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Como A Afetividade Pode Contribuir Para O Desenvolvimento Do Aluno

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Por:   •  8/10/2014  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  891 Visualizações

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Como a afetividade pode contribuir para o desenvolvimento do aluno em sala de aula.

Com base nas idéias de Henri Wallon sobre a afetividade e sua relação direta com a aprendizagem foi possível observar e entender como a afetividade pode influenciar no comportamento do aluno em sala de aula. Nesse sentido, sua teoria do desenvolvimento cognitivo é centrada na psicogênese da pessoa completa. Seu modelo de análise foi reconstruído a partir do pensar do desenvolvimento humano e estudado por meio do desenvolvimento psíquico infantil. Como o desenvolvimento da criança aparece descontínuo, marcado por contradições e conflitos, resultado da maturação e das condições ambientais, ele provoca alterações qualitativas no seu comportamento em geral.

OBJETIVO GERAL:

Compreender como a afetividade contribui para o desenvolvimento humano do aluno.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

1. Descrever e analisar os estágios do desenvolvimento humano com predominância afetiva e cognitiva.

2. Entender que o sujeito passa cronologicamente por processos psíquicos.

3. Compreender que a afetividade facilita o convívio em sala de aula e favorece o aprendizado do aluno.

JUSTIFICATIVA:

Através dos estudos realizados foi possível observar, entender e esclarecer dúvidas. Contudo as contribuições de Wallon emergem para revelar como a afetividade contribui para o desenvolvimento humano da criança. Grandes estudiosos, como Jean Piaget (1896-1980) e Lev Vygotsky (1896-1934), já atribuíam importância à afetividade no processo evolutivo, mas foi o educador francês Henri Wallon (1879-1962) que se aprofundou na questão. Ao estudar a criança, ele não coloca a inteligência como o principal componente do desenvolvimento, mas defende que a vida psíquica é formada por três dimensões - motora afetiva e cognitiva -, que coexistem e atuam de forma integrada. Wallon defende que o processo de evolução depende tanto da capacidade biológica do sujeito quanto do ambiente, que o afeta de alguma forma. Ele nasce com um equipamento orgânico, que lhe dá determinados recursos, mas é o meio que vai permitir que essas potencialidades se desenvolvam. Assim como Piaget, Wallon divide o desenvolvimento em etapas, que para ele são cinco: impulsivo-emocional; sensório-motor e projetivo; personalismo; categorial; e predominância funcional . Ao longo desse processo, a afetividade e a inteligência se alternam. No primeiro ano de vida, a função que predomina é a afetividade. O bebê a usa para se expressar e interagir com as pessoas, que reagem a essas manifestações e intermediam a relação dele com o ambiente. Depois, na etapa sensório-motora e projetiva, a inteligência prepondera. É o momento em que a criança começa a andar, falar e manipular objetos e está voltada para o exterior, ou seja, para o conhecimento. Essas mudanças não significam, no entanto, que uma das funções desaparece. Como explica Izabel Galvão no livro Henri Wallon: Uma Concepção Dialética do Desenvolvimento Infantil, "apesar de alternarem a dominância, afetividade e cognição não são funções exteriores uma à outra. Ao reaparecer como atividade predominante,

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