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CONTROLE METROLÓGICO

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Por:   •  26/9/2014  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  302 Visualizações

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A METROLOGIA:

IMPORTÂNCIA NA CADEIA PRODUTIVA

A metrologia primeiramente é uma ciência que estuda a medição e seus diversos pa-râmetros associados a mesma, desde analises de tolerância, seleção de ajustes à estatísticas do processo. A medição pode ser definida como um conjunto de operações de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente distinguido e quantitativamente determina-do.

A Metrologia Industrial nada mais é que o emprego da Metrologia no chão de fábrica, visando controlar as especificações técnicas ou o processo de fabricação de um produto, se tornando um elemento principal para a garantia da qualidade.

A metrologia garante a qualidade do produto final favorecendo as negociações pela confiança do cliente, sendo um diferenciador tecnológico e comercial para as empresas.

Reduz o consumo e o desperdício de matéria-prima pela calibração de componentes equipamentos, aumentando a produtividade. E ainda reduz a possibilidade de rejeição do pro-duto, resguardando os princípios éticos e morais da empresa no atendimento das necessidades da sociedade em que está inserida, evitando desgastes que podem comprometer sua imagem no mercado.

Medir torna-se, portanto, um elemento central nas ações em busca da satisfação do cliente e na conquista de espaços maiores no mercado. Medir viabiliza quantificação das grandezas determinantes à geração de um bem ou serviço, subsidiando com informações o planejamento, a produção e o gerenciamento dos processos que o produzem.

HISTÓRIA DA METROLOGIA

Metrologia é uma palavra de origem grega - metron: medida e logos: ciência - e que por definição é a ciência que abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições, qualquer que seja a incerteza em qualquer campo da ciência ou tecnologia. Sua história é antiga e, ao longo do tempo, tem ocupado espaço relevante não somente na Física, mas também nas demais ciências, sendo considerada por alguns autores como ‘ciência básica’.

Tudo começou quando na antiguidade percebeu-se a necessidade da criação de unida-des de medida que permitissem as trocas e o comércio de mercadorias. Sabe-se que a história do progresso do homem também está estreitamente relacionada ao progresso na ciência da medição, já que em certo momento, ele percebeu que para sua medição fazer sentido era ne-cessário que estivesse de acordo com as medições executadas pelos outros homens, tornando necessária a adoção de padrões que reproduzem as unidades de medidas.

Porém, a necessidade de medidas-padrão tomou força quando os homens iniciaram negócios em grande escala, na construção de casas, navios e utensílios em geral. Feitos dos Romanos, Hebreus e Fenícios também já mostram a utilização dessas medidas-padrão, até a invasão à Europa por tribos bárbaras, provocando um retrocesso significativo no conhecimento adquirido pelo homem. Somente muito tempo depois que, então, os reis saxões reintroduziram os sistemas de medida e padrões unificados.

No que se refere às unidades de medida adotadas durante o período colonial no Brasil, o quadro é idêntico ao encontrado em Portugal na mesma época, onde a vara, a Canadá e o Almude eram as medidas de uso mais comum, mesmo que seu valor variasse de região para região. No entanto, a primeira menção expressa à atividade metrológica, em documentos co-loniais, refere-se precisamente à fiscalização do funcionamento dos mercados locais, atividade do almotacé.

A história da metrologia no Brasil, porém, inicia-se de fato no tempo do Império, em função da necessidade de uniformizar um sistema de unidades de medida. Contudo, a formalização de mecanismos de proteção de produtores e consumidores, é um fato recente, com a criação do Instituto Nacional de Pesos e Medidas em 1961, que implantou a rede Nacional de Metrologia Legal e instituiu, no País, o Sistema Internacional de Unidades (S.I.). Em 1973, através da Lei 5.966, foi instituído o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, SINMETRO, com a finalidade de formular e executar a política nacional de metrologia, normalização industrial e certificação de qualidade de produtos industriais. Como órgão normativo do Sistema, foi criado, no âmbito do Ministério da Indústria e do Comércio, o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO; e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, órgão executivo central do Sistema.

PAQUÍMETRO

Paquímetro um instrumento utilizado para medir a distância entre dois lados sime-tricamente opostos num objeto. Um paquí-metro pode ser tão simples como um com-passo.

O paquímetro é ajustado entre dois pontos, retirado do local e a medição é lida na sua régua.

O nónio ou escala de Vernier é a esca-la de medição contida no cursor móvel do paquímetro, que permite uma precisão deci-mal de leitura através do alinhamento des-ta escala com uma medida da régua

MICRÔMETRO

O micrômetro é um instrumen-to metrológico capaz de aferir as dimen-sões lineares de um objeto (tais como es-pessura, altura, largura, profundidade, di-âmetro etc.) com precisão da ordem de micrometros, que são a milionésima parte do metro.

Têm vasta aplicação na indústria mecânica e em diversos con-textos de medição e ensaios não-destrutivos, medindo toda a espécie de objetos.

O micrômetro funciona por um parafuso micrométrico e é muito mais preciso que a craveira, que funciona por deslizamento de uma haste sobre uma peça dentada e permite a leitura da espessura por meio de um nônio ou de um mecanismo semelhante ao de um relógio analógico.

RELÓGIO COMPARADOR

Relógio

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