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CONTEXTO SOCIAL EIMAGINÁRIO

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Por:   •  8/9/2014  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  522 Visualizações

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As organizações devem ser compreendidas dentro de um espaço social e de uma época específicos, gerando um formato sócio-historico. A representação da sociedade é fruto do seu passado, mas também do seu presente e do seu “querer-se” como futuro (Castoríadis, 1995).

No ambiente atual sofremos mudanças aceleradas constantes, decorrentes do rápido desenvolvimento econômico das ultimas décadas. Com variáveis dependentes o cultural, o econômico, o social, o político, o religioso, o tecnológico, onde quando uma sofre alteração pode gerar mudanças simultâneas em toda a cadeia. Hoje as empresas têm assumido um poder decisório, econômico e político, que antes estava nas mãos do governo.

Por outro lado, existe a tendência da destruição dos padrões tradicionais: religião, moral, valores que impacta nos níveis do individual, do familiar, do organizacional e do social. Ao individuo se atribui maior individualismo dentro das redes sociais. No social mais amplo, verificam-se a primazia do econômico e a crise nas instituições tradicionais: igreja, partido político, Estado, escola etc.

O que percebemos é uma sociedade dominada pelo racional, não existindo mais nada que justifique os valores da integridade e seriedade, não se ganha pelo que se vale, mas se vale pelo que se ganha.

Nesse contexto, as organizações especialmente as empresas privadas, apresentam uma maior facilidade em captar as mudanças sociais e responder mais rapidamente a elas. Com a crise nas instituições tradicionais da sociedade surge a primazia do econômico e a relação com o trabalho e com o lugar do trabalho se torna a principal referência dos indivíduos. As organizações assumem voluntariamente o papel de fornecedores de identidade, nesse momento de crise de identidade vivida pela sociedade.

As organizações modernas criam um imaginário próprio repassado tanto para seus membros como para a sociedade através de alguns temas contraditórios.

Empresa-cidadã, um sistema artificial uma empresa pode ter uma nacionalidade, mas não uma cidadania, já que sua natureza limita-se a ganhar o jogo. Abordam frentes de apoio à cultura e a ecologia, mas é relevante destacar que ações empresariais não é caridade existem benefícios próprios e não é favor a nenhum país preservar o que pertence ao planeta de todos.

A carreira tornou-se o que dá sentido a vida, a expressão do sucesso e da realização pessoal. E a palavra de ordem hoje tanto para os indivíduos como para as empresas é ser flexível e excelente é o preço para chegar e manter-se no pódio, mas sabemos que não existe pódio para todos. A racionalidade exaltada cede lugar à irracionalidade quase insana.

As organizações modernas apresentam-se agora como guardiãs dos valores sociais, da moralidade publica restauradora da ética, mas por trás de todo esse discurso existem conveniências e a necessidade de um mínimo de credibilidade para que possam operar gerar lucros, crescer e expandir em longo prazo. Esse papel assumido não é virtuoso como é vendido pelas organizações e sim necessário para garantir relações descentes e responsáveis.

As organizações buscam uma homogeneização dos seus indivíduos que não favorece os ganhos com o aprendizado que a diferença garante.

Um bom ambiente de trabalho é condição necessária para um bom desenvolvimento

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