Competência da Idade Média

No fim da Idade Média, a expressão competência era associada essencialmente a linguagem jurídica. Dizia respeito à faculdade, atribuída a alguém ou a alguma instituição, de apreciar e julgar certas questões.

Por extensão, o conceito de competência veio a designar o reconhecimento social sobre a capacidade de alguém de pronunciar-se em relação a determinado assunto, e , mais tarde, passou a ser utilizado para qualificar o individuo capaz de realizar determinado trabalho.

Não é recente a preocupação das organizações em relação aos indivíduos capacitados para o desempenho eficiente.

Existem autores que definem competência não apenas como um conjunto de qualificações que o individuo detém. Para eles, é necessário também colocar em pratica o que se sabe.

Durand (1998) construiu um conceito de competência baseado em três dimensões – conhecimentos, habilidades e atitudes, levando em conta nao apenas questões técnicas mas também a cognição e as atitudes relacionadas ao trabalho.

É possível classificar como humanas – aquelas que estão relacionadas ao individuo ou à equipe de trabalho, ou organizacionais aquelas que dizem a respeito à organização como um todo.

A gestão por competências tem sido uma alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas organizações. Propõe-se a orientar, planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização, as competências necessárias à consecução de seus objetivos. Uma das principais etapas desse processo constitui o denominado mapeamento de competências.

A gestão de competências deve ser vista como um processo circular, tendo em si diversos níveis de organização, desde o corporativo ate o individual, passando pelo divisional e o grupal.