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Contabilidade Aplicada

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Por:   •  16/10/2014  •  3.072 Palavras (13 Páginas)  •  211 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O sucesso das empresas não está mais associado apenas à capacidade produtiva, inovadora e participativa no mercado, pois a cada dia sua atuação é demonstrada nos campos sociais e ambientais.

O maior foco na atualidade está relacionado à imagem de uma empresa sustentável além de ser politicamente Correa, sendo uma tendência a ser perseguida por organizações que almejam ser exemplos para a sociedade como um todo, visando o crescimento e a lucratividade sem se descuidar do meio ambiente e do meio social.

Sustentabilidade Empresarial será um dos assuntos abordados neste trabalho com o conceito de ISE-BOVESPA, sua criação e suas ações.

Também demonstrará os principais benefícios da Lei da Responsabilidade Fiscal e sua contribuição para a transparência das contas públicas.

Apresentará ainda aspectos relativos do agronegócio, construção civil e terceiro setor, bem como sua expansão no Brasil e as oportunidades de trabalho que oferecem ao profissional da contabilidade.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL

2.1.1 O Que é ISE-BOVESPA?

O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) é um indicador que visa o retorno absoluto de uma carteira teórica formada por ações de empresas com notável comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial, atuando como promotor nas boas práticas no meio empresarial brasileiro. As ações são escolhidas em meio as mais comerciadas na BOVESPA, levando em conta a liquidez, e são avaliadas na carteira pela importância (valor) de mercado das ações disponíveis à transação.

O Índice funciona como uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Também amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.

Tudo o que a empresa apresenta como um dado, quer dizer, o conjunto de disposições de agente econômico que fundamentam a ilusão da universalidade, a história das categorias e conceitos utilizados por esta ciência, é, na verdade, o produto paradoxal de uma longa história coletiva que é reproduzida sem cessar nas histórias individuais as quais, apenas a análise histórica pode dar conta de explicar.

Sendo assim, o ISE é um referencial que busca apontar as melhores empresas sustentáveis, procurando recompensar as empresas com as melhores práticas servindo, deste modo, como uma ferramenta de classificação. Para que tenha reatividade, a exposição dos desempenhos necessita ter amplo alcance e abranger todos os públicos interessados

2.1.2 A Empresa Ganha Algo em Integrar Esse Tipo de índice?

A empresa ao integrar-se a ISE-BOVESPA se estabelece como um importante fator na busca de um modelo de negócio, que valorize o desenvolvimento sustentável. Tendo em suas práticas referências uma participação na sustentabilidade, e perspectiva em um ganho proporcional na reputação e compartilhamento de experiências na comunidade empresarial. Além de uma relação entre desempenho financeiro e socioambiental, que compartilha as reações de um mercado financeiro em companhias mais sustentáveis.

As empresas que integram esse índice de destacam por ações de responsabilidade social e sustentável, inspirando e tendo como missão: destacarem responsabilidade social, mesmo que em longo prazo; serem referencial no desempenho de suas ações; serem percebidas pelo mercado tendo credibilidade; serem replicáveis, estimulando boas práticas às demais empresas. Pois se tem em mente para a imagem das empresa participantes do ISE-BOVESPA, que organização com selo de qualidade pode refletir-se nas vedas e, conseqüentemente, nos resultados econômicos.

2.1.3 Empresas Que Integram Atualmente o ISE-BOVESPA

A composição do ISE é feito com as empresas melhores classificadas em termos de responsabilidade social e sustentabilidade, essa escolha é feita observando os maiores números de liquidez da BOVESPA, de concordata com critérios de triagem e disposição referendados pelo Conselho Deliberativo do Índice de Sustentabilidade Empresarial. O número máximo de empresas que podem associar-se ao índice é de 40 empresas, mas somente 37 integram atualmente o ISE-BOVESPA, são elas: AES Tietê, Banco do Brasil, BicBanco, Bradesco, Braskem, BRF, Cemig, Cesp, Copasa, Copel, CPFL, Coelce, CCR, Duratex, Eletropaulo, EDP, Even, Eletrobrás, Ecorodovias, Fibria, Gerdau, Gerdau MT, Itaú Unibanco, Itaúsa, Light, Natura, Oi, Sabesp, Santander, Suzano, SulAmerica, Telefônica, TIM, Tractbel, Ultrapar, Vale, Weg.

Todas essas empresas têm como objetivos funcionar como uma referência para o investimento socialmente responsável e atuar como indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro.

2.2 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

2.2.1 Contribuições Para a Transparência Das Contas Públicas

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), oficialmente Lei Complementar nº 101, é uma lei brasileira que tenta impor o controle dos gastos de estados e municípios, condicionado à capacidade de arrecadação de tributos desses entes políticos.

Esta lei vem mudar a história da administração pública no Brasil. Através deste instrumento legal todos os governantes passarão a obedecer a normas e limites para administrar as finanças, prestando contas sobre quanto e como gastam os recursos públicos.

O objetivo desta lei é melhorar a administração pública, através da busca de melhor qualidade da gestão fiscal e o equilíbrio das finanças públicas, além de assegurar a estabilidade e a retomada do desenvolvimento sustentável no país. O maior beneficiário desta Lei é o contribuinte/cidadão, que passa a contar com a transparência na administração e a garantia de boa aplicação das contribuições pagas.

A Lei de Responsabilidade Fiscal contribui para o exercício pleno da democracia, por obrigar os administradores públicos a decidirem seus gastos com responsabilidade e prover

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