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CULTURA POPULAR, LINGUAGENS ARTÍSTICAS E EDUCAÇÃO (RESUMO CIENTÍFICO)

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Por:   •  13/5/2014  •  2.322 Palavras (10 Páginas)  •  1.528 Visualizações

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CULTURA POPULAR, LINGUAGENS ARTÍSTICAS E EDUCAÇÃO

(RESUMO CIENTÍFICO)

AGOSTO/2013

JEQUIÉ-BAHIA

DICENTES:

DOCENTE:

INTRODUÇÃO

Resgatar a nossa cultura é algo necessário e urgente para a nossa comunidade. A cada ano estamos deixando que a nossa história se “escape”. A mídia reforça o modismo enfatizando sempre algo como novo e esquece de informar que este “novo” geralmente é baseado em algo que já existiu e que já foi vivenciado no passado. Nossa cultura é riquíssima, nossa história é fantástica, o nosso passado fica saudoso! Saudoso porque apesar de sabermos a importância das atualizações, não podemos esquecer quantos valores positivos as nossas brincadeiras nos proporcionaram.

CULTURA POPULAR, LINGUAGENS ARTÍSTICAS E EDUCAÇÃO

A cultura popular é transmitida de geração em geração, principalmente de forma oral. A escola tem papel muito importante em defender as manifestações culturais, porque cada criança traz conhecimentos e saberes do seu povo. Hoje em dia, algumas escolas estão dando ênfase a outras disciplinas e deixando um pouco de lado a cultura e a arte. Com essa modernidade avançada, internet e outros meios de comunicação, as crianças não tem interesse de ler um conto, aprender sobre a cultura brasileira, sua importância, que ela não é só vivenciada no seu mundo, mas está inserida em diversas regiões e em nossas vidas, através dos vários tipos de danças, músicas e comidas. Várias escolas de samba usam o folclore como enredo de algumas histórias. Existem lugares que ainda guardam suas tradições folclóricas e culturais.

As fábulas e os contos que foram produzidos para as crianças, e os contos e filmes voltados para os jovens e adultos, onde se figuram relações entre homens e animais, os animais são seres que possuem a mesma natureza humana e vivem no mesmo espaço que é o planeta Terra. Isso contribui para afirmar a semelhança da humanidade com os animais, pois ambos integram a natureza e possuem muitas características de ordem biológica, genética e psicológica. Assim, apesar da ausência de uma linguagem comum entre os homens e os animais, eles podem se compreender. O que diferencia ambos é a cultura, porque a humanidade consegue modificar os meios naturais em que vive para que este se adapte às suas necessidades e interesses para favorecer uma vivência possível e progressiva nestes espaços. Isso justifica o fato do mundo ser natural e cultural segundo a perspectiva humana. A humanidade adquire a aprendizagem para ter sua identidade, manter seu estilo de vida, expressar e refletir sobre seus pensamentos e sentimentos, construir, realizar e mudar os elementos a partir da ação individual ou coletiva. A cultura de um povo é desenvolvida na vida e na experiência específica de uma pessoa. Como a essência humana envolve a aprendizagem, logo a educação ocupa um papel fundamental, pois ela recria a humanidade de maneira contínua.

A natureza humana é única, pois o homem aprendeu a criar e a transformar o mundo de diversas formas. A humanidade é similar e diversa, criadora de várias culturas e muitos modos de vidas culturais. Cada sujeito é social, culturamente socializado e tem uma experiência individualizada de sua cultura. O etnocentrismo consiste na atribuição de qualidades às diversas culturas humanas com base na referência humana.

A sociedade foi impulsionada a utilizar o conhecimento ocidental e científico, considerado como válido. Assim, apenas os elementos oriundos deste e das ciências oficiais é que precisam integrar o ensino das escolas. No entanto, há outros sistemas de conhecimentos, de significados e de sentidos que devem ser considerados, como as artes, as filosofias, as experiências espirituais e religiosas dos povos, pois estas configuram modelos e qualidades distintos de conhecimento e de sentido. A qualidade da educação se elevaria se esta reencontrasse um sentido menos utilitário e mais humano e interativo em seu papel de educar, trazendo para a escola a interação das diversas criações culturais do espírito humano através da arte, da imaginação e sabedoria popular.

Há muito tempo, a transmissão dos saberes era desenvolvida por meio de tradição oral nas sociedades tradicionais. Assim, a palavra conseguiu firmar relações significativas com o narrador. Segundo a oralidades deste, as palavras passam a adquirir vida, a qual se une as vidas dos ouvintes e as altera. Durante esse processo, o homem produz palavras e, devido à realização de tal ação, cria literatura. Esta consiste e é apresentada por uma diversidade de formas como a poesia, a música, a dança, entre outras. A partir da literatura é que o homem mantém a sua comunicação e marca a sua presença nos espaços. Tal delimitação da presença vai sendo aberta pelos bens culturais que constituem os diálogos e conhecimentos responsáveis por um conjunto de discursos capazes de organizar e construir mitos, lendas, histórias, brincadeiras, crenças, valores e conceitos que formam a identidade do grupo social. Da assimilação dos conhecimentos de origem popular ao saber acadêmico configura uma necessidade, pois existe uma limitada relação entre o valor da experiência de vida de cada sujeito e o processo ensino-aprendizagem e a democratização do conhecimento.

No entanto, é preciso efetuar a transposição da dicotomia entre cultura e educação. A reflexão sobre a falta de aprendizagem do aluno e a perda do papel de mediador do professor requer uma observação atenta para os alunos a fim de identificar

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