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Chicago School: Teoria ambiental

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Por:   •  30/3/2014  •  Tese  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  1.618 Visualizações

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Aula 3: Escola de Chicago: Teoria Ecológica

A Escola de Chicago, principalmente nas décadas de 30 e 40, foi o berço da moderna sociologia americana e uma das primeiras a desenvolver trabalhos criminológicos diferentes do positivismo, tendo como seus principais autores Park, Shaw e Burgess.

A Escola de Chicago

Essa escola vai desenvolver a Teoria Ecológica, cujo principal objeto de estudo é a cidade.

A cidade é considerada uma unidade ecológica, um corpo de costumes e tradições. Não é apenas um mecanismo físico e artificial, mas um ente vivo que está envolvido nos processos vitais das pessoas que a compõem, influenciando no comportamento dos seus integrantes, inclusive como fator criminógeno. Principalmente de duas formas: mobilidade social e áreas de delinquência.

Veremos essas duas formas mais à frente.

Para essa escola, os principais meios de prevenção do crime são o mapeamento e a modificação desses espaços urbanos e do desenho arquitetônico da cidade, ampliando espaços abertos, iluminando ruas, pintando o metrô (como em NY).

A política criminal confunde-se com uma política de "limpeza", como ocorreu nas destruição dos barracos do Morro do Pasmado ou nas apreensões de meninos e moradores de rua que contaminam o visual da cidade do Rio de Janeiro (geralmente no verão, e sempre na Zona Sul).

A principal crítica que se faz a essa teoria é o continuísmo de uma espécie de determinismo positivista, só que agora no

âmbito da cidade. Nela, determinadas áreas são estigmatizadas e contaminam seus moradores com o "germe" da criminalidade, como ocorreu nos guetos americanos, nos bairros muçulmanos franceses e em nossas favelas.

O sistema penal passa a orientar suas operações para essas localidades.

A lógica que fundamenta esse tipo de ação é: "Se eu sei que o crime está lá, por que procurar em outro lugar?“.

Escola de Chicago: Teoria Ecológica

O incessante movimento dentro das cidades (residência, emprego, ascensão e decadência social) impossibilita a criação de vínculos e identidade entre os seus moradores, diferentemente do que ocorre na zona rural.

O anonimato rompe determinados mecanismos tradicionais (informais) de controle do sujeito que pretende praticar um crime, além de não haver qualquer laço de identidade entre o indivíduo e sua vítima, o que facilita a prática do delito.

Áreas de delinquência

Agora é a hora de entendermos as áreas de delinquência.

Essas áreas estão relacionadas à degradação física e segregações econômicas, étnicas e raciais.

A deterioração do ambiente reflete os valores daqueles que lá residem, ao mesmo tempo em que influencia na decadência moral desses.

"O belo representa a bondade, e o feio, o mal".

AS CRITICAS A ESCOLA DE CHICAGO

A principal crítica é o continuísmo de uma espécie de determinismo positivista, só que agora no âmbito da cidade. Nela, determinadas áreas são estigmatizadas e contaminam seus moradores com o "germe" da criminalidade, como ocorreu nos guetos americanos, nos bairros muçulmanos franceses e em nossas favelas.

O Teoria da Anomia por Robert King Merton

Segundo Merton, anomia é o sintoma do vazio produzido quando os meios socioestruturais não satisfazem as expectativas culturais da sociedade, fazendo com que a falta de oportunidades leve à prática de atos

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