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Caixa Bosch Rexroth - Pomerode

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Por:   •  13/11/2014  •  Tese  •  1.042 Palavras (5 Páginas)  •  296 Visualizações

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1. Caso da Bosch Rexroth – Pomerode:

A unidade fabril objeto de estudo situa-se na cidade catarinense de Pomerode, sendo uma das unidades fabris da empresa multinacional de origem alemã Bosch Rexroth. A Empresa atua nas áreas de automação e hidráulica móbil, oferecendo alta tecnologia sob o lema “The Drive & Control Company”, em seis unidades de negócios: hidráulica industrial, pneumática, controles e comandos elétricos, movimentação linear e tecnologias de montagem, serviços de automação e hidráulica móbil. A fábrica Bosch Rexroth era uma unidade fabril do grupo Mannesmann e suas instalações situavam-se em Diadema, São Paulo. Em decorrência, principalmente, dos constantes movimentos de greves dos funcionários das empresas localizadas na região do ABC paulista, em 1988 iniciou o processo de saída do estado de São Paulo. Em 1989 iniciou suas atividades em um galpão alugado na pequena cidade de Pomerode. Na ocasião 20 pessoas, aproximadamente, foram para Alemanha a fim de receber treinamento, como também se iniciou o treinamento de pessoas contratadas na região. No período de 1960 a 1980, aproximadamente, a fábrica de Diadema produzia tudo internamente em pequenos lotes e até mesmo lotes unitários. A unidade fabril era muito verticalizada, de modo que somente alguns processos especiais eram terceirizados, como a cromagem. No entanto, na década de 90, com abertura da economia, muitos clientes desapareceram em decorrência de sua possibilidade de comprar em outros mercados, ou devido à interrupção de suas atividades, de maneira que a unidade teve que se adaptar a esse novo cenário. Portanto, entre 1991 e 1995 as unidades reduziram o seu quadro de pessoal (downsizing) de 1300 para aproximadamente 400 colaboradores em 1995.

Em 1995, foram implantadas mini-fábricas na unidade fabril de Pomerode. Setores orientados ao produto com atuação autônoma formam mini-fábricas dentro da fábrica. Contudo, neste setor o aumento da competitividade exige grandes investimentos e diante da escassez de investimentos a unidade de Pomerode optou pela mudança estrutural de terceirizar algumas operações rotineiras de tecnologia tradicional. Depois de passar por uma reestruturação significativa com redução de seu quadro funcional, a unidade foi desafiada pela redução dos preços internacionais dos seus produtos, o que exigiria mais produtividade e ditaria que para reduzir seus custos fixos relativos teria que produzir cada vez mais. A decisão foi restringir a produção própria aos processos mais complexos, e àqueles que fazem parte de suas competências essenciais (core competencies), transferindo todos os processos rotineiros de tecnologias menos sofisticadas para terceiros. A unidade de Pomerode terceirizou peças usinadas, com a finalidade de: reduzir o custo fixo, mediante: diminuição do quadro de funcionários; diminuição de investimento na compra de máquinas devido à depreciação, e diminuição de compras de materiais improdutivos de consumo, etc; reduzir o capital investido; e reduzir o custo de produção de produtos. As seguintes etapas foram desenvolvidas no processo de terceirização: definição de peças a serem terceirizadas; definição de lote de fornecimento, preço e prazo de entrega; visitas de avaliação do potencial técnico de possíveis fornecedores; seleção de fornecedores para coleta de orçamentos; definição do fornecedor; autorização para o fornecimento do lote-piloto; aprovação do lote e do fornecedor; inicio do fornecimento regular e desativação do processo interno. No processo de terceirização surgiram algumas dificuldades. A principal delas foi a aprovação do fornecedor, principalmente em relação à qualidade do item fornecido. No inicio do

processo de terceirização, houve inúmeras resistências internas, principalmente nos momentos de não atingimento dos objetivos (qualidade, preço e prazo de entrega). Muitas pessoas defendiam a idéia de que quando se produz em casa se tem mais flexibilidade e domínio da situação. Em função do sucesso até então obtido com a terceirização de algumas atividades, a unidade fabril em estudo pretende continuar a terceirizar, uma vez que as atuais atividades

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