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Competencias Serviço Social

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Por:   •  15/12/2014  •  4.309 Palavras (18 Páginas)  •  170 Visualizações

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Anhanguera

POLO DE FORTALEZA CENTRO.

SERVIÇO SOCIAIS.

ALUNOS:

Ana Cecília Sabóia R.A: 288212

Célia Regia Sabóia R.A 2 90622

Maria Lúcia Trévia Magalhães R.A 334757

Mirtes de Sousa Melo R.A 289602

Ana Karyne A. Araujo R.A 347446

Maria do Socorro dos Santos Vieira R.A 288086

Indice.

Introdução................................................................................1

Produção de relatório..............................................................2

Principais aspectos da lei 8662...............................................3

Texto enumerativo....................................................................4

Conclusão.................................................................................5

Bibliografia...............................................................................6

Introdução

O presente trabalho vem mostrar de forma crítica o processo histórico das transformações societárias e seus rebatimentos para o Serviço Social a partir da reestruturação produtiva. Com base nos levantamento bibliográfico e fundamentado na Teoria Crítica, aponta as esferas sociais como espaços sócio institucionais de intervenções. Nesses desafios e transformações que apresentam as demandas historicamente determinadas pelas relações sociais de produção capitalista, e que no encontro com a realidade produtiva e reprodutiva da desigualdade, apresentam as respostas do Serviço Social.

As transformações ocorridas na sociedade, principalmente na economia e na expansão comercial, denominada globalização, provocadas pelas mudanças no sistema de produção industrial entre as décadas de 1970 e 1980, a qual foi denominada de reestruturação produtiva, com a introdução da acumulação flexível e do toyotismo, conseqüentemente o fim do modo fordista-keynesiano. E nesse contexto sua maior referência, a expansão do neoliberalismo.

Frutos dessas mudanças estão às inflexões no mundo do trabalho, tais como: precarização do trabalho, a desproletarização e a subproletarização, a horizontalização, o desemprego estrutural, e com isso outras sequelas da questão social, pois segundo Marilda Vilela Iamamoto, o trabalho está no centro da questão social.

Este cenário que se engendra na sociedade provoca uma reorganização nas relações de trabalho. Aqui discutindo especificamente o Brasil, temos que não houve o modelo keynesiano e sua política de pleno emprego e de políticas sociais, mas houve sim uma transformação do sistema fordista para o toyotista, que provocou mudanças. Referente às políticas sociais, no Brasil, temos que na década de 1980 promulga-se a Constituição Federal e a partir daí outras políticas foram criadas para segmentos populacionais e ou setores da sociedade.

Neste contexto, temos a expansão do neoliberalismo, da americanização da economia nacional (exemplo está na privatização de empresas públicas), e a perda de conquistas tanto no âmbito político como social, e ainda enfraquecimento da representatividade política - os sindicatos.

Assim, todas as mudanças no país provocaram uma regulação nas relações do trabalho, entre as profissões inseridas na divisão sociotécnica do trabalho que passaram por esta inflexão está o Serviço Social. Segundo Iamamoto (1999, p. 119) "as condições e relações de trabalho do assistente social sofrem impactos diretos das transformações operadas nas esferas privada e estatal, que alteraram as relações entre o Estado e a sociedade". Deste contexto destaca-se o Serviço Social nas esferas socioinstitucionais.

A partir do recorte histórico citado na introdução exige-se dos profissionais desvelarem as mudanças que ocorreram para o Serviço Social nos espaços de atuação e ainda na criação de novos espaços; como também as respostas às demandas apresentadas pela profissão.

A emergência histórica da institucionalização do Serviço Social, nas empresas capitalistas, relaciona-se com o nível de eficiência, racionalidade e produtividade exigido pelo processo de modernização do capital. O desenvolvimento das forças produtivas e as prementes necessidades de controle sobre a força de trabalho estabeleceram práticas profissionais capazes de exercer funções de apoio à administração do trabalho, atuando na contenção dos conflitos e na promoção da integração dos trabalhadores às exigências do processo produtivo (CESAR, 1999, p. 169).

De acordo com a citação acima, temos que o Serviço Social foi inserido dentro das instituições para conter os conflitos sociais emanados da classe trabalhadora. Conflitos esses que apresentaram à sociedade industrial a questão social. No contexto histórico da profissão, juntamente com a expansão industrial, houve a necessidade destes profissionais atuarem com os trabalhadores e suas famílias na coerção social e ideocultural, na manutenção da ordem e da moral.

Com a mudança inserida nas relações comerciais e industriais, há uma alteração no formato das relações interpessoais, ou seja, uma nova leitura e determinação para a força de trabalho e as profissões inseridas na divisão social e técnica de trabalho. Neste momento, o Serviço Social, década de 1970/1980, é acionado pelo mundo empresarial para realizar ações técnico-político, vinculadas à reprodução material de trabalho, na intermediação entre trabalhadores e capitalistas, com intuito de aumentar a produtividade e a organização interna nas empresas.

No espaço empresarial, o Serviço Social foi mobilizado para detectar e atenuar as tensões provenientes da intensificação do processo de exploração da força de trabalho e do movimento de resistência dos trabalhadores. O profissional assumiu a execução de serviços sociais, pautado numa ação educativa e integrativa, visando

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