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Cidades Das Artes

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Por:   •  10/10/2013  •  1.062 Palavras (5 Páginas)  •  401 Visualizações

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CIDADE DA MÚSICA ONTEM – CIDADES DAS ARTES HOJE

A Cidade da Música, definida como uma "verdadeira obra-prima de poesia" pelo Metropolitan Art Press e pelo Centro Europeu de Artes de Design, é o mais arrojado empreendimento público destinado à Cultura realizado pela Prefeitura da Cidade da Rio de Janeiro nas últimas décadas. Neste complexo está instalada a maior sala de concertos sinfônicos e de ópera da América Latina. O Autor do projeto foi o arquiteto francês Christian de Portzamparc, premiado diversas vezes, o Nobel da arquitetura criou também a Cité de la Musique, de Paris, entre outros projetos de destaque na Europa,

Equipes de engenheiros, arquitetos e paisagistas e especialistas em acústica e grandes estruturas concreto do Brasil e da França trabalharam juntos neste empreendimento. Nesses cinco anos, a construção gerou empregos para oito mil operários.

A Prefeitura do Rio investiu R$ 518 milhões na construção da edificação, no mobiliário, sistemas de acústica, climatização, energia, segurança, redes de infra-estrutura geral, urbanização, paisagismo e obras viárias no entorno do complexo. O projeto da obra foi apoiado pelo prefeito César Maia. A construção foi iniciada em setembro de 2003.

A edificação divide-se em quatro grandes conjuntos funcionais localizados entre os planos da esplanada e da cobertura. A Grande Sala (1) é o principal desses conjuntos. Os outros blocos abrigam os demais equipamentos: sala de música de câmara (2), sede da OSB, salas de ensaio e camarins (3), sala elétro-acústica, os cinemas, mídiateca e restaurante (4). A Cidade da Música será a nova sede da Orquestra Sinfônica Brasileira da Cidade do Rio de Janeiro.

A inauguração estava prevista para o final de 2004 e custo total de R$ 80 milhões de reais. Em agosto de 2008, quatro anos após a previsão do projeto, a prefeitura do Rio de Janeiro decide inaugurar o complexo. O desejo é vetado pelo Corpo de Bombeiros da cidade. Neste momento, o investimento já havia chegado a R$431 milhões de reais.

Enfrentando críticas da opinião pública e de seus opositores, César Maia estabelece o mês de dezembro como nova data para inauguração do complexo cultural, quando o prefeito já apagava as luzes do seu período de mandato.

No início de sua gestão, o novo prefeito Eduardo Paes não poupou críticas ao projeto milionário. Contratou-se uma auditoria que levantou indícios de fortes irregularidades. Esfriada a polêmica criada, a atual gestão da prefeitura retomou as obras. Até o final de 2011 já foram investidos na obra, aproximadamente, R$515 milhões de reais.

É razoável que a construção chegue a seu final algum dia, colocando um ponto final a toda essa discussão, até mesmo por motivos políticos: o governo atual não pode e nem quer ser responsabilizado pela degradação. O que surpreende é que, com a Jornada Mundial da Juventude, com as Olimpíadas e Copa do Mundo, o Rio certamente estará na vitrine do mundo, com muitas prioridades. Alguns afirmam que a conclusão da obra trará mais prejuízos aos cofres públicos. Segundo estudos, a Cidade das Artes tende a ser deficitária.

O novo centro cultural inaugurado na Barra, zona oeste do Rio de Janeiro, é alvo de polêmica. Orçado inicialmente em R$ 80 milhões, o projeto da Cidade das Artes acabou custando R$ 560 milhões aos cofres públicos. Na avaliação do jornal, os maiores perdedores são os contribuintes e os maiores ganhadores, as empresas de construção civil que estão no centro de vários casos “de corrupção no Brasil”.

A princípio, a Cidade das Artes,é um projeto que deveria ter sido um local para abrigar a Orquestra Sinfônica Brasileira, um teatro para musicais e espaços dedicados à música popular na Barra da Tijuca. A Barra, aliás, argumenta o jornalista, é um bairro é formado essencialmente por uma classe média “emergente” e carente de atrações culturais para além dos cinemas nos shopping centers.

O maior problema, porém, é a sustentabilidade a longo prazo do

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