CURSO SUPERIOR EM GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA SEGURANÇA PRIVADA NO BRASIL

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E NEGÓCIOS

CURSO SUPERIOR EM GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA

SEGURANÇA PRIVADA NO BRASIL

Belo Horizonte

2019

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E NEGÓCIOS

CURSO SUPERIOR GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA

SEGURANÇA PRIVADA NO BRASIL

Projeto Multidisciplinar de Gestão de Segurança Privada II apresentado à Universidade Cruzeiro do Sul, como exigência do Curso Superior em Gestão de Segurança Pública sob orientação da Prof. Dr. João Luiz Souza Lima e do tutor Júlio Cesar Gomes.

Belo Horizonte

2019

SUMÁRIO

SUMÁRIO        3

INTRODUÇÃO        4

1. CONCEITOS DE SEGURANÇA PRIVADA        5

2. ESTADO DA ARTE EM SEGURANÇA PRIVADA        6

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS        8

4. REFERÊNCIAS        9

INTRODUÇÃO

        A demanda dos serviços de segurança privada tem chamado cada vez mais a atenção, nos últimos anos. Há muitas evidências sobre o fenômeno, como a visível ampliação do ramo de segurança privada. Este texto almeja trazer uma contribuição específica sobre conceitos da segurança privada, seu histórico ao longo dos anos desde seu início até os dias atuais no Brasil.

         Em virtude das mudanças ocorridas no setor da segurança privada é importante explanar os principais tópicos da área da segurança privada que definem a abrangência deste serviço, começando por sua origem até a legislação e o mercado atual. Para melhor compreendermos este trabalho proposto apresenta se um detalhamento das atividades desenvolvidas pela segurança privada.

1. CONCEITOS

Conceituam-se como Segurança Privada todas as atividades trabalhadas na prestação de serviços com a finalidade de exercer a vigilância patrimonial das instituições e estabelecimentos, bem como a segurança de pessoas físicas.

A segurança privada é o ramo de atividade de segurança, de caráter privado e preventivo realizada por empresas credenciadas junto ao Departamento de Polícia Federal que trata de medidas de proteção para corporações ou indivíduos.

De acordo com a Portaria DPF 387/06, as atividades de segurança privada serão reguladas, autorizadas e fiscalizadas pelo Departamento de Polícia Federal – DPF e serão complementares às atividades de segurança pública nos termos de legislação específica.  Enquanto a segurança pública é dever do Estado, a segurança privada é uma faculdade do particular de proteger a si, sua família, seus empregados, seus bens e seus interesses, nos limites permitidos pela lei.

Conforme a Lei Federal 7.102, de 20 de junho de 1983 em seu artigo 10° elencou outras atividades de segurança privada: Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas em prestação de serviços com finalidade de:

I – Proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas.

II – Realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga.

1. HISTÓRICO DA SEGURANÇA PRIVADA

No ano de 1852 em virtude às limitações do poder público, os americanos Henry Wells e Willian Fargo, criaram a Wellfargo primeira empresa de segurança privada do mundo, com o objetivo de escoltar diligências de cargas ao longo do rio Mississipi.

Em 1855, o detetive policial Allan Pinkerton, originou a Pinkertons, que fazia o serviço de proteção das estradas de ferro. No mesmo período em que as instituições bancárias já estavam em pleno desenvolvimento.

Já em 1859, na cidade de Chicago, por Washington Perry Brink, a empresa que levaria seu sobrenome inicia suas atividades como transportadora de caixas e bagagens de homens de negócio, que viajavam para a cidade em missões comerciais.

E em 1900 a Brink’s faz sua primeira entrega bancária tornando se com isso a primeira transportadora de valores do mundo.

1.2 Cenário atual da Segurança Privada

A atividade de segurança privada no Brasil teve início em 1967, deste modo a primeira legislação sobre o assunto surgiu em 1969, com a instituição do Decreto Lei 1.034/69, que autorizou o serviço privado em função do aumento de assaltos a bancos, que foram obrigados a recorrerem aos serviços da segurança privada.

A demanda por segurança privada aumentou ao longo dos anos e então deixou de ser exclusiva das instituições financeiras para também ser essencial a órgãos públicos e empresas particulares.

Os serviços de segurança privada tiveram seu auge no final dos anos 70 onde a procura pelos serviços se expandiram e exigia uma normatização, pois o decreto-lei de 1969 já não comportava todos os aspectos da atividade. Em 1983 foi sancionada a Lei 7.102 que uniformizou todo o território nacional a atividade de segurança privada. Nos dias de hoje, a procura pelo mercado de segurança privada apresenta se um grande crescimento à medida que os problemas sociais aumentam no país.

 A crise econômica e política que o país vem enfrentando, impulsiona a criação de diversas organizações criminosas fomentando a demanda pelos serviços de segurança privada. Sendo assim indispensável neste cenário o uso da tecnologia, que tem sido um grande aliado para as empresas de segurança e seus clientes. Pois estes permitem que imagens sejam visualizas em tempo real através da internet.

2. O ESTADO DA ARTE EM SEGURANÇA PRIVADA

A segurança privada tem como objetivo fornecer serviços de proteção tanto pessoal como patrimonial. Existem quatro tipos principais que definem bem a abrangência deste serviço: a Segurança pessoal; a segurança patrimonial; Transporte de valores e Escolta Armada.

A Segurança pessoal é uma atividade exercida para garantir a integridade física das pessoas. Envolve um conjunto de ações técnicas defensivas e preventivas para proteção do indivíduo em qualquer ambiente. É um tipo de serviço muito contratado por celebridades e outras figuras públicas. Pode ser usado para crianças, adultos e idosos de todas as classes sociais.

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