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Construção Civil Sustentável.

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Por:   •  4/6/2014  •  1.204 Palavras (5 Páginas)  •  237 Visualizações

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Construção Civil Sustentável.

A palavra "sustentabilidade" é, sem dúvida, uma das mais faladas e comentadas neste novo milênio e, não por acaso, esse conceito tem invadido as mais diversas áreas do conhecimento e setores da economia. Na construção civil, a partir da utilização de novos materiais que gerem o menor impacto possível ao meio ambiente e contribuam para o conforto térmico ou a redução do consumo de energia, não é diferente, e há inúmeros exemplos de novos materiais e tecnologias com essa finalidade.

Segundo o Prof. Vanderley M. John, do Depto. De Engenharia Civil da USP, a Construção Civil consome cerca de 70% dos recursos naturais extraídos da terra, sendo uma das atividades menos sustentáveis do planeta.

Para compreender esse conceito é necessário conhecer as relações estabelecidas em um ecossistema segundo os chamados principais ecológico. A sustentabilidade significa a capacidade de um ecossistema natural se manter ao longo do tempo. É uma propriedade que emerge a partir da complexa interação de diversos seres vivos entre si e com o ar, solo, água e energia. A cidade é considerada um ecossistema incompleto e caracterizada por elementos que se relaciona e evoluem conjuntamente ao longo do tempo. Consumindo enormes quantidades de matérias primas e energia dos demais ecossistemas naturais. Toda edificação de uma cidade faz parte de uma idéia, de um contexto, de uma história. Todo produto usado na sua construção tem um ciclo de vida especifico, relacionado a outros. Uma edificação nunca está só. Ela está impactando e sendo impactada pelo ambiente social, cultural, econômico, interagindo com as forças da natureza. Sendo assim, não é possível que uma construção, sozinha, seja sustentável.

Construção civil se prepara para a sustentabilidade

Rumo a práticas menos impactantes ao meio ambiente, um número crescente de governantes e empresários do setor da construção civil está enxergando com mais clareza a necessidade e o grande potencial das mudanças nos modelos de concepção, design, uso e funcionamento de edificações.

O impacto do setor vem fazendo soar um sinal de alerta: cerca de 40% das emissões de CO2 no mundo são causadas por edifícios. No Brasil, as construções consomem 44% da energia gasta no país, sendo que 22% acontece em uso residencial, 14% em comercial e 8% em prédios públicos.

Apesar desse péssimo rastro que a construção civil deixa no meio ambiente, a “luz no fim do túnel” para minimizar os danos ambientais está justamente no desafio de empregar sustentabilidade nas edificações. Com isso, todos os atores saem ganhando, seja o setor produtivo, governo ou cidadão. “Ao incentivar a sustentabilidade nas construções, pode-se ter uma economia de 40% de água e 30% de eletricidade, ao se investir de 3 a 5% do valor do imóvel em tecnologias ambientalmente saudáveis”, defende Marcelo Takaoka, presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS).

Vale destacar também que um estudo do Banco Mundial, publicado em 2008, mostra que o aumento da eficiência energética nas construções existentes pode reduzir o consumo atual de energia em 25% ou mais em países emergentes como Brasil, Índia e China, economizando centenas de milhões de dólares e evitando a emissão de milhões de toneladas de gases efeito estufa.

No Brasil, em direção a esse novo modelo de construção, vem ocorrendo, ainda a passos lentos, uma movimentação por parte do setor produtivo e do governo. Diversos eventos estão sendo realizados para discutir as bases da construção sustentável e suas implicações e alguns governos locais já possuem programas, legislação e acordos para esse fim.

No que se refere ao Governo Federal, a primeira iniciativa de porte foi lançada apenas em abril de 2009, com a criação do programa Minha Casa, Minha Vida, destinando R$ 34 bilhões para a construção de um milhão de residências. Com o programa veio o anúncio de que estratégias de construções sustentáveis seriam aplicadas à iniciativa. Contudo, apenas o uso de madeira legal é compulsório, sendo que a instalação de painéis solares para aquecimento de água será apenas estimulada.

Pronto pra começar.

Marcelo Takaoka afirma que boa parte da tecnologia necessária para que o setor da construção civil no país adapte e mitigue as mudanças climáticas já existe. O que falta é disseminação de conhecimento e informação, tanto para o publico consumidor, quanto para as incorporadoras, construtoras e administradoras prediais. “Aqui no Brasil, o setor está se mobilizando aos poucos, mas esse movimento é exponencial e a freqüência de eventos para discutir essa temática está aumentando em todo o país – já está entendido que é preciso agir”. Takaoka aposta ainda que em menos

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