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CONCEITO DE DESPORTO

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Por:   •  13/11/2013  •  Tese  •  3.684 Palavras (15 Páginas)  •  629 Visualizações

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CONCEITO DE DESPORTO

Desporto é uma actividade física sujeita a determinados regulamentos e que geralmente visa a competição entre praticantes.

1- INTRODUÇÃO

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Física e a pedido do professor Gonçalo.

O nosso grupo decidiu tratar este assunto e realizar o nosso trabalho sob a forma de um relatório.

Como tema do trabalho, o nosso grupo optou por tratar um dos problemas mais graves, sérios e actuais do desporto: o doping. Nós optámos por esta temática pois achamos que hoje em dia o doping é um dos problemas mais actuais e também um dos mais preocupantes, não só pelo facto de falsear a “verdade desportiva” mas também porque esta prática é quase sempre muito perigosa para os próprios atletas.

Com este trabalho o nosso grupo pretende definir e explicar em que consiste a prática do doping, os vários métodos, técnicas e drogas usadas, explicando o que fazem, que capacidades físicas é que melhoram e quais os problemas que podem provocar a saúde dos desportistas. Pretendemos também falar sobre certos casos famosos de doping, assim como reflectir um pouco sobre o que leva aos desportistas a tal prática, assim como porque é que não é correcto utilizar técnicas dopantes.

Esperamos que este trabalho seja apelativo e informativo, e esperamos explicar e tratar o melhor possível este tema controverso.

2- DOPING

O doping (ou dopagem) não é mais que um termo inglês que designa o uso de drogas ou substâncias que aumentam as capacidades físicas de atletas desportivos. O doping pode também ser considerado o uso de certas técnicas ou métodos que alteram o estado físico do desportista para aumentar o seu rendimento desportivo (não devemos no entanto confundir doping com treino físico rigoroso). Também é considerado doping o uso de substâncias que disfarçam outras substâncias dopantes, como é o caso dos diuréticos.

A prática de doping já é bastante antiga, tendo pelo menos mais de um século. Em 1904 Thomas Hicks ganhou a maratona recorrendo a doses enormes de conhaque e estricnina, para conseguir aguentar o desgaste físico da corrida. Como resultado, desmaiou assim que ganhou a maratona, tendo sido necessário várias horas para que ele fosse reanimado e recuperasse os sentidos. Pensa-se que esta prática começou-se a desenvolver intensamente a partir do momento em que começaram a haver grandes eventos desportivos, onde vários países competiam entre si. Por volta de 1936 pensa-se que os atletas da Alemanha Nazi já usavam os primeiros esteróides à base de testosterona. Em 1954 houve rumores que durante o campeonato do Mundo de levantamento de pesos os desportistas soviéticos usavam injecções de testosterona (o que é certo é que nesse ano vários recordes mundiais foram batidos pelos soviéticos). Mais tarde, em 1962, o doutor Jonh Ziegler, antigo médico da União Soviética, foi trabalhar para a equipa dos EUA. Nesse ano a equipa dos EUA dominou no levantamento de pesos (pensa-se que ele deu aos atletas americanos dianabol, um esteróide anabolizante). Mas só foi por volta de 1960 é que se iniciou a era moderna do doping, quando o ciclista dinamarquês Knut Jensen morreu durante o Giro de Itália, uma das mais importantes provas de ciclismo do mundo. Depois deste acontecimento o Comité Olímpico Internacional decidiu adoptar medidas antidoping em todas as provas oficiais e principalmente nos Jogos Olímpicos. Desde então tanto as técnicas como os meios de procura de doping têm evoluído, ainda que as técnicas dopantes estejam a evoluir mais rapidamente que os testes antidoping. Infelizmente até testes surpresa não são assim tão surpreendentes uma vez que os atletas conhecem bem os procedimentos antidoping.

A prática de doping pode assumir muitas formas e existem inúmeras maneiras de aumentar as várias capacidades físicas humanas, dependendo do desporto em causa. Para quem não sabe, hoje em dia já existem práticas de dopagem para desportos como o xadrez e outro desportos mentalmente muito exigentes.

Quais são então as várias práticas de doping?

3- DOPING: DROGAS E MÉTODOS

De entre todas as drogas e substâncias dopantes que encontrámos podemos dividi-las em vários grupos e classes, sendo estes:

- Esteróides anabolizantes

- Estimulantes

- Analgésicos

- Beta-bloqueantes

- Hormonas peptídicas

- Agentes mascarantes

- Beta-agonistas

ESTERÓIDES ANABOLIZANTES:

Os esteróides anabolizantes são as drogas mais utilizadas no desporto de alta competição, especialmente nos desportos que necessitam grande força física e consequentemente, grande força muscular.

Como podem observar na imagem acima mostrada, os esteróides anabolizantes desenvolvem a massa muscular. Obviamente e como podem com certeza perceber, esta imagem é um caso EXTREMO de uso de anabolizantes. De facto, se tal homem com tais músculos existir, duvidamos que ele não tenha um ataque cardíaco muito em breve...

Os esteróides existem naturalmente no nosso organismo, principalmente em indivíduos masculinos. Um dos exemplos mais comuns é a testosterona, a principal hormona esteróide masculina e que existe em ambos os sexos mas que apresenta concentrações 20 mais elevadas nos homens do que nas mulheres.

As hormonas esteróides possuem basicamente 2 funções no organismo: a função androgénica e a função anabolizante. A função androgénica dos esteróides é responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos, nomeadamente o crescimento da barba, pêlos púbicos, engrossamento da voz, desenvolvimento do pénis e testículos, enfim, responsável pelas características denominadas masculinas. Depois, temos a outra função dos esteróides, a função anabólica: esta é responsável pelo desenvolvimento da massa muscular e massa óssea. Este é o efeito mais procurado pelos atletas, o efeito anabolizante, e é por isso que se tentam criar esteróides que maximizam o efeito anabólico mas que reduzem o efeito androgénico, pois desta maneira as células dos músculos serão as principais receptores dos esteróides, não sendo estes “desperdiçados”

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