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Como ficar no poder

Tese: Como ficar no poder. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/3/2014  •  Tese  •  1.999 Palavras (8 Páginas)  •  299 Visualizações

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Tema: Como se manter no poder

Esse tema foi escolhido pelo fato que para permanecer no poder, o líder deve estar disposto a desrespeitar qualquer consideração moral, e recorrer a força e ao poder sempre que for necessário. Segundo o livro,o governante deve mentir e trapacear quando necessário do que agir de acordo com suas promessas, se estas forem resultar em consequências adversas para a sua administração e seus interesses. Da mesma forma que Maquiavel acreditava que os líderes deveriam ser falsos quando preciso, ele os aconselhava a ficarem atentos em relação às promessas de outros. Porque eles também podem estar mentindo caso seja de interesse deles.

O PRÍNCIPE, DE NICOLAU MAQUIAVEL

Livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição foi publicada postumamente, em 1532. O escritor é considerado e reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de ter escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Trata-se de um dos trabalhos políticos mais fundamentais elaborados pelo pensamento humano, e que tem papel crucial na construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos, muito utilizado por ditadores e governantes em geral.

INTRODUÇÃO:

A obra O PRÍNCIPE, de Maquiavel, foi um marco decisivo para a modernidade e se opõe diretamente a intervenção da igreja no Estado e também daquelas tradições Socráticas e seus sucessores. Esse livro é o manual para os governantes que surgirão desde então, tornando-se o pai de todos os aventureiros políticos e a bíblia daqueles que construíram os partidos de vanguarda. Maquiavel conseguiu transformar todos os vícios e canalhices da política nas virtudes por excelência dos governantes. Este é um livro de interpretação individual para todos os tipos de pessoas e principalmente um risco quando psicopatas políticos “tiranos”, colocam em prática os ensinamentos citados no livro.

Nossa equipe de trabalho tentou trazer para a realidade atual, dentro do regime político que vivemos, o que entendemos a partir da leitura do livro e as discrepâncias encontradas na atualidades. Então selecionamos alguns capítulos do livro para tal analises, vejamos:

O PRINCIPADO CIVIL

O príncipe que se torna governante da sua pátria, não por meio de crimes ou de outra intolerável violência, mas com ajuda dos seus compatriotas denomina-se: principado civil. Para alguém chegar ao governo ou principado civil não precisa de exclusivamente ter virtude ou exclusivamente fortuna, mas, antes, uma astúcia afortunada. Pois bem, a ajuda nesse caso é prestada pelo povo ou pelos próceres locais. Aparece-se dessa maneira duas variáveis da chegada ao poder; Quando chega-se com auxílio dos magnatas e os que chegam com o favor popular. Diferindo-se de:

I. Auxílio dos magnatas - Conserva-se no poder com maior dificuldade do que quem chega com auxílio do vulgo, porque no seu cargo está rodeado de muitos que se julgam da sua iguala, e aos quais, por isso, não pode manejar a sua vontade.

II. Auxílio do povos - Aquele que chega ao poder com apoio popular não encontra em torno de si ninguém ou quase ninguém que não esteja disposto a obedecer-lhe.

“Aquele que alcança o principado com o apoio dos poderosos conserva-se mais dificilmente do que aquele que é eleito pelo povo”

O desafio do príncipe é manter o equilíbrio do Estado diante dos desejos de diferentes atores, que encenam a realidade social e política. Assim, o conflito entre os grandes e o povo, ou seja, entre os grupos sociais, constitui na essência política de Maquiavel. Este defende as divisões sociais como de grande importância, a fim de que o povo se sinta sempre em conflitos sociais,

Percebendo a necessidade do Estado, em um processo de dependência contínua. Esse fato nos remete a grande parte da população marginalizada, onde alguns oprimidos percebem-se enquanto sujeitos de liberdade plena, enquanto o governo não legitima os desejos das organizações populares, em busca de igualdade de direitos.

Refletindo sobre isso, também se faz necessário, destacar a necessidade de se agradar tanto ao povo, quanto aos nobres, como já foi dito anteriormente no assunto dos principados, porque conspirações podem surgir de qualquer um dos lados.

Os casos se tornam mais graves quando é comprovada a participação de governantes em esquemas de corrupção, onde a opinião pública se volta contra esses atos e pedem que os mesmos saiam do poder. No Brasil, percebe-se, que os presidentes da República quando perdem o apoio popular passam a enfraquecerem, como exemplo pode ser citado o caso de Fernando Collor de Mello, que perdeu o poder devido à pressão da população brasileira, sofrendo o Impeachment, e a queda de poder.

Vale destacar, que a análise partida de Maquiavel que um príncipe tem que deixar o povo sempre dependente do Estado, e é uma tendência de muitos governos a fim de conter a crítica da população, criando certos projetos sociais, por muitos chamados de medidas assistencialistas. Assim, as populações se mantêm na dependência do Estado. Dessa forma fica mais fácil a reeleição, ou seja, manter-se no poder, pois essas medidas visam o controle dos anseios dos menos favorecidos economicamente.

Essa ideologia que Maquiavel revela, através de sua análise dos governantes, ainda é utilizada por muitos políticos para a chegada ao poder, e permanência nele, além de mostrar a percepção, de como o governante deve agir diante do povo, a fim de tê-lo a seu lado, sem conflitos, sempre atento a não deixar o povo perceber enquanto sujeitos oprimidos.

O QUE COMPETE A UM PRÍNCIPE ACERCA DA MILÍCIA

Nicolau Maquiavel demonstra através desta afirmação uns dos pensamentos mais vultosos de um príncipe. Além de prezar pela disciplina o príncipe tem a incumbência de manter a ordem de seu povo através de leis, sendo este um compromisso fundamental de quem governa, evitando a rejeição e consequentemente a perca do Estado.

Contextualizando o pensamento escrito por Maquiavel, pode-se apresentar a situação de alguns governos que nos dias de hoje enfrentam problemas com as milícias. Esse é o caso da Colômbia que desde 1964 vem enfrentando uma guerra civil com um grupo denominado FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que é uma organização considerada por alguns países como terrorista, assim como o Sendero Luminoso, organização parceira das FARC que atua no Peru.

Nem todas as milícias são formadas por

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