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CURRÍCULO E AVALIAÇÃO

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Por:   •  9/7/2014  •  1.350 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI-UPFI

CENTRO DE CIENCIAS DA EDUCAÇÃO – CCE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

SALA AMBIENTE 04: CURRICULO, CULTURA E CONHECIMENTO ESCOLAR.

TURMA 2. POLO TERESINA (18ª GRE)

PROFª: PATRÍCIA DA CUNHA GONZAGA

ATIVIDADE 11: CURRICULO E AVALIAÇÃO.

CURSISTAS: MEIRE DE SOUSA MATOS MARREIROS

PRATA DO PIAUÍ-PI

JUNHO DE 2014

Segundo os autores dos textos estudados nessa unidade, a avaliação é uma atividade que implica legitimidade técnica (a legitimidade que a formação profissional oferece) e legitimidade política (respeitando princípios e critérios refletidos coletivamente, referenciados no projeto político-pedagógico, na proposta curricular e em suas convicções acerca do papel social que desempenha a educação escolar).

A avaliação, como parte de uma ação coletiva de formação dos estudantes, ocorre, portanto, em várias esferas e com vários objetivos. Há a avaliação da aprendizagem dos estudantes, em que o professor tem um protagonismo central, mas há também a necessária avaliação da instituição como um todo, na qual o protagonismo é do coletivo dos profissionais que trabalham e conduzem um processo complexo de formação na escola, guiados por um projeto político-pedagógico coletivo. E, finalmente, há ainda a avaliação do sistema escolar, ou do conjunto das escolas de uma rede escolar, na qual a responsabilidade principal é do poder público.

Esses três níveis de avaliação não são isolados e necessitam estar em regime de permanentes trocas, respeitados os protagonistas, de forma que se obtenha legitimidade técnica e política. (FERNANDES e FREITAS, 2008, p. 18) Dentre as diversas formas de avaliação, a avaliação da aprendizagem ainda remete à posturas mensuradoras que precisam ser problematizadas. Avaliar significa estabelecer objetivos para a ação educativa, levando em conta os métodos, os conteúdos e os ritmos e tempos diferentes dos alunos.

Dessa maneira, é possível instituir na perspectiva de uma escola democrática, inclusiva, dedicada a construir a autonomia, uma avaliação que parte do principio de que todos são capazes de aprender e de que as ações educativas, as estratégias de ensino, os conteúdos das disciplinas devem ser planejados a partir dessas infinitas possibilidades de aprender dos estudantes. Deve-se transformar, assim, num instrumento que auxilia os professores e os alunos a compreenderem de forma mais organizada seus processos de ensinar e aprender.

Instituindo uma avaliação formativa, as informações sobre a aprendizagem são colhidas ao longo do processo e não ao final dele.

A avaliação formativa é aquela em que o professor está atento aos processos e às aprendizagens de seus estudantes. O professor não avalia com o propósito de dar uma nota, pois dentro de uma lógica formativa, a nota é uma decorrência do processo e não o seu fim último. [...]. Por fim, podemos dizer que avaliação formativa é aquela que orienta os estudantes para a realização de seus trabalhos e de suas aprendizagens, ajudando-os a localizar suas dificuldades e suas potencialidades, redirecionando-os em seus percursos. A avaliação formativa, assim, favorece os processos de auto avaliação, prática ainda não incorporada de maneira formal em nossas escolas (FERNANDES e FREITAS, 2008, p.22)

A perspectiva dessa avaliação é manter ou melhorar a atuação no futuro, refletindo sobre as informações obtidas com vistas a planejar as próximas ações.

Destaca-se a importância dada pelos autores em relação à coerência no processo de avaliação, de acordo com métodos e objetivos. Se o professor adota estudos em grupo em sala de aula, deve avaliar também de acordo com a metodologia utilizada. Os estudantes são mobilizados a identificar informações e promover situações de análise e reflexão, competência que não poderá ser cobrada no momento da avaliação. Há distintas formas de avaliar e cada uma pode requerer instrumentos diferentes, tais como provas, testes, portfólios, trabalhos, seminários que devem ser pensados a fim de acompanhar o processo de aprendizagem.

Os autores também destacam que deve estar sempre presente para o professor, a constatação de que o processo de avaliação envolve esferas que estão além da aferição da aquisição de conteúdos e do julgamento sobre o valor da aprendizagem. O processo avaliativo usa também recursos informais de qualificação e quantificação do conhecimento e do estudante, de forma que juízos de valor interferem (para o bem ou para o mal) neste processo.

Em muitas situações os professores orientam suas estratégias metodológicas em função de seus juízos de valor sobre os estudantes. Isso pode ser prejudicial quando juízos negativos passam a dar o tom da ação metodológica do professor. Nesses casos, há um contínuo prejuízo do estudante, pois o preconceito que se forma sobre ele termina por retirar as próprias oportunidades de aprendizagem do estudante.

O acompanhamento dessas situações revela que, ao agirem assim, esses professores terminam por afetar negativamente a auto-imagem do

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