados para fabricá-lo (ABNT, 2004).

A gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos representam um desafio para empresas e administradores públicos. É necessário elaborar os requisitos iniciais que envolvem questões sociais, ambientais, sanitárias e legais como coleta, transporte, tratamento e área para disposição final dos rejeitos (GÜNTHER, 2008).

De acordo com Mansor (2010), a saúde é um dos serviços públicos mais exigidos pela população. Esse serviço é diretamente ligado às questões de saneamento básico, por isso a necessidade de abastecimento de água potável, coleta de esgoto, limpeza urbana e manejo adequado dos resíduos sólidos. Mas com o crescimento demográfico a gestão dos serviços públicos perdeu o controle apresentando diversos problemas. Para enfrentar tais disfunções foram criadas e adotadas novas políticas e práticas de gestão, dentre elas, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

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