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Cinco Notas A Proposito Da Questão Social

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Por:   •  18/3/2015  •  4.381 Palavras (18 Páginas)  •  745 Visualizações

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Teoria economica

TEMA: Inflação no Brasil e o Regime de Metas para inflação

Tópicos a serem abordados:

• O que inflação e seus principais tipos causas e consequências

• Breve histórico da inflação no Brasil

• Sistema de Metas da inflação no Brasil (histórico, como funciona, resultados)

• Comportamento d Têndências da inflação para 2014

Como tudo começou

O Brasil adotou o Regime de Metas de Inflação em junho de 1999 após um forte ataque especulativo. Antes, o país adotava o chamado Regime das Bandas Cambiais. Para facilitar o entendimento, perceba que, desde a criação do Plano Real, a supervalorização da taxa de câmbio e a elevação do grau de abertura externa da economia foram os pilares principais da política de combate à inflação.

Em 1999, graças ao ataque especulativo, a autoridade monetária percebeu que, em um contexto de instabilidade do sistema financeiro internacional, trabalhar com ancoragem cambial era totalmente ineficaz pois tirava do Banco Central o controle e a manutenção de sua própria política de controle da inflação, deixando o país vulnerável demais, com a possibilidade de perder o controle da taxa de câmbio nominal.

Na prática…

O Regime de Metas de Inflação resguarda o poder do Banco Central em conduzir a política monetária de forma a cumprir a meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para os dois anos subseqüentes. É simples assim. Há uma meta, há um resultado a ser atingido e há poder para se chegar nela.

Pelo mundo…

Não é só o Brasil que adotou o regime de metas de inflação. Países como Canadá, Chile, Reino Unido, Espanha, México e Suíça, por exemplo, já tiveram experiências com o mesmo modelo.

A experiência brasileira

No Brasil, o combate à inflação se tornou uma prioridade depois dos anos hiperinflacionários. Observando por esse ponto de vista, pensava-se evitar que esse “fantasma” pudesse retornar. Assim, o Banco Central não pensou duas vezes ao utilizar o instrumento mais contundente e de rápido efeito contra a inflação: juros altos!

Resultados

É inegável que o combate à inflação foi (e é) bem sucedido. Hoje em dia, a inflação prevista para o ano de 2007 está em torno de 4,5% ao ano. No entanto, ao analisarmos o contexto e o “preço pago” para que chegássemos até aqui, sinto-me obrigado a levantar algumas reflexões:

• O Brasil cresceu o que poderia? Dentro dos países em desenvolvimento tivemos as piores avaliações de crescimento.

• A pobreza de fato diminuiu? As altas taxas de juros propiciaram que pessoas com certo potencial de investimento tivessem melhores oportunidades. Entretanto, o que dizer da chamada linha da pobreza? Os investimentos sociais permaneceram parados e poucos (ineficientes) programas assistencialistas tentaram cumprir esse papel.

O que você acha?

Finalizando, o sistema de Metas de Inflação propiciou ao Banco Central uma atuação independente. Claro, não funcionária se não fosse assim. O seu papel é justamente cuidar e garantir o cumprimento das metas propostas, não pesando, necessariamente, as questões sociais do país.

Uma questão ainda permanece depois desses anos todos: Será que o controle rígido da inflação, já em patamares baixíssimos, não acaba engessando o potencial econômico da nação? Países como China e Índia optaram por metas não tão rígidas e cresceram anualmente praticamente o dobro do Brasil nos últimos 10 anos.

Definição

Inflação é um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período. Num processo inflacionário o poder de compra da moeda cai.

Exemplo: num país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador compra cinco quilos de arroz num mês e paga R$ 10,00. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele necessitará de R$ 11,00. Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 120% do valor de compra.

A inflação é muito ruim para a economia de um país. Quem geralmente perde mais são os trabalhadores mais pobres que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantam a correção inflacionária.

Tipos básicos de inflação

A inflação normalmente pode resultar de fatores estruturais (inflação de custos), monetários (inflação de demanda) ou de uma combinação de fatores. Além de ser tradicional na teoria econômica, esta classificação de inflação, baseada no modelo de oferta e procura agregada é a mais adequada a analise da complexa inflação brasileira.

Tipos de Inflação

Inflação de Custos Processo inflacionário gerado pela elevação dos custos de produção, especialmente dos salários e/ou dos preços das exportações.

Inflação de Oferta Processo de elevação persistente do nível de preços, provocada por retração da oferta agregada (insuficiência de oferta) e por retrações persistentes da oferta de bens e serviços, acompanhada de recessão e queda do nível de emprego.

Inflação Híbrida Consiste de um aumento persistente no nível de preços provocado pela interação dos mecanismos de inflação de demanda e de oferta, em função da tentativa dos agentes econômicos de recuperar rendas corroídas pela inflação dos períodos anteriores.

Inflação Estrutural Baseada na hipótese de inelasticidade ou rigidez da oferta de bens e serviços, especialmente nos setores de produção de alimentos e de importação, característica dos países subdesenvolvidos.

Inflação Inercial O processo inflacionário é auto-alimentado, causado pelas expectativas de comportamento dos preços e/ou pelos mecanismos de reajustamento de renda desenvolvidos pelos agentes econômicos a fim de se protegerem contra os efeitos de uma inflação crônica.

Inflação de Demanda Processo inflacionário gerado pela expansão dos rendimentos ocorre quando os meios de pagamento crescem além da capacidade de expansão da economia, ou antes, que a produção esteja em plena capacidade. Aumentando os preços e, por extensão, os salários e

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