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Construção Histórica Da Educação Integral

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Por:   •  24/10/2014  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  250 Visualizações

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Autora: Antonia Francilene de Araújo Silva

Construção Histórica da Educação Integral

Nos últimos anos a Educação Integral se tornou foco prioritário em questões de debates e diálogos principalmente quando se trata de políticas publicas, mobilizando vários grupos sociais, isso tudo com o intuito de alavancar as conquistas educacionais.

Aparentemente a educação integral é algo novo, onde muito se entende como a melhor forma de corrigir os problemas atuais que a educação brasileira vem enfrentando, garantir a permanência dos alunos na escola, criando novos espaços de aprendizagem e formando o sujeito em suas várias dimensões, mais esta articulação não é tão nova assim. A estrutura para o desenvolvimento da educação integral vem se manipulando desde a Constituição Federal (1988), que fortaleceu a percepção da educação como um direito social fundamental e estabeleceu uma ampla rede de proteção à criança e ao adolescente, regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. A seguir, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB indicou o aumento progressivo da jornada escolar para 7 horas diárias como horizonte da política pública educacional; e o Plano Nacional da Educação –PNE a ampliação da jornada escolar como um avanço significativo para diminuir as desigualdades sociais e ampliar democraticamente as oportunidades de aprendizagem. Isso significa que este assunto já vem sendo destaque de conversação há bastante tempo, mais aparentemente somente no início do século vem tomando força.

Ao longo de todo esse processo a partir do século XX a educação brasileira passou por alguns movimentos que deram destaque a educação integral, vejamos:

O Movimento Anarquista- A teoria da educação anarquista certamente tem em seu fundamento a extinção do autoritarismo. Ou seja, educar para a liberdade individual e coletiva, contrariando em toda sua totalidade a educação tradicional, formada de práticas voltadas a amestração.

O Movimento Integralista- Na década de 1930, novos grupos políticos se organizaram no Brasil tendo em vista a derrocada do regime das oligarquias e a oficialização do primeiro mandato de Getúlio Vargas. O fim da hegemonia dos grandes proprietários de terra impunha um processo de rearranjo das forças políticas nacionais. Foi nesse contexto que o integralismo, representado pela Ação Integralista Brasileira, apareceu como uma das mais novas tendências a figurar nesse período. Entre outros pontos, os integralistas faziam séria oposição aos movimentos políticos de esquerda e condenavam o capitalismo financeiro.

O Movimento escola Nova- O movimento educacional denominado Escola Nova surgiu no início do século, em conseqüência da democratização e universalização do ensino, assim como do desenvolvimento das ciências auxiliares.

Em sua fundamentação dois pontos se fazem ressaltar: a preparação do homem para a indagação e resolução de seus problemas e uma nova visão de como a criança aprende-agindo, experimentando e vivenciando.

Um dos princípios fundamentais é a visão da criança como ser diferente do adulto, surgindo daí a compreensão das possibilidades e interesses diferentes de cada faixa etária, assim como da importância da atividade da criança, como meio básico da aprendizagem. A Escola Nova busca atingir seus objetivos educacionais utilizando recursos que refletem o momento pedagógico atual, mas incorporar a eles as contribuições que se mostravam válidas no tempo.

Procura dar condições para que o conhecimento se desenvolva através de situações reais e concretas, e que a curiosidade se amplie pela oportunidade de estar com o objeto de estudo, de observá-lo, compará-lo e utilizá-lo criativamente.

As Idéias de Anísio Teixeira- Nascido em 12 de julho de 1900, na Bahia, Anísio Teixeira foi um dos signatários do Manifesto da Escola Nova, divulgado em 1932, que defendia a universalização da escola pública, gratuita e sem vínculo com nenhuma religião. Teixeira foi pioneiro na implantação de escolas públicas de todos os níveis e propunha que a rede deveria ser de tempo integral. Defendia a municipalização do ensino e que as escolas se responsabilizassem pela promoção de cidadania e saúde.

A educação popular: contribuições de Paulo Freire- As análises de Paulo Freire sobre o desenvolvimento da educação no centro dos movimentos sociais, das diversas formas de sociabilidade e convivência dos grupos populares, na ação dos partidos políticos, nas práticas dos governos, nas distintas manifestações da cultura popular têm dado segurança à necessidade de pensar o âmbito educacional não se limita a escola.

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