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Competencias Profissionais

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Por:   •  26/3/2015  •  2.629 Palavras (11 Páginas)  •  318 Visualizações

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CENTRO DE AVALIAÇÃO, PLANEJAMENTO E EDUCAÇÃO DO MARANHÃO

ENSINO APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA E LINGUÍSTICA

ALCELY RODRIGUES

KELYANY SOUZA

MAGDA VERÔNICA

MARY CRISTINA

PRISCILA BASTOS

RESENHA DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR/ ANTONIO CARLOS GIL: QUEM É O ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO

São luís

2015

COMO É O ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO

A resenha proposta é de um capítulo do livro Didática do ensino superior de Carlos Antônio Gil publicado em São Paulo, pela editora Atlas no ano de 2012.

Antônio Carlos Gil, além de escritor é um pesquisador que atua na área da sociologia e da educação. Tornou-se mestre e doutor em Ciências Sociais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, além de ser doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. Sua paixão pela educação renderam-lhe grandes publicações, tais como: Como elaborar projetos de pesquisa, Didática do ensino superior, Metodologia do ensino superior e Estudos de caso.

O capítulo resenhado tem como título “Quem é o estudante universitário” e apresenta subtópicos distribuídos em 17 (dezessete) laudas.

No referido capítulo, o aluno, assim como o professor, constitui um dos polos do processo de ensino-aprendizagem, ou seja, não se pode desconsiderar o papel do corpo discente na estrutura educacional.

Com relação a isso, Gil (2012) relata, na parte introdutória do capítulo, que a preocupação com o corpo discente, no Brasil, é recente na História da Educação e tem como embasamento a estratificação social, a qual não havia a mistura entre as classes e, até mesmo, entre os gêneros, classificando a Educação brasileira como homogênea. Tal classificação parecia justa, pois anunciava um atendimento igualitário a todos os alunos. Todavia, houve o processo de democratização (ou de massificação, como o autor complementa) e o que era homogêneo tornou-se heterogêneo, pois o alunado passou a ser composto por pessoas de outras classes sociais com culturas, competências e conhecimentos diferentes.

A mudança do processo homogêneo para o heterogêneo na educação, através da democratização, resultou na busca por um corpo docente que não estivesse preso ao convencionalismo tradicional.

Nos subtópicos elencados pelo autor é apresentado um estudo acerca das características do estudante do Ensino superior e proporcionam, ao leitor, objetivos como: reconhecer a importância das diferenças individuais nas características dos estudantes, classificar os estudantes segundo suas características psicossociais, reconhecer a importância da diversidade na condução do processo ensino-aprendizagem, reconhecer estudantes problemáticos e diagnosticar características dos estudantes.

Para o primeiro objetivo, observa-se, previamente, como o alunado universitário é composto por pessoas diferentes em vários aspectos, e muitas dessas variações são relevantes para o ensino, visto que podem redefinir, não só a metodologia, como também os conteúdos programáticos da disciplina regida pelo docente universitário.

Contudo, não são todos os docentes que estão atentos a essas diferenças e dispostos a buscar novos meios que visem à adaptação do aluno ao novo universo, o que chega a ser uma tolice, pois, mesmo sendo um trabalho criterioso, o professor passaria a dispor de informações capazes de auxiliá-lo no trabalho pedagógico.

E, como o autor mesmo afirma, algumas instituições não se preocupam com tal realidade, deixando tudo a cargo do professor, o que pode ser uma das possíveis justificativas para o descaso deste em trabalhar de acordo com as diferenças de seu alunado.

Diversas leis, convencionalizadas, decretam que os seres humanos são iguais perante a elas, contudo, tem-se com a Psicologia, como aborda Gil (2012), o estudo do comportamento humano e nela apresentam-se leis que trabalham as variações comportamentais, pois cada ser humano possui diferenças individuais entre si. Tais divergências são investigadas, analisadas e trabalhadas pela Psicologia Diferencial que, como aponta o mesmo autor, foi definida por Francis Galton (1822-1911) e tem como objetivo o estudo das diversidades físicas, intelectuais e de personalidade entre as pessoas.

Mesmo com todos os questionamentos, dentro da Psicologia Diferencial, as diferenças individuais apresentam-se por dois motivos: variáveis inatas (desde o nascimento) e variáveis adquiridas (por meio de experiências).

A Psicologia Diferencial tem semelhança à curva de Gauss ou da distribuição normal desenvolvida no século XIX. Nela, o professor, para antecipar os traços e o comportamento de seus alunos, do ponto de vista pedagógico, apresenta, numa distribuição normal, as características do corpo discente como: prontidão para o aprendizado, o raciocínio, etc., constituindo-se num importante auxílio para a avaliação e a adequação dos procedimentos pedagógicos. Contudo, nem todas as características dos alunos distribuem-se como a curva de Gauss.

Com base no parágrafo acima, faz-se importante evidenciar que o docente precisa ter um olhar cuidadoso no que se refere ao seu alunado, pois em uma sala de aula existem diversos alunos com diversas personalidades, competências e conhecimentos em um grau de desenvolvimento variável. O professor precisar estar ciente das diferenças existentes no corpo discente e, a partir delas, conduzir o processo pedagógico.

COMO CLASSIFICAR OS ESTUDANTES

Os estudantes não pertencem a uma classe homogênea. Sendo assim, os professores possuem uma grande preocupação quanto à classificação dos mesmos. Isso porque, esperam, através de alguma classificação, encontrar formas para facilitar o processo de ensino aprendizagem. Acerca disso, em 1960, foram desenvolvidas na Europa e nos EUA, pesquisas empíricas, que colaboraram para a classificação de vários tipos de estudantes universitários. Contudo, cada tipologia foi elaborada com base em um contexto cultural específico e circunscrita temporalmente. Dentre essas tipologias, encontramos as apresentadas

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