Casas em ABC

Moradias estão em alta no ABC

Quem quiser morar em alguma das cidades do Grande ABC nos próximos anos, não terá problemas em conseguir uma residência, seja casa ou apartamento. Pelo menos é o que aponta o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

De acordo com a entidade, as construtoras e incorporadoras que atuam na região têm preferência por prédios residenciais. Cerca de 80% dos lançamentos são residenciais e 20%, comerciais e industriais. Mesmo em áreas que tinham características industriais, nos últimos anos, há maior volume de empreendimentos residenciais.

Dessa forma, o Bairro Prosperidade, em São Caetano, e o Bairro Jardim, em Santo André, próximo ao Shopping Grand Plaza, além da Vila Homero Thon, na mesma cidade, por exemplo, já têm mais lançamentos de prédios de apartamento, inclusive em endereços de antigas empresas.

A entidade afirma que isso ainda não é uma tendência, mas um fato importante, visto que são casos pontuais. O que se pode verificar é uma intenção de mesclar as características dos bairros, sem tirar suas antigas vocações.

O ABC é um luxo

Levantamento da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC (Acigabc), aponta que o Grande ABC é um endereço certo para os imóveis de alto padrão. Segundo a entidade, no ano passado as principais cidades da região receberam 9.012 novas unidades de apartamentos. Desses, 608 tinham 4 ou mais dormitórios, justamente aqueles que são considerados de alto padrão. Para ter ideia do crescimento, de 2011 para 2012 houve alta de 30% na oferta desse tipo de imóvel. Sendo lançado um total de 9.008 imóveis, sendo 469 chamados de luxo. De acordo com agentes do setor, o que vale notar é o potencial desse segmento.

Mesmo crescendo, são somente 7% das unidades lançadas na região. As cidades da região são mais fortes na oferta de apartamentos de 2 ou 3 dormitórios, com valores entre R$ 300 e R$ 700 mil, mais voltados à classe média. Com as mudanças nos programas de financiamento, a tendência é que aumente a oferta e a venda desses imóveis.

Mercado Imobiliário: Valor do alto padrão deve cair

Uma das máximas do mercado é que não existe crise no segmento Triple A, os chamados imóveis de alto padrão. Uma máxima verdadeira, pois há anos, o nicho das unidades de luxo se mantém em alta, mesmo quando a crise fez com que a indústria imobiliária passasse por percalços. Não que isso vá mudar, mas segundo especialistas, esse segmento vem passando por mudanças, com correção dos valores. Para eles, em cerca de 1 ano haverá mais oferta de unidades de maior valor e isso fará com que os preços caiam. Ou seja, uma unidade que hoje vale R$ 1 milhão, poderá custar menos em 2014. Não há ainda como precisar o quanto menos, mas os valores cairão.

Custo da construção da casa própria caiu para R$ 826,34 por m²

O custo nacional da construção por m², que em abril fechou em R$ 870,97, em maio caiu para R$ 826,34, sendo R$ 460,08 relativos aos materiais e R$ 366,26 à mão de obra. A parcela dos materiais