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Caso Dorothy Stang

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Por:   •  16/9/2013  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  497 Visualizações

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Crimes

Caso Dorothy Stang

Conhecida pelo trabalho junto a pequenos agricultores, missionária norte-americana é morta com seis tiros, na cidade de Anapu, no Pará

Em 12 de fevereiro de 2005, aos 73 anos, a missionária norte-americana Dorothy Mae Stang foi assassinada com seis tiros, na cidade de Anapu, no Pará. Cinco pessoas foram acusadas de envolvimento no crime e condenadas pela Justiça.

Naturalizada brasileira, a irmã Dorothy chegou ao país em 1966 e, por 20 anos, atuou na região do Pará ao lado de pequenos agricultores na luta pela geração de emprego, reflorestamento e redução dos conflitos fundiários. Um de seus principais trabalhos missionários foi o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança, que procurava aliar a agricultura familiar à preservação da floresta amazônica.

Em 12 de fevereiro de 2005, a missionária seguia a pé em uma estrada de Anapu (PA), a caminho de um assentamento de agricultores, onde iria fazer uma reunião.

No dia do crime, segundo a polícia, Dorothy estava a caminho de um encontro com agricultores em uma estrada de terra em Anapu, quando foi interceptada por Clodoaldo Carlos Batista, o “Eduardo”, e Rayfran das Neves Sales, o “Fogoió”, que teria efetuado os disparos.

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A morte de Dorothy teria sido encomendada pelo valor de R$ 50 mil, intermediados por Amair Feijoli da Cunha, a mando do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o “Bida”, e do pecuarista Regivaldo Pereira Galvão, o “Taradão”. O motivo seria a atuação da missionária na reivindicação da criação de assentamentos, o que contrariava os interesses de alguns fazendeiros da região.

Desde então, o crime teve diversos desdobramentos. Os executores Rayfran das Neves Sales (réu confesso) e Clodoaldo Batista foram sentenciados a 28 anos e a 17 anos de reclusão, respectivamente. Amair Feijoli, o “Tato”, foi condenado a 27 anos de prisão por ter contratado os pistoleiros, mas teve a pena reduzida para 18 anos por colaborar com o processo, com o benefício da delação premiada. Os três, no entanto, cumpriram um sexto da pena e progrediram para o regime semiaberto.

Já o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura enfrentou três julgamentos. Depois de ser condenado à pena de 30 anos, em 2007, foi absolvido por cinco votos a dois no segundo julgamento, em maio de 2008, após Rayfran ter assumido sozinho a autoria do crime. Mas o Ministério Público recorreu e, em 2009, a absolvição foi anulada, mantendo os 30 anos de condenação em regime fechado. Ele nega a participação no crime.

Regivaldo Pereira Galvão, último a passar pelo júri popular, em 2010, foi sentenciado a 30 anos de reclusão. Ele também nega o envolvimento no caso.

Condenado por matar Dorothy Stang continuará preso

Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado à reclusão por 30 anos por matar a missionária norte-americana em 2005

O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, mais conhecido como Bida, continuou preso. O pedido de liminar formulado no habeas corpus (HC) apresentado por sua defesa foi indeferido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, informou o STF. Bida foi condenado à reclusão por 30 anos por matar a missionária norte-americana Dorothy Stang em 2005. O crime ocorreu no município de Anapu, no sul do Pará. A condenação foi da 2.ª Vara do Tribunal do Júri de Belém (PA).

O HC ainda seria julgado no mérito, acrescentou o STF. A defesa alegava excesso de prazo na prisão preventiva do fazendeiro, principalmente se reconhecida a nulidade do julgamento, e pedia a expedição de alvará de soltura para Vitalmiro recorrer em liberdade da condenação. Ele cumpre pena no Centro de Recuperação do Coqueiro, que fica na cidade de Belém.

O ministro Gilmar Mendes só poderia conceder a liminar em caráter excepcional se houvesse "configuração da fumaça do bom direito e do perigo na eventual demora da decisão do caso". "Não vislumbro, no ponto, manifesta ilegalidade na prisão, uma vez que possível excesso de prazo se daria no exame de mérito deste habeas e, ante a deficiente formação dos autos, indefiro o pedido de medida liminar."

A missionária já havia recebido ameaças de morte pelos trabalhos sociais que prestava na região. Ela buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, com trabalhadores rurais da área da Rodovia Transamazônica. Dorothy buscava também minimizar os conflitos fundiários na região.

Último réu da morte de Dorothy Stang é julgado

A sessão do júri, presidida pelo juiz Raimundo Moisés Alves.

Fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, foi julgado por morte de missionária.

No plenário do andar térreo do Fórum Criminal de Belém (Cidade Velha), o julgamento

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