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COMO MEJORAR O CENTRO DE GESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO

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Por:   •  10/2/2014  •  Tese  •  1.319 Palavras (6 Páginas)  •  192 Visualizações

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COMO MELHORAR A GESTÃO DO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO

Em fevereiro de 2010, Marco Antônio de Oliveira Neves Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda, escreveu artigo que remete aos profissionais da área de logística uma reflexão sobre os principais “gargalos” existentes nas operações da grande maioria dos Centros de distribuição do Brasil.

A seguir, o diagnóstico realizado pelo autor sobre o tema que tem proporcionado grandes dificuldades às empresas:

ANÁLISE DA OPERAÇÃO DO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO

A inexistência de posições-páletes suficientes para a estocagem de materiais levando a utilização de corredores, pátios ou de tendas externas, falta de espaço nas docas para a operação de unitização de cargas, dificuldade em localizar materiais para a separação de pedidos devido a falhas no endereçamento, produtos vencidos em função de erros no FIFO ou FEFO, empilhadeiras ou paleteiras paradas devido ao uso incorreto, etc.

Além de tudo isso, outros fatores contribuem ainda mais para acentuar os problemas de infra-estrutura existentes, como o aumento do número de itens comercializados (SKUs), o fracionamento das entregas, o aumento da logística reversa, gerenciamento por lotes, atendimento de diferentes canais de distribuição, etc.

Em alguns Centros de Distribuição a defasagem entre a estrutura ideal e a disponível é tão grande que a realização de melhorias apenas produzirá resultados marginais e os efeitos serão paliativos. Em outros casos, menos preocupantes, a implantação de medidas corretivas poderá produzir resultados excepcionais, reduzindo os custos operacionais em até 20%, além de postergar a “vida útil” do armazém.

Portanto, é importante realizar um diagnóstico detalhado dos problemas existentes e identificar as medidas corretivas e preventivas possíveis. Procure priorizar as ações de melhoria contínua, considerando impacto das mudanças para os Clientes internos e externos, facilidade de implantação, necessidade ou não de recursos externos, etc.

Comece por um rápido check-list, e se os resultados obtidos forem muito ruins, busque auxílio de um especialista externo. E não deixe de capacitar a sua equipe operacional e de apoio ao armazém.

OPERAÇÃO DE RECEBIMENTO

1. A quantidade de docas existentes é suficiente para a operação em ritmo normal e no período de “pico”?

2. Existem stage-ins de pelo menos 10 metros defronte a cada doca para a descarga e conferência dos produtos recebidos?

3. Existe algum sistema de agendamento de docas para descarga, evitando assim a concentração de veículos em determinados horários e a incidência de horas-extras?

4. É realizada a conferência cega?

5. Tem ocorrido com freqüência atrasos no recebimento de materiais devido á falta de conferentes ou auxiliares de operação e equipamentos de movimentação?

6. Existem controles de tempo de veículos em doca?

7. Os procedimentos da Portaria são seguros e eficazes?

OPERAÇÃO DE ENDEREÇAMENTO

1. Existe um processo de endereçamento dos produtos a serem estocados?

2. O processo é informatizado ou realizado manualmente?

3. A sistemática de endereçamento leva em conta outros critérios de localização dos materiais como popularidade (ou freqüência de apanhe) ou giro, além de volume?

4. As informações do sistema de endereçamento são atualizadas com uma freqüência mínima de 3 meses?

5. São realizadas auditorias de endereços para checar a eficiência do modelo de endereçamento existente?

6. Ao estocar os produtos recebidos têm sido constantes as dificuldades em acessar o endereço indicado devido à existência de produtos no corredor?

7. Para distâncias superiores a 100 metros (ida e volta) são utilizadas paleteiras elétricas?

8. É monitorado o tempo de doca até o estoque (dock-to-stock time)?

OPERAÇÃO DE ESTOCAGEM

1. A quantidade de posições-páletes para a estocagem é suficiente para o atendimento próximo ao “pico”, que normalmente ocorre na terceira semana?

2. A utilização de estruturas para a verticalização dos estoques gerou um bom aproveitamento do pé-direito?

3. O efeito honeycombing (ou “efeito colméia”) produz baixo ou médio aproveitamento do espaço cúbico do armazém?

4. O mix de estruturas de estocagem proporciona um bom nível de throughput (processamento) na logística inbound e outbound?

5. Os espaços ocupados por materiais obsoletos ou vencidos são inferiores a 5% do total de posições páletes existentes?

6. Foram utilizados mezaninos em operações que não necessitam de pé-direito ou para o acondicionamento de escritórios, salas de reunião, vestiários, laboratórios e pequenos almoxarifados?

7. Existe um programa 5S ou housekeeping implantado? O armazém pode ser considerado um bom modelo de organização e limpeza?

8. Foram detectadas colunas e vigas amassadas e protetores destruídos entre as estruturas de estocagem?

9. O

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