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Coletivo inconsciente, pessoal e arquétipos

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Por:   •  19/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.758 Palavras (8 Páginas)  •  519 Visualizações

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Inconsciente coletivo, pessoal e arquétipos são conceitos da psicologia analítica criada por Carl Gustav Jung

INCONSCIENTE COLETIVO:

O inconsciente coletivo é um reservatório de imagens latentes, chamadas de arquétipos ou imagens primordiais, que cada pessoa herda de seus ancestrais. A pessoa não se lembra das imagens de forma consciente, porém, herda uma predisposição para reagir ao mundo da forma que seus ancestrais faziam. Sendo assim, a teoria estabelece que o ser humano nasce com muitas predisposições para pensar, entender e agir de certas formas. Por exemplo, o medo de cobras pode ser transmitido através do inconsciente coletivo, criando uma predisposição para que uma pessoa tema as cobras. No primeiro contato com uma cobra, a pessoa pode ficar aterrorizada, sem ter tido uma experiência pessoal que causasse tal medo, e sim derivando o pavor do inconsciente coletivo. Mas nem sempre as predisposições presentes no inconsciente coletivo se manifestam tão facilmente.

INCONSCIENTE PESSOAL:

O inconsciente pessoal é, portanto, constituído de conteúdos que já foram conscientes, sendo que a maior parte destes conteúdos inconscientes são conteúdos rejeitados pela consciência no transcorrer da vida do indivíduo. Assim, o Inconsciente Pessoal consiste em experiências que anteriormente foram conscientes, porém agora se encontram reprimidas pela não aceitação do ego (lembranças penosas, conflitos pessoais ou morais), esquecidas e também em experiências passadas fracas demais para deixar uma impressão no indivíduo. É a camada superficial do inconsciente e mais próxima da consciência e, portanto, adjacente ao ego.

Parte dos conteúdos que foram rejeitados pela consciência são conteúdos que não atenderam aos ideais da consciência, incompatíveis com a moralidade do indivíduo, discordantes do contexto social em que vive o indivíduo, enfim, que destoam dos objetivos da consciência e que, assim, são separados do contato com o ego.

Os conteúdos do inconsciente pessoal têm fácil acesso à consciência, quando se faz necessário.

ARQUÉTIPOS:

Os arquétipos são conjuntos de “imagens primordiais” originadas de uma repetição progressiva de uma mesma experiência durante muitas gerações, armazenadas no inconsciente coletivo.

Os arquétipos da Morte, do Herói e do Fora de Lei são exemplos de algumas figuras que todos nós temos no imaginário desde criança. Independente de onde fomos criados, do país que vivemos e das nossas religiões e crenças, essas imagens são muito parecidas para todos.

É por isso que os arquétipos estão presentes nos mitos, lendas e contos de fadas. São eles que dão o verdadeiro significado para as estórias que passamos de geração em geração. Afinal de contas, as pessoas criam estas estórias para externar o que existe no inconsciente. Hoje os arquétipos podem ser encontrados nos filmes, na publicidade e em quase tudo que está ao nosso redor.

Os arquétipos nos ajudam a satisfazer algumas de nossas principais necessidades, como a necessidade de realização, pertença, independência e estabilidade.

Até mesmo quando consumimos produtos e serviços, somos influênciados pelos arquétipos. Uma cerveja, por exemplo, além de “matar a sede”, também pode satisfazer a necessidade de pertencer a um grupo, já que, para muitas das pessoas, o simples fato de sair para beber cerveja significa estar com os amigos, familiares ou colegas de trabalho. Portanto, nesse caso, a marca de cerveja que souber usar o arquétipo certo, vai conseguir transmitir essa mensagem muito melhor.

O HERÓI

Este é geralmente o protagonista. Suas principais características são a coragem e a força de vencer, não importam os desafios. Este arquétipo geralmente define aquele que tenta provar sua competência através de atos grandiosos, buscando um bem maior, geralmente para o próximo, mas pode ocorrer de querer pra si próprio também. Muitas vezes, acaba se tornando um mártir. Seu lema é: “Onde há vontade, há um caminho”.

Exemplos de heróis na literatura e no cinema: Luke Skywalker, Daniel-san, Super-Homem e uma lista infindável.

O FORA DA LEI

Também conhecido como Revolucionário ou Rebelde. Suas características giram em torno de um espírito livre, que não segue regras e geralmente está à frente de seu tempo. Percebe-se bem que não se encaixa na sociedade, e tem qualidades que inspiram outras pessoas, ou que a sociedade desdenha, por liberar o mais selvagem de dentro da cada um. Seu lema é: “As regras foram feitas para serem quebradas”.

Exemplos de foras-da-lei na literatura e no cinema: Holden Caulfield, Tyler Durden.

BOBO DA CORTE

Quando um personagem tem como base o arquétipo do Bobo da Corte, só quer se divertir. Sem medo do que os outros vão pensar e sem se prender a qualquer tipo de modelo socialmente predefinido, o Bobo da Corte é sempre espontâneo, brincalhão. Ele quer desfrutar de tudo o que a vida pode oferecer antes que seja tarde demais. Seu lema é, como era de se esperar: “Carpe Diem”.Exemplos de bobos da corte na literatura e no cinema: Dean Moriarty, Stifler.

CRIADOR

Este arquétipo define o personagem que sente necessidade de criar e inovar, caso contrário, sente-se mal e inútil. Quer deixar sua marca de alguma forma e expressar sua visão e ideias, mas pode se tornar perfeccionista ou encontrar meios nem sempre tidos como “corretos” para realizar suas criações. Seu lema é: “Se pode ser imaginado, pode ser criado”.

Exemplos de criadores na literatura e no cinema: Tony Stark, Gil Pender (Owen Wilson em Meia-noite em Paris) e muitos outros personagens do Woody Allen.

INOCENTE

O Inocente é o típico personagem otimista. Deixa-se levar por simples emoções positivas, esperançosas e nostálgicas, e sempre almeja o “paraíso”. Quer apenas ser feliz, se sentir bem, e acaba confiando muito em outras pessoas. Também tem um grande problema com mudanças, e prefere estar estagnado, pois se sente bem onde está, ou então, acha que o destino trará algo melhor. Seu lema é: “Somos livres para ser eu e você”.

Exemplos de inocentes na literatura e no cinema: Joey Tribbiani, Macabéa, Mike Wazowski, O Pequeno Príncipe.

CARA COMUM

O Cara Comum só quer uma coisa: pertencer ao meio. Tem forte empatia para

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