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Componentes chave da argumentação

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Por:   •  4/4/2014  •  Artigo  •  1.207 Palavras (5 Páginas)  •  344 Visualizações

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Motivações[editar | editar código-fonte]

Desde a antiguidade, a argumentação tem sido objeto de interesse de todas as áreas em que se prática a arte de falar e escrever de forma persuasiva. Nos dias de hoje, o estudo da argumentação tem recebido atenção devido a grande influência que os meios de comunicação tem sobre a sociedade. Esta influência se manifesta na abordagem de estratégias argumentativas para convencer o público sobre certos valores e idéias. Exemplos disso são os discursos argumentativos relacionados com a publicidade e com o pensamento político. Assim então, a principal motivação do estudo da argumentação (por parte dos argumentadores) consiste em descobrir se o argumento apresentado é verossímil, ou seja, se o objeto da argumentação está disposto a aceita-la.

Componentes chave da argumentação[editar | editar código-fonte]

Entender e identificar argumentos, estando eles explícitos ou implícitos, e os objetivos dos participantes nos diferentes tipos de diálogos.

Identificar as premissas de que as conclusões são derivadas.

Estabelecer o "ônus da prova" – determinar quem fez a afirmação inicial e, portanto, quem é o responsável por prover evidencias que tornam a sua posição digna de aceitação.

Para o responsável pelo "ônus da prova", o advogado, para combinar evidências de sua posição a fim de convencer ou forçar a aceitação do oponente. O método pelo qual isso é isto é feito é produzir um argumento válido, sólido e convincente, desprovido de fraquezas e não facilmente atacado.

Em um debate, o cumprimento do ônus da prova cria um ônus da tréplica. O sujeito deve tentar identificar falhas no raciocínio no argumento do oponente, para atacar as razões/premissas do argumento, para fornecer contra exemplos se possível, para identificar alguma falácia, e para mostrar por que uma conclusão não pode ser derivada das razões apresentadas pelo seu argumento.

Estrutura interna dos argumentos Normalmente um argumento possui uma estrutura interna, compreendendo o seguinte

conjunto de pressupostos ou premissas

um método de raciocínio ou dedução e

uma conclusão ou ponto.

Um argumento deve ter pelo menos duas premissas e uma conclusão. Frequentemente a lógica clássica é usada como o método de raciocínio em que a conclusão é inferida logicamente dos pressupostos. Um desafio é que se um conjunto de pressupostos é inconsistente, então nada pode ser inferido logicamente da inconsistência. Por isso é comum exigir que o conjunto de pressupostos apresentado seja consistente. É também uma boa prática exigir que o conjunto de pressupostos ser o minimo possível, com relação ao conjunto de inclusão, necessário para inferir o consequente. Tais argumentos são chamados argumentos MINCON, abreviação para mínimo consistente. Esse tipo de argumentação tem sido aplicada para os campos do direito e da medicina. Uma segunda escola de argumentação investiga argumentos abstratos, onde o argumento em si é considerado um termo primitivo, por isso nenhuma parte da estrutura interna dos argumentos é levada em conta. Na sua forma mais comum, a argumentação envolve um indivíduo e um interlocutor ou um oponente engajado em um dialogo, cada um defendendo diferentes posições e tentando convencer o outro. Outros tipos de diálogos em além do convencimento são a erística, busca de informações, investigação, negociação, deliberação e o método dialético (Douglas Walton). O método dialético ficou famoso por causa de Platão em suas histórias sobre Sócrates questionando criticamente vários personagens, entre eles figuras históricas.

Argumentação e os fundamentos do conhecimento[editar | editar código-fonte]

A teoria da argumentação teve suas origens na teoria do conhecimento (epistemologia), pertencente ao campo da filosofia, que demandou a procura de bases para as configurações (lógica, leis que regem o abstrato) e os materiais (física, leis que regem o concreto) de um sistema universal de conhecimento. Mas estudiosos do argumento rejeitaram gradualmente a filosofia sistemática de Aristóteles e o idealismo de Platão e Kant. Eles questionaram e descartaram totalmente a ideia de que as premissas dos argumentos recebem sua solidez do sistema filosófico formal. O seu campo assim foi expandido.1 O primeiro ensaio de Karl R. Wallace, "A Substância da Retórica: Boas Razões" no Quarterly Journal of Speech 44 (1963), levou muitos estudiosos a estudar a "argumentação de mercado" – os argumentos comuns das pessoas comuns. O primeiro ensaio da argumentação de mercado foi feito por Ray Lynn Anderson e David C. Mortensen, "Lógica e Argumentação de Mercado" no Quarterly Journal of Speech 53 (1967): 143-150.2 3 Essa linha de pensamento levou a uma aliança natural com os desenvolvimentos mais recentes na sociologia do conhecimento.4 Alguns estudiosos obtiveram conexões

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