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Colo Do Femor

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Por:   •  16/9/2014  •  1.455 Palavras (6 Páginas)  •  460 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO:

O fêmur é o osso mais longo, mais volumoso e resistente do corpo humano, localizado na coxa, entre o quadril e o joelho. Uma pessoa com 1,80 metros de altura normalmente tem um fêmur de aproximadamente 50 centímetros de extensão e pode, quando normal, suportar uma pressão de até 1.200 Kg por centímetro quadrado. Ele é formado por uma diáfise, a haste longa do osso, e duas epífises, extremidades alargadas por meio das articulaçõesproximais com o osso do quadril e distalmente com a patela e a tíbia. A extremidade proximal, chamada cabeça dofêmur, é lisa e arredondada e se liga ao corpo do fêmur (diáfise), através do colo do fêmur, que forma um ângulo obtuso com a sua haste. No entanto, quando afetado pela osteoporose (doença que acomete uma grande percentagem de mulheres depois damenopausa, e os idosos), devido a um desgaste queacontece aos ossos, e ao colo do fêmur podendo sofrer fraturas com facilidade.

2.FRATUERA NO COLO DO FÊMUR

A fratura da porção proximal do fêmur (colo do fêmur) e da sua área articular é um dos problemas ortopédicos mais comuns nos idosos, sobretudo em mulheres. O osso pode tornar-se tão enfraquecido que um simples movimento de torção provoca uma fratura patológica. Uma pessoa idosa pode cair e quebrar o quadril, mas em muitos pacientes a queda deve-se a uma fratura precedente. Nesses casos, a pessoa não fratura porque cai, mas cai porque fratura. Ocasionalmente, uma pessoa sadia também pode fraturar o colo do fêmur em razão de umtraumatismo violento, mas isso é mais raro.

A fratura do colo do fêmur pode ser completa ou incompleta e a linha de fratura pode localizar-se em qualquer nível do osso. Quanto mais horizontal ela for, melhor será o prognóstico do tratamento.Existe a história prévia de um traumatismo violento ou, pelo menos, a história de uma queda e de uma grande dificuldade ou mesmo impossibilidade de ficar de pé. A perna do lado atingido fica mais curta que a outra e em rotação para fora.

Qualquer tentativa de movimentação causa dor intensa.Em primeiro lugar, o diagnóstico da fratura do fêmur é feito a partir do relato do paciente sobre o evento traumático que a precedeu e pelos sinais e sintomas físicos. A radiografia mostrará o tipo de fratura e se houve ou não luxação da articulação coxofemoral. da fratura do colo do fêmur é cirúrgico, precedido de uma tração que visa recolocar no lugar as partes ósseas afetadas, as quais devem, em seguida, serem fixadas por meio de pinos ou parafusos. Desde o primeiro dia, o paciente pode assentar-se na cama ou numa poltrona e deve começar a andar o mais cedo possível, mesmo que de início usando muletas, as quais podem ser completamente abandonadas ao final da segunda semana. Pessoas idosas devem ser especialmente cuidadas quanto à possibilidade de ocorreremtrombose venosa da panturrilha (“batata” da perna), embolias pulmonar, pneumonia ou úlceras de decúbito. Se houver outros fatores de risco para essas ocorrências, os anticoagulantes podem ser usados, mas no geral elas podem ser evitadas por outros cuidados, tais como:Deambulação precoce (andar o mais cedo possível).Movimentação adequada das pernas e dos pés.Mudanças frequentes de posição, etc.Em alguns casos é necessário colocar uma prótese de uma liga de titânio em substituição à cabeça do fêmur.Em crianças, se não ocorre deslocamento, a fratura do colo do fêmur pode ser tratada por redução fechada e engessamento, mas se há luxação deve-se preferir a fixação interna, com cirurgia.

3.TRATAMENTO DEFINITIVO - ESCOLHA DO MÉTODO

No caso de fraturas expostas, a fixação interna deve ser evitada, a menos que lesões associadas indiquem o contrário. No caso de fraturas fechadas há mais de uma opção: o tratamento não cirúrgico é seguro mas cansativo; o tratamento cirúrgico é rápido e conveniente mas não é isento de riscos.

A desvantagem principal do tratamento não cirúrgico é o longo período de tempo gasto no leito. Com o suporte funcional isto pode ser consideravelmente reduzido; na verdade, para fraturas da metade inferior do fêmur este é o método a ser escolhido, pois fornece as melhores condições: segurança, confiabilidade e um período relativamente curto de hospitalização (Thomas e Meggitt, 1981). Entretanto, este método não é confiável para fraturas da metade superior do fêmur -o único grupo no qual a fixação interna é comparativamente fácil e segura. Além disto, desde que haja conhecimento e meios adequados, a fixação interna pode (alguns dizem que "deve") ser usada para fraturas transversas da metade proximal do osso, especialmente se a redução fechada for difícil de ser mantida, o tratamento for impraticável porque a tíbia do mesmo lado está também fraturada ou porque o paciente é idoso e frágil, ou a fratura deve-se a uma metástase tumoral.

O tratamento fechado é preferível se as condições não forem as ideais ou se a fratura for na metade inferior do osso. A redução (normalmente feita por manipulação sob anestesia) é mantida por tração contínua. Entretanto -e aqui vem a segunda controvérsia -será que a imobilização é também necessária? Em crianças é claro que ela não é necessária. Em adultos a imobilização é normalmente empregada -tanto a tradicional imobilização de Thomas, com tração fixa, quanto a imobilização com algumas modificações que permitem a flexão do joelho (já que rigidez prolongada do joelho é uma sequela frequente). Perkins, entretanto, mostrou que, mesmo em

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