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Candidato do PSDB

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Por:   •  2/6/2014  •  Seminário  •  2.696 Palavras (11 Páginas)  •  205 Visualizações

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Folha de São Paulo

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, cancelou agenda programada para a tarde desta quarta-feira no estádio do Maracanã, no Rio, após levar uma pancada na cabeça durante confronto entre militantes do PSDB e do PT.

O presidenciável foi atingido por um rolo de adesivos na testa, logo acima do olho direito. Serra chegou a colocar gelo na cabeça para amenizar a dor, mas não chegou a sangrar.

Serra participava de uma caminhada em Campo Grande (zona oeste do Rio). Ele foi encaminhado para o Hospital Samaritano, em Botafogo (zona sul), para avaliar eventuais conseqüências da agressão. De acordo com o médico Jacob Kligerman, que o atendeu, não foi constatada nenhuma irregularidade na tomografia.

Segundo Kligerman, Serra disse ter sentido náuseas e tonturas após a agressão. O médico, ex-secretário de saúde na gestão de Cesar Maia, afirmou não ter visto nenhum ferimento aparente no candidato, mas decidiu encaminhá-lo para a tomografia por precaução.

Kligerman afirmou ter recomendando ao candidato que cancelasse sua agenda e ficasse em repouso por 24 horas.

Em nota, a campanha de Serra afirmou que ele foi surpreendido durante uma caminhada “pacífica”. “Nossa candidatura reafirma sua posição pela paz, tolerância e um governo de unidade nacional, pois entende que esse é o único caminho para o progresso no Brasil.”

“O PT tem tropa de choque. Não sei se foi previsto ou não, mas eles fazem no piloto automático. Lembra a tropa dos nazistas? É típico de movimentos fascistas”, disse Serra, após a agressão.

Segundo o empresário Ronaldo Cezar Coelho, que acompanhava a caminhada, Serra foi atingido na saída de uma drogaria. “Fomos emparedados”, afirmou.

O PT negou que militantes do partido tenham agredido o candidato. Em nota assinada pelo presidente do partido no Rio, deputado federal Luiz Sérgio, o tumulto no qual o tucano foi ferido é atribuído a seguranças do presidenciável, que teriam tratado com rispidez um grupo que protestava contra Serra.

Jornal Nacional

Presidente compara o caso à mentira de goleiro chileno no Maracanã. Candidato do PSDB se diz preocupado por Lula dar cobertura a atos de violência. Perito afirma que objetos diferentes atingiram a cabeça de Serra.

O presidente Lula acusou nesta quinta o candidato do PSDB, José Serra, de ter mentido sobre a agressão de que foi vítima na quarta, no Rio de Janeiro.

As declarações do presidente provocaram revoltas no PSDB e se basearam numa imagem anterior ao momento em que Serra foi atingido.

A confusão foi durante uma caminhada do candidato tucano, na quarta-feira, no calçadão de Campo Grande, no Rio. Um grupo de militantes petistas impediu a passagem do candidato tucano. Serra se abrigou numa loja.

Em seguida, chegou um grupo maior de militantes petistas, com bandeiras e cartazes, e começou uma briga generalizada.

José Serra tentou retomar a caminhada, mas o tumulto aumentou. Fotos do jornal O Globo mostram o candidato com as mãos na cabeça, depois de atingido por algum objeto. Ele interrompeu a agenda no Rio para ser atendido por um médico e fazer exames.

Na manhã desta quinta, na inauguração de um pólo naval no Rio Grande do Sul, o presidente Lula acusou Serra de mentir. "Venderam o dia inteiro que esse homem tinha sido agredido. Uma mentira mais grave do que a mentira daquele goleiro Rojas, do Chile, que, no Maracanã, caiu e fingiu que um foguete tinha machucado ele. Ou seja, primeiro bateu uma bola de papel na cabeça do candidato, ele nem deu toque pra bola, porque olhou pro chão e continuou andando. Vinte minutos depois, esse cidadão recebe um telefonema e, a partir do telefonema, ele bota a mão na cabeça e vai ser atendido por um médico que foi secretário da Saúde do governo do prefeito César Maia, no Rio de Janeiro, e foi o diretor do Inca, quando o Serra foi ministro da Saúde".

Também no Rio Grande do Sul, a candidata do PT, Dilma Rousseff, criticou o candidato Serra ao comentar que, mais cedo, quase foi atingida em Curitiba por uma bexiga cheia da d'água, um balão de festa.

“Eu vou lamentar que tenha ocorrido isso comigo. Agora, não vou transformar isso. No meu caso, foi absolutamente presenciado pelos jornalistas. Não foi eu que fui lá falar que tinha acontecido. E ninguém pode falar que é bola de papel. Eu acredito que esta campanha não pode se pautar por níveis de agressão nem por tentativas de criar factóides”. Lula e Dilma se referem a uma imagem exibida pelo SBT, mas a imagem registra uma cena ocorrida antes da agressão a Serra. O candidato está com os braços levantados para o alto. O vice, Índio da Costa, está do lado esquerdo de José Serra quando o objeto, possivelmente uma bolinha de papel, acerta o candidato do PSDB.

O cinegrafista da TV Globo também mostrava Serra e o vice. Um pouco mais à frente, aparece o cinegrafista do SBT. A câmera da TV Globo se movimenta em direção à confusão entre militantes do PT e do PSDB momentos antes de a bolinha atingir José Serra.

Nossa equipe volta a acompanhar o tucano. Mais adiante, uma nova confusão entre os militantes. O repórter cinematográfico da TV Globo registra a pancadaria. Ele e outros cinegrafistas se afastam do grupo onde está José Serra.

O repórter Ítalo Novaes, da Folha de São Paulo, segue filmando o candidato tucano com um telefone celular.

Pausando a imagem, é possível perceber que José Serra volta a ser atingido. Desta vez, por um objeto circular e transparente. O repórter da Folha abaixa o celular e, quando volta ao grupo, mostra José Serra com as mãos na cabeça.

Ele se refugia na van da campanha. A caminhada não é encerrada depois desse incidente.

Serra volta ao calçadão, cumprimenta mais alguns eleitores, volta a pôr a mão na cabeça, entra na van novamente, acena e vai embora.

As duas imagens lado a lado: à esquerda, a suposta bolinha de papel mostrada pelo SBT. À direita, o objeto lançado contra José Serra mostrado nas imagens da Folha de São Paulo.

A repórter Mariana Gross, que acompanhava José Serra e foi atingida praticamente no mesmo instante por uma pequena pedra na cabeça, estima que entre as duas imagens, a do SBT e a da Folha, tenham se passado cerca de 15 minutos.

O perito Ricardo Molina avaliou as imagens. Afirmou que elas retratam momentos distintos e mostram objetos diferentes atingindo a cabeça de José Serra.

"São dois eventos completamente diferentes: um evento bolinha e outro evento rolam de fita. Uma bolinha de

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